Flutuação populacional e distribuição vertical de lipaphis erysimi (kaltenbach, 1843) (hemiptera: aphididae) em couve

• Autor(a) principal: Jorge Eduardo Attie Hubaide
• Data de Publicação: 2006
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/42573
• topic: Lipaphis erysimi; Couve; Olericultura; CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA

O presente trabalho, situado no setor de olericultura da Fazenda Experimental do Glória, da Universidade Federal de Uberlândia, avaliou a influência dos fatores abióticos (temperatura e precipitação) e bióticos (parasitismo), na flutuação populacional do pulgão Lipaphis erysimi (KALTENBACH, 1843), assim como sua distribuição vertical, em couve (Brassica oleracea var acephala). Foram realizadas coletas semanais, no período de agosto de 2005 à março de 2006, escolhendo-se ao acaso três (3) plantas, das quais foram retiradas três (3) folhas, uma de cada região da planta, apical, mediana e basal. As folhas foram levadas ao Laboratório de Entomologia da UFU, para a contagem, por folha, dos afídeos vivos e afídeos mumificados. Houve um pico populacional de L. erysimi entre agosto e outubro, e outro em janeiro e fevereiro. A correlação foi positiva e significativa para as temperaturas média e máxima (r = 0,48 e 0,54 respectivamente), e para a amplitude térmica (r = 0,48), indicando que esses são os principais fatores abióticos, dentre os avaliados, que influenciam a população de L. erysimi. A distribuição vertical variou de acordo com a densidade populacional do pulgão, sendo o número de pulgões maior nas folhas basais e medianas, do que nas apicais, nos meses de setembro e outubro, e em janeiro e fevereiro, sendo semelhante a partir de dezembro. Foram encontradas duas espécies de parasitóides primários, Diaeretiella rapae e Aphelinus sp., com abundância relativa de 15,54% e 1,95%, respectivamente, e hiperparasitóides pertencentes a três famílias, com abundância de 43,70% para Figitidae, 27,20 % para Pteromalidae e 11,65% para Encyrtidae.