PROTOCOLO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE SANITÁRIA E AMBIENTAL EM BALNEÁRIOS DE ÁGUAS DOCES NO BRASIL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Hygeia (Uberlândia) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/36063 |
Resumo: | A utilização das águas para a recreação consiste em um dos usos mais nobres dos recursos hídricos, dada a sua importância histórica à sociedade, bem como alternativa de lazer em meio natural. Entretanto, o monitoramento em águas doces é escasso, além apresentar uma legislação desatualizada, cuja metodologia não considera e/ou estabelece padrões para outros elementos, como riscos de natureza física e qualidade estética das águas, que possam comprometer a utilização e a qualidade da atividade recreacional de contato primário. Buscando complementar a metodologia baseada na análise de água, estabelecida pela Resolução CONAMA no 274/2000 este artigo tem por objetivo a elaboração de um protocolo de avaliação, abrangendo aspectos sanitários, estéticos e de segurança para avaliação integrada de balneários. Para a elaboração da proposta, foi realizado um levantamento de indicadores de inspeção sanitária aplicados à balneários de água doce, por meio da análise de manuais de referência, trabalhos técnicos e acadêmicos, selecionando aqueles com maior relevância e aplicabilidade para águas doces no Brasil, abrangendo aspectos de infraestrutura local, condições do entorno e área de drenagem e segurança da prática recreacional. O protocolo gerado, foi aplicado em cinco balneários da porção mineira da Estrada Real, visando testar a metodologia proposta. Deste modo, o protocolo proposto, adaptado ao contexto brasileiro, é condizente com os principais guias de gestão de balneários utilizados por agências ambientais de países com longa tradição em gestão de balneabilidade. Essa ferramenta complementar à avaliação da qualidade das águas, permite identificar fatores de risco potencias para prática recreacional, que não são detectados nos programas de monitoramento da qualidade das águas, bem como pode subsidiar e orientar o estabelecimento e/ou condução de programas de monitoramento conforme as especificidades locais. |
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PROTOCOLO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE SANITÁRIA E AMBIENTAL EM BALNEÁRIOS DE ÁGUAS DOCES NO BRASILBalneabilidadeAvaliação Sanitária e AmbientalProtocolo.A utilização das águas para a recreação consiste em um dos usos mais nobres dos recursos hídricos, dada a sua importância histórica à sociedade, bem como alternativa de lazer em meio natural. Entretanto, o monitoramento em águas doces é escasso, além apresentar uma legislação desatualizada, cuja metodologia não considera e/ou estabelece padrões para outros elementos, como riscos de natureza física e qualidade estética das águas, que possam comprometer a utilização e a qualidade da atividade recreacional de contato primário. Buscando complementar a metodologia baseada na análise de água, estabelecida pela Resolução CONAMA no 274/2000 este artigo tem por objetivo a elaboração de um protocolo de avaliação, abrangendo aspectos sanitários, estéticos e de segurança para avaliação integrada de balneários. Para a elaboração da proposta, foi realizado um levantamento de indicadores de inspeção sanitária aplicados à balneários de água doce, por meio da análise de manuais de referência, trabalhos técnicos e acadêmicos, selecionando aqueles com maior relevância e aplicabilidade para águas doces no Brasil, abrangendo aspectos de infraestrutura local, condições do entorno e área de drenagem e segurança da prática recreacional. O protocolo gerado, foi aplicado em cinco balneários da porção mineira da Estrada Real, visando testar a metodologia proposta. Deste modo, o protocolo proposto, adaptado ao contexto brasileiro, é condizente com os principais guias de gestão de balneários utilizados por agências ambientais de países com longa tradição em gestão de balneabilidade. Essa ferramenta complementar à avaliação da qualidade das águas, permite identificar fatores de risco potencias para prática recreacional, que não são detectados nos programas de monitoramento da qualidade das águas, bem como pode subsidiar e orientar o estabelecimento e/ou condução de programas de monitoramento conforme as especificidades locais. Universidade Federal de Uberlândia2017-09-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/3606310.14393/Hygeia132500Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde; v. 13 n. 25 (2017): Setembro; 1 - 171980-1726reponame:Hygeia (Uberlândia)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/36063/21023Copyright (c) 2022 Frederico Wagner de Azevedo Lopes, Carmélia Kerolly Ramos de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessAzevedo Lopes, Frederico Wagner deOliveira, Carmélia Kerolly Ramos de2022-03-06T01:20:28Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/36063Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/hygeiaPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/oaisamuel@ufu.br||flavia.santos@ufu.br1980-17261980-1726opendoar:2022-03-06T01:20:28Hygeia (Uberlândia) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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