ANÁLISE GEOGRÁFICA DA COVID-19 EM MARINGÁ/PR
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Hygeia (Uberlândia) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/54628 |
Resumo: | O presente artigo objetiva caracterizar e analisar a introdução do vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, na cidade de Maringá-PR. Maringá é a segunda maior cidade do interior do estado e, como cidade média, desempenha importantes papéis regionais. Estudos e análises preliminares indicam que a doença se dissemina no território estreitamente associada às estruturas espaciais preexistentes. Os eixos econômicos mais vigorosos, identificados pelas rodovias de maior fluxo e as cidades com destacados papeis regionais, que sediam aeroportos com voos comerciais, modulam significativamente a direção e a intensidade nos novos casos. Apesar de se tratar de uma cidade específica no interior do Paraná, no presente texto podem ser reconhecidos padrões espaciais, processos e dinâmicas que conectam e determinam diferentes territórios. Para tratar dessas questões, o texto está composto por três partes: 1) contextualização da situação geográfica de Maringá; 2) caracterização e análise dos dados de casos confirmados e notificados no período de 18/03/2020 a 30/04/2020, e; 3) Análise dos principais fatores de risco à Covid-19 na escala intraurbana. A análise permite concluir que: 1) os primeiros casos confirmados na cidade de Maringá foram importados diretamente do exterior, sem mediação de São Paulo ou Curitiba; 2) No primeiro mês, os casos estiveram fortemente concentrados nas áreas mais valorizadas, onde se situam as classes com os maiores rendimentos; 3) Após o primeiro mês, contado a partir da confirmação do primeiro caso, iniciou-se a tendência de dispersão para as áreas mais vulneráveis da cidade. Esta breve análise fornece importantes características geográficas de processos pandêmicos, sua configuração e dinâmica espacial na escala intraurbana. Além disso, contém elementos importantes para pesquisas futuras não só da Covid-19, mas de eventos de saúde de modo geral. |
id |
UFU-7_5fa7901ccc71aea133a02fa674e92b92 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/54628 |
network_acronym_str |
UFU-7 |
network_name_str |
Hygeia (Uberlândia) |
repository_id_str |
|
spelling |
ANÁLISE GEOGRÁFICA DA COVID-19 EM MARINGÁ/PRGeografiaCovid-19Espaço UrbanoMaringáBrasilO presente artigo objetiva caracterizar e analisar a introdução do vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, na cidade de Maringá-PR. Maringá é a segunda maior cidade do interior do estado e, como cidade média, desempenha importantes papéis regionais. Estudos e análises preliminares indicam que a doença se dissemina no território estreitamente associada às estruturas espaciais preexistentes. Os eixos econômicos mais vigorosos, identificados pelas rodovias de maior fluxo e as cidades com destacados papeis regionais, que sediam aeroportos com voos comerciais, modulam significativamente a direção e a intensidade nos novos casos. Apesar de se tratar de uma cidade específica no interior do Paraná, no presente texto podem ser reconhecidos padrões espaciais, processos e dinâmicas que conectam e determinam diferentes territórios. Para tratar dessas questões, o texto está composto por três partes: 1) contextualização da situação geográfica de Maringá; 2) caracterização e análise dos dados de casos confirmados e notificados no período de 18/03/2020 a 30/04/2020, e; 3) Análise dos principais fatores de risco à Covid-19 na escala intraurbana. A análise permite concluir que: 1) os primeiros casos confirmados na cidade de Maringá foram importados diretamente do exterior, sem mediação de São Paulo ou Curitiba; 2) No primeiro mês, os casos estiveram fortemente concentrados nas áreas mais valorizadas, onde se situam as classes com os maiores rendimentos; 3) Após o primeiro mês, contado a partir da confirmação do primeiro caso, iniciou-se a tendência de dispersão para as áreas mais vulneráveis da cidade. Esta breve análise fornece importantes características geográficas de processos pandêmicos, sua configuração e dinâmica espacial na escala intraurbana. Além disso, contém elementos importantes para pesquisas futuras não só da Covid-19, mas de eventos de saúde de modo geral.Universidade Federal de Uberlândia2020-06-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/5462810.14393/Hygeia0054628Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde; Edição Especial: COVID-19 (2020); 88 -1011980-1726reponame:Hygeia (Uberlândia)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/54628/29132Copyright (c) 2022 Oseias da Silva Martinuci, Udelysses Janete Veltrini Fonzar, Jair Francisco Pestana Biatto, Icaro da Costa Francisco, Ingrid Januário Augusto, Bianca Diana Gazolainfo:eu-repo/semantics/openAccessMartinuci, Oseias da SilvaJanete Veltrini Fonzar, UdelyssesFrancisco Pestana Biatto, Jairda Costa Francisco, IcaroJanuário Augusto, IngridDiana Gazola, Bianca2022-03-06T01:21:00Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/54628Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/hygeiaPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/oaisamuel@ufu.br||flavia.santos@ufu.br1980-17261980-1726opendoar:2022-03-06T01:21Hygeia (Uberlândia) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
ANÁLISE GEOGRÁFICA DA COVID-19 EM MARINGÁ/PR |
title |
ANÁLISE GEOGRÁFICA DA COVID-19 EM MARINGÁ/PR |
spellingShingle |
ANÁLISE GEOGRÁFICA DA COVID-19 EM MARINGÁ/PR Martinuci, Oseias da Silva Geografia Covid-19 Espaço Urbano Maringá Brasil |
title_short |
ANÁLISE GEOGRÁFICA DA COVID-19 EM MARINGÁ/PR |
title_full |
ANÁLISE GEOGRÁFICA DA COVID-19 EM MARINGÁ/PR |
title_fullStr |
ANÁLISE GEOGRÁFICA DA COVID-19 EM MARINGÁ/PR |
title_full_unstemmed |
ANÁLISE GEOGRÁFICA DA COVID-19 EM MARINGÁ/PR |
title_sort |
ANÁLISE GEOGRÁFICA DA COVID-19 EM MARINGÁ/PR |
author |
Martinuci, Oseias da Silva |
author_facet |
Martinuci, Oseias da Silva Janete Veltrini Fonzar, Udelysses Francisco Pestana Biatto, Jair da Costa Francisco, Icaro Januário Augusto, Ingrid Diana Gazola, Bianca |
author_role |
author |
author2 |
Janete Veltrini Fonzar, Udelysses Francisco Pestana Biatto, Jair da Costa Francisco, Icaro Januário Augusto, Ingrid Diana Gazola, Bianca |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Martinuci, Oseias da Silva Janete Veltrini Fonzar, Udelysses Francisco Pestana Biatto, Jair da Costa Francisco, Icaro Januário Augusto, Ingrid Diana Gazola, Bianca |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geografia Covid-19 Espaço Urbano Maringá Brasil |
topic |
Geografia Covid-19 Espaço Urbano Maringá Brasil |
description |
O presente artigo objetiva caracterizar e analisar a introdução do vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, na cidade de Maringá-PR. Maringá é a segunda maior cidade do interior do estado e, como cidade média, desempenha importantes papéis regionais. Estudos e análises preliminares indicam que a doença se dissemina no território estreitamente associada às estruturas espaciais preexistentes. Os eixos econômicos mais vigorosos, identificados pelas rodovias de maior fluxo e as cidades com destacados papeis regionais, que sediam aeroportos com voos comerciais, modulam significativamente a direção e a intensidade nos novos casos. Apesar de se tratar de uma cidade específica no interior do Paraná, no presente texto podem ser reconhecidos padrões espaciais, processos e dinâmicas que conectam e determinam diferentes territórios. Para tratar dessas questões, o texto está composto por três partes: 1) contextualização da situação geográfica de Maringá; 2) caracterização e análise dos dados de casos confirmados e notificados no período de 18/03/2020 a 30/04/2020, e; 3) Análise dos principais fatores de risco à Covid-19 na escala intraurbana. A análise permite concluir que: 1) os primeiros casos confirmados na cidade de Maringá foram importados diretamente do exterior, sem mediação de São Paulo ou Curitiba; 2) No primeiro mês, os casos estiveram fortemente concentrados nas áreas mais valorizadas, onde se situam as classes com os maiores rendimentos; 3) Após o primeiro mês, contado a partir da confirmação do primeiro caso, iniciou-se a tendência de dispersão para as áreas mais vulneráveis da cidade. Esta breve análise fornece importantes características geográficas de processos pandêmicos, sua configuração e dinâmica espacial na escala intraurbana. Além disso, contém elementos importantes para pesquisas futuras não só da Covid-19, mas de eventos de saúde de modo geral. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-06-18 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/54628 10.14393/Hygeia0054628 |
url |
https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/54628 |
identifier_str_mv |
10.14393/Hygeia0054628 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/54628/29132 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Uberlândia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Uberlândia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde; Edição Especial: COVID-19 (2020); 88 -101 1980-1726 reponame:Hygeia (Uberlândia) instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
instname_str |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
instacron_str |
UFU |
institution |
UFU |
reponame_str |
Hygeia (Uberlândia) |
collection |
Hygeia (Uberlândia) |
repository.name.fl_str_mv |
Hygeia (Uberlândia) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
repository.mail.fl_str_mv |
samuel@ufu.br||flavia.santos@ufu.br |
_version_ |
1799944284535783424 |