ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA E PSICOLÓGICA SOBRE O SUICÍDIO NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA - MG, NO PER͍ODO DE 2004 - 2008

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araujo, Cristiana Nelise
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Romera, Maria Lúcia, Oliveira, Paulo Roberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horizonte Científico
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/11686
Resumo: O suicídio é um fenômeno complexo e representa um sério problema de saúde pública devido aos altos índices de incidência crescentes a nível mundial. A presente investigação teve como objetivo descrever, os aspectos epidemiológicos dos casos de morte por suicídio entre 2004-2008, ocorridos em Uberlândia - MG. Para a realização desta pesquisa foram utilizadas fichas de autópsia, do Posto Médico Legal de Uberlândia-MG, dos pacientes que cometeram suicídio entre os anos de 2004-2008. Foi criado um formulário epidemiológico onde constaram os seguintes itens: Gênero, Idade, Estado Civil, Profissão/Ocupação, Procedência, Bairro onde residia (localidade), Nível Socioeconômico, Forma de Suicídio, Data de falecimento e Sazonalidade. A análise dos dados coletados indicou que o perfil do suicida em Uberlândia entre 2004-2008 foi: indivíduos do sexo masculino em sua maioria (73,78%), com idade entre 25-48 anos (51,22%), predominando os solteiros (43%). Quanto à atividade a maioria era do lar (10,9%), e residiam no bairro Tibery (6,09%). O método mais utilizado para os suicídios foi o enforcamento (60,36%). Os meses de julho e agosto (21,3%) foram os mais freqüentes, sendo que os sábados e domingos apresentaram maior prevalência (39,4%). A partir da reflexão psicológica destas taxas percebe-se que elas revelam não só o aumento das mortes por suicídio. Mas que no mundo contemporâneo cada vez o espaço é menor para a expressão da dor e da falta, condições inerentes e fundamentais do humano ou da humanidade. E ocorre por sua vez a valorização do parecer, de relações impessoais e virtuais, da tecnologia e da competitividade. Para esta sociedade não basta viver a vida é preciso testar os limites da vida, muitas vezes, por meio do suicídio e/ou comportamentos autodestrutivos
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