A (IN)ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM DOURADOS - MS: O CASO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO DIOCLÉCIO ARTUZI I E II
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Hygeia (Uberlândia) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/39725 |
Resumo: | Aquiescer-se com a realidade socioespacial das cidades na atualidade tem se tornado um exercício cada vez mais inverossímil, devido a banalização da pobreza e das desigualdades alentadas por políticas públicas reversas, cuja implementação visaria equiparar as desigualdades, mas resulta em profundas contradições que agudizam os processos excludentes nas cidades brasileiras. Duas das maiores preocupações da população brasileira habitante da antítese do meio urbano é o "sonho" - que na verdade é um direito - à casa própria e o acesso aos serviços de saúde. Buscando compreender as contradições das políticas públicas setoriais, habitacionais e de saúde, este artigo faz um recorte dessa realidade, ao enfocar o acesso aos serviços de saúde pública na cidade de Dourados pelos moradores dos loteamentos Dioclécio Artuzi I e II, implementados a partir do Programa Minha Casa Minha Vida, na borda urbana sul da cidade, desprovida das infraestruturas sociais e urbanas. Para tal estudo foram realizadas pesquisas bibliográficas em torno das políticas públicas brasileiras e também a aplicação de questionários em Trabalho de Campo no loteamento. Sabe- se que a situação de acesso aos serviços de saúde pública no país é complexa e enfrenta diversos desafios. Localmente, pode-se afirmar que os moradores dos loteamentos analisados não fogem dessa mesma realidade, concluindo-se a percepção de diversos caminhos para a melhora coletiva do uso de recursos públicos, da administração correta das políticas efetivadas e também a necessidade de mudança na forma de se pensar e viver a Cidade, com políticas públicas integradas e efetivas e não isoladas. |
id |
UFU-7_871c3a2925fea8629e4fddc05493b9cb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/39725 |
network_acronym_str |
UFU-7 |
network_name_str |
Hygeia (Uberlândia) |
repository_id_str |
|
spelling |
A (IN)ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM DOURADOS - MS: O CASO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO DIOCLÉCIO ARTUZI I E IIAquiescer-se com a realidade socioespacial das cidades na atualidade tem se tornado um exercício cada vez mais inverossímil, devido a banalização da pobreza e das desigualdades alentadas por políticas públicas reversas, cuja implementação visaria equiparar as desigualdades, mas resulta em profundas contradições que agudizam os processos excludentes nas cidades brasileiras. Duas das maiores preocupações da população brasileira habitante da antítese do meio urbano é o "sonho" - que na verdade é um direito - à casa própria e o acesso aos serviços de saúde. Buscando compreender as contradições das políticas públicas setoriais, habitacionais e de saúde, este artigo faz um recorte dessa realidade, ao enfocar o acesso aos serviços de saúde pública na cidade de Dourados pelos moradores dos loteamentos Dioclécio Artuzi I e II, implementados a partir do Programa Minha Casa Minha Vida, na borda urbana sul da cidade, desprovida das infraestruturas sociais e urbanas. Para tal estudo foram realizadas pesquisas bibliográficas em torno das políticas públicas brasileiras e também a aplicação de questionários em Trabalho de Campo no loteamento. Sabe- se que a situação de acesso aos serviços de saúde pública no país é complexa e enfrenta diversos desafios. Localmente, pode-se afirmar que os moradores dos loteamentos analisados não fogem dessa mesma realidade, concluindo-se a percepção de diversos caminhos para a melhora coletiva do uso de recursos públicos, da administração correta das políticas efetivadas e também a necessidade de mudança na forma de se pensar e viver a Cidade, com políticas públicas integradas e efetivas e não isoladas.Universidade Federal de Uberlândia2017-12-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/3972510.14393/Hygeia132605Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde; v. 13 n. 26 (2017): Dezembro; 58 - 701980-1726reponame:Hygeia (Uberlândia)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/39725/21361Copyright (c) 2022 Matheus Martins de Araújo Irabi, Nágela Maluf Lemes Ferreira, Alexandre Bergamin Vieirainfo:eu-repo/semantics/openAccessMartins de Araújo Irabi, MatheusMaluf Lemes Ferreira, NágelaBergamin Vieira, Alexandre2022-03-06T01:20:31Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/39725Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/hygeiaPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/hygeia/oaisamuel@ufu.br||flavia.santos@ufu.br1980-17261980-1726opendoar:2022-03-06T01:20:31Hygeia (Uberlândia) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A (IN)ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM DOURADOS - MS: O CASO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO DIOCLÉCIO ARTUZI I E II |
title |
A (IN)ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM DOURADOS - MS: O CASO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO DIOCLÉCIO ARTUZI I E II |
spellingShingle |
A (IN)ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM DOURADOS - MS: O CASO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO DIOCLÉCIO ARTUZI I E II Martins de Araújo Irabi, Matheus |
title_short |
A (IN)ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM DOURADOS - MS: O CASO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO DIOCLÉCIO ARTUZI I E II |
title_full |
A (IN)ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM DOURADOS - MS: O CASO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO DIOCLÉCIO ARTUZI I E II |
title_fullStr |
A (IN)ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM DOURADOS - MS: O CASO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO DIOCLÉCIO ARTUZI I E II |
title_full_unstemmed |
A (IN)ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM DOURADOS - MS: O CASO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO DIOCLÉCIO ARTUZI I E II |
title_sort |
A (IN)ACESSIBILIDADE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE EM DOURADOS - MS: O CASO DOS MORADORES DO LOTEAMENTO DIOCLÉCIO ARTUZI I E II |
author |
Martins de Araújo Irabi, Matheus |
author_facet |
Martins de Araújo Irabi, Matheus Maluf Lemes Ferreira, Nágela Bergamin Vieira, Alexandre |
author_role |
author |
author2 |
Maluf Lemes Ferreira, Nágela Bergamin Vieira, Alexandre |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Martins de Araújo Irabi, Matheus Maluf Lemes Ferreira, Nágela Bergamin Vieira, Alexandre |
description |
Aquiescer-se com a realidade socioespacial das cidades na atualidade tem se tornado um exercício cada vez mais inverossímil, devido a banalização da pobreza e das desigualdades alentadas por políticas públicas reversas, cuja implementação visaria equiparar as desigualdades, mas resulta em profundas contradições que agudizam os processos excludentes nas cidades brasileiras. Duas das maiores preocupações da população brasileira habitante da antítese do meio urbano é o "sonho" - que na verdade é um direito - à casa própria e o acesso aos serviços de saúde. Buscando compreender as contradições das políticas públicas setoriais, habitacionais e de saúde, este artigo faz um recorte dessa realidade, ao enfocar o acesso aos serviços de saúde pública na cidade de Dourados pelos moradores dos loteamentos Dioclécio Artuzi I e II, implementados a partir do Programa Minha Casa Minha Vida, na borda urbana sul da cidade, desprovida das infraestruturas sociais e urbanas. Para tal estudo foram realizadas pesquisas bibliográficas em torno das políticas públicas brasileiras e também a aplicação de questionários em Trabalho de Campo no loteamento. Sabe- se que a situação de acesso aos serviços de saúde pública no país é complexa e enfrenta diversos desafios. Localmente, pode-se afirmar que os moradores dos loteamentos analisados não fogem dessa mesma realidade, concluindo-se a percepção de diversos caminhos para a melhora coletiva do uso de recursos públicos, da administração correta das políticas efetivadas e também a necessidade de mudança na forma de se pensar e viver a Cidade, com políticas públicas integradas e efetivas e não isoladas. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-12-07 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/39725 10.14393/Hygeia132605 |
url |
https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/39725 |
identifier_str_mv |
10.14393/Hygeia132605 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/39725/21361 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Uberlândia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Uberlândia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde; v. 13 n. 26 (2017): Dezembro; 58 - 70 1980-1726 reponame:Hygeia (Uberlândia) instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
instname_str |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
instacron_str |
UFU |
institution |
UFU |
reponame_str |
Hygeia (Uberlândia) |
collection |
Hygeia (Uberlândia) |
repository.name.fl_str_mv |
Hygeia (Uberlândia) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
repository.mail.fl_str_mv |
samuel@ufu.br||flavia.santos@ufu.br |
_version_ |
1799944283933900800 |