Criação de banco de dados de indivíduos neurologicamente críticos em protocolo para diagnóstico de morte encefálica

• Autor(a) principal: Silva, Liliana
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31225; http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.715
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Técnicas de Diagnóstico Neurológico; Morte encefálica; Jurisprudência; Eletroencefalografia; Neurological Diagnostic Techniques; Brain Death; Jurisprudence; Electroencephalography; Eletroencefalografia; Banco de dados

Morte Encefálica (ME) é constatada por meio de exames clínicos, teste de apnéia e exames gráficos. Objetivo: realizar uma análise retrospectiva dos prontuários, em um hospital terciário, dos indivíduos submetidos ao protocolo de diagnósticos de Morte Encefálica. Método: coleta de dados realizada durante o período de dezembro de 2O15 a dezembro de 2O18, criando um banco de informações e identificando os motivos para a interrupção do protocolo, o tempo de vida do indivíduo entre a interrupção e o óbito, bem como o método gráfico utilizado. Resultados: análise do perfil do indivíduo neurologicamente grave em coma arresponsivo e sem reflexos que iniciaram o protocolo de diagnósticos de Morte Encefálica e não o concluíram, bem como os que concluíram, o confronte com a literatura e a verificação das características dos indivíduos que tiveram o protocolo de ME interrompido. Conclusão: o trabalho contribuiu na análise preliminar dos perfis dos indivíduos graves em coma arresponsivo e sem reflexos que tiveram o protocolo de ME iniciado em um hospital terciário, tendo sido finalizados ou não e demonstra que todos os indivíduos que tiveram o protocolo de diagnóstico de ME iniciados, 100%, evoluíram a óbito, com o diagnóstico de Morte Encefálica ou por parada cardio respiratória. O perfil do indivíduo que apresentou PCR antes da conclusão do protocolo de diagnóstico de ME apresenta a maioria com idade entre 30 e 59 anos, do sexo masculino, natural de outros municípios, com ensino fundamental completo, sendo 51,42% de etiologia por AVC e destes 61,11% hemorrágico, com 62,85 % com Glasgow de entrada menor que 8, a HAS como a comorbidade predominante, seguida de etilismo, diabetes e tabagismo. Os autores sugerem novos estudos bem como a formação do banco de dados informatizado, multicêntrico e padronizado.