Zoneamento agroclimático: linhas de pesquisa e caracterização teórica-conceitual / Agro-climatic zoning: Research lines and characterization theoretical and conceptual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Wollmann, Cássio Arthur
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Galvani, Emerson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Sociedade & natureza (Online)
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/17438
Resumo: Ao escolher, ou identificar-se, com determinada ciência, o pesquisador depara-se com infinidade de linhas de pesquisa, cada qual com suas metodologias, técnicas e referenciais teóricos recíprocos que lhe dão o aporte teórico-conceitual necessário ao desenvolvimento pleno da pesquisa, e consequentemente, da ciência para qual se dedica. Nesse sentido, procurou-se realizar um resgate teórico-metodológico acerca dos conceitos, linhas e pesquisas e aplicabilidades que envolvem as técnicas de zoneamento agroclimático. Inicialmente, dentro da Bioclimatologia Vegetal depara-se com diversas nomenclaturas de linhas de pesquisa, tais como Meteorologia Agrícola, Climatologia Agrícola, Agrometeorologia e Agroclimatologia. Independentemente do objeto de estudo abordado pelas linhas de pesquisa da Bioclimatologia Vegetal, há uma metodologia que é de grande uso pelos pesquisadores: o Zoneamento Agroclimático, que pode ser classificado como a delimitação da aptidão das regiões de cultivo quanto ao fator clima em escalas macroclimáticas e regionais. O Zoneamento Agrícola leva em consideração, além dos atributos climáticos, a associação de fatores como o solo (zoneamento edáfico), e o meio socioeconômico, com intuito de organizar a distribuição racional das culturas economicamente rentáveis, respeitando as características sociais e culturais de cada região, servindo, portanto, de base para o planejamento territorial do uso do solo. O Zoneamento Ecológico, ou Edafoclimático, é considerado um estudo de complementação da potencialidade natural de determinada região para dada cultura, no qual, além do clima, inserem-se no estudo os aspectos edáficos, ou pedológicos, e considerados, em geral, na mesma escala de análise do zoneamento agroclimático. Por fim, o zoneamento agrícola de risco climático, além das variáveis analisadas (clima, solo e planta), aplica-se funções matemáticas e estatísticas (frequencistas e probabilísticas) com o objetivo de quantificar o risco de perda das lavouras com base no histórico de ocorrência de eventos climáticos adversos, principalmente a seca e eventos de ocorrência de geadas em especial em latitudes médias.
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