HÁBITOS DE VIDA E PERFIL LIPÍDICO DE ESTUDANTES DE UNIVERSIDADE PÚBLICA, ITUIUTABA, MG

• Autor(a) principal: Passos Palheta, Jessyka Carla
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: das Dores Lopes, Patrícia, Borges, Ana Claudia, Silveira Martins, Dianndra, Vilarinho Melo, Janyne, Rosa, Thiago Augusto, Moreira Izidoro, Luiz Fernando, Azenha Alves de Rezende, Alexandre, Calábria, Luciana Karen
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Horizonte Científico
• Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/33353
• topic: Diabetes; Hipertensão; Obesidade; Fatores de risco; História familiar

O ingresso em uma Instituição de Ensino Superior pode ocasionar diversas mudanças, seja pelo estilo de vida moderno ou pelo cotidiano acadêmico, tornando os estudantes vulneráveis aos agentes de risco para as doenças crônicas não transmissíveis. Neste sentido, dados sociodemográficos e de hábitos de vida, bem como o perfil lipídico foram avaliados de 59 estudantes universitários recém-ingressados na Universidade Federal de Uberlândia, Ituiutaba-MG, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (CEP/UFU n° 006553/2015) a fim de analisar alguns fatores de risco para o desenvolvimento de algumas doenças crônicas não transmissíveis, principalmente. Os resultados revelaram que os estudantes ingressantes apresentavam idade de 18 a 38 anos, sendo a maioria do gênero feminino, de naturalidade de cidades diferentes de Ituiutaba-MG que se autorreferiram do grupo etnicorracial branco. Quanto aos hábitos de vida, 23,7% fazem uso do tabaco, 78% são etilistas e apenas 25,9% afirmaram praticar atividade física regularmente. Em relação ao perfil lipídico, observou-se alteração com o avançar da idade, porém a maioria dos estudantes apresentou níveis desejáveis de colesterol total, LDLc e triglicérides, com HDLc abaixo do recomendado (54,5%). Além disso, foi possível constatar que o diabetes (55,9%), a hipertensão (67,8%) e a obesidade (59,3%) são doenças que fazem parte da história familiar destes estudantes. Os dados revelam a prevalência de fatores de risco importantes na população universitária avaliada. Contudo, conhecendo o perfil dos estudantes é possível aplicar políticas de prevenção a fim de minimizar os efeitos prejudiciais das doenças alvo e melhorar a sua qualidade de vida.