Clima urbano: análise do campo termo-higrométrico em episódios de inverno e primavera em Ituiutaba-MG
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Data de Publicação: | 2019 |
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Resumo: | A partir da segunda metade do século XX, o Brasil vivenciou uma acelerada transição da população predominante rural para o espaço urbano, o que contribuiu para um rápido crescimento populacional e reestruturação urbana, com impactos importantes nos ambientais urbanos. O clima urbano é “um sistema que abrange o clima de um dado espaço terrestre e sua urbanização” (Monteiro, 1976, p.95), sendo que os elementos que mais são influenciados e influenciam no cotidiano do citadino são a temperatura e a umidade relativa do ar. Este trabalho buscou investigar a variação térmica e higrométrica da cidade de Ituiutaba – MG, em episódios de inverno e primavera, no ano de 2018 e sua relação com diferentes elementos da paisagem urbana, apoiada na Teoria do Sistema Clima Urbano (S.C.U.) de Monteiro (1976) no que se refere ao seu campo térmico (Canal 1: Conforto térmico, subsistema termodinâmico) na perspectiva da análise sistêmica. O estudo utilizou a proposta metodológica de Monteiro (1976) e Mendonça (2004) que foi dividida em quatro etapas. Primeiramente foi efetuada uma revisão bibliográfica acerca do tema, seguido de um levantamento geográfico e cartográfico (em seus aspectos geoecológicos e geourbanos) da malha urbana da área de estudo. Em seguida, foi realizada uma investigação de dados termo-higrométricos por um período de 24 horas, nos meses de julho, agosto e outubro com a distribuição de cinco estações termo-higrométricas em setores com caraterísticas geográficas distintas na cidade. Por fim, confeccionou-se um quadro-síntese para a discussão dos resultados. Os resultados mostraram que mesmo uma cidade de porte médio como Ituiutaba apresenta variação termo-higrométrica em função de sua configuração urbana e geoecológica. Na observação do dia 29 de outubro, a estação 1 apresentou a menor temperatura e maior umidade relativa do ar para o horário das 9h00min, às 15h00min a estação 5 apresentou a maior temperatura e menor umidade relativa do ar e as estações 3 e 4 apresentaram temperaturas mais altas no período das 21h00min e menor umidade relativa do ar. No dia 29 de agosto, as 09h00min, as estações não tiveram entre si amplitude térmica significativa, ficando a diferença térmica em apenas 2ºC, a estação 1 apresentou a temperatura mais alta no horário das 15h00min, ficando a estação 3 com a temperatura mais quente para o horário das 21h00min e menor umidade relativa do ar. Na primavera, com observação no dia 27 de outubro encontrou-se baixa amplitude térmica diária entre as estações. Destaque para a umidade relativa do ar elevada (entre 54% e 90%) em função da presença de vários dias com precipitações. A temperatura variou entre 23,7ºC e 30,1ºC entre estações. Conseguiu-se inferir que as variações termo-higrométricas se deram em função das diferenças geoecológicas e alguns aspectos geourbanos. |
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2019-10-16T19:03:15Z2019-10-16T19:03:15Z2019-02-28SILVA, Sandra Aparecida da. Clima urbano: análise do campo termo-higrométrico em episódios de inverno e primavera em Ituiutaba-MG. 2019. 131 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Ituiutaba, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2009https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/27170http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2009A partir da segunda metade do século XX, o Brasil vivenciou uma acelerada transição da população predominante rural para o espaço urbano, o que contribuiu para um rápido crescimento populacional e reestruturação urbana, com impactos importantes nos ambientais urbanos. O clima urbano é “um sistema que abrange o clima de um dado espaço terrestre e sua urbanização” (Monteiro, 1976, p.95), sendo que os elementos que mais são influenciados e influenciam no cotidiano do citadino são a temperatura e a umidade relativa do ar. Este trabalho buscou investigar a variação térmica e higrométrica da cidade de Ituiutaba – MG, em episódios de inverno e primavera, no ano de 2018 e sua relação com diferentes elementos da paisagem urbana, apoiada na Teoria do Sistema Clima Urbano (S.C.U.) de Monteiro (1976) no que se refere ao seu campo térmico (Canal 1: Conforto térmico, subsistema termodinâmico) na perspectiva da análise sistêmica. O estudo utilizou a proposta metodológica de Monteiro (1976) e Mendonça (2004) que foi dividida em quatro etapas. Primeiramente foi efetuada uma revisão bibliográfica acerca do tema, seguido de um levantamento geográfico e cartográfico (em seus aspectos geoecológicos e geourbanos) da malha urbana da área de estudo. Em seguida, foi realizada uma investigação de dados termo-higrométricos por um período de 24 horas, nos meses de julho, agosto e outubro com a distribuição de cinco estações termo-higrométricas em setores com caraterísticas geográficas distintas na cidade. Por fim, confeccionou-se um quadro-síntese para a discussão dos resultados. Os resultados mostraram que mesmo uma cidade de porte médio como Ituiutaba apresenta variação termo-higrométrica em função de sua configuração urbana e geoecológica. Na observação do dia 29 de outubro, a estação 1 apresentou a menor temperatura e maior umidade relativa do ar para o horário das 9h00min, às 15h00min a estação 5 apresentou a maior temperatura e menor umidade relativa do ar e as estações 3 e 4 apresentaram temperaturas mais altas no período das 21h00min e menor umidade relativa do ar. No dia 29 de agosto, as 09h00min, as estações não tiveram entre si amplitude térmica significativa, ficando a diferença térmica em apenas 2ºC, a estação 1 apresentou a temperatura mais alta no horário das 15h00min, ficando a estação 3 com a temperatura mais quente para o horário das 21h00min e menor umidade relativa do ar. Na primavera, com observação no dia 27 de outubro encontrou-se baixa amplitude térmica diária entre as estações. Destaque para a umidade relativa do ar elevada (entre 54% e 90%) em função da presença de vários dias com precipitações. A temperatura variou entre 23,7ºC e 30,1ºC entre estações. Conseguiu-se inferir que as variações termo-higrométricas se deram em função das diferenças geoecológicas e alguns aspectos geourbanos.From the second half of the 20th century, Brazil experienced a quick transition of the rural population migrating to urban spaces, which contributed to a fast population growth and urban restructuration, with consequent environmental impact. According to Monteiro (1976, p.95) urban climate is “a system that includes the climate of a given terrestrial space and its urbanization”, wherein the elements that are the most influenced and also have the most influence over the citizen's daily life are temperature and air humidity. This work sought to investigate the thermal and hydrometrical variation of Ituiutaba City – MG, in spring and winter episodes of 2018, and their relationship with different elements of the urban landscape, supported by the Theory of Urban Climate System (U.C.S.), by Monteiro (1976), which refers to your thermal field (Channel 1: thermal comfort, thermodynamic subsystem), under the perspective of the systemic analysis. The study used the methodological approach Monteiro (1976) and Mendonça (2004), which was divided in four steps. First, a bibliographic review about the subject was conducted, followed by a geographic and cartographic survey (on their geoecological and geo-urban aspects) of the urban study area; next, an investigation of the thermo-hygrometric data was conductes for a period of twenty-four hours in July, August and October with the distribution of five fixed points in different geographic characteristics sectors among the city. The data was summarized in a table for the discussion of the results. The results showed that even a medium-sized city like Ituiutaba presents thermo-hygrometric variations due to its urban and geological settings. Data colected on October 29, station 1 at 9:00 a.m. showed the lowest temperature and highest relative humidity at that specific time. At stations 3 and 4, the temperatures were higher at 9:00 p.m. and they had lower relative humidity. On the 29th of August at 09h00min the stations did not have significant temperature changes, which varied only 2°C. Station 1 had the highest temperature at 3:00 p.m.; station 3 had the highest temperature at 9:00 p.m. and the lowest relative humidity. In the spring, with data collected on October 27th, low daily temperature ranges were found between seasons. High relative humidity levels were observed (between 54% and 90%) due to the presence of several days of precipitation. The temperature ranged between 23.7°C and 30.1°C between stations. It could be inferred that the thermo-hygrometric variation was due to differences of rural ecology and some geo-urban aspects.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Geografia (Pontal)Brasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAClima urbanoCampo termo-higrométricoItuiutaba-MGUrban climateThermo-hygrometric fieldGeografiaClima urbano: análise do campo termo-higrométrico em episódios de inverno e primavera em Ituiutaba-MGUrban climate: analysis of the thermo-hygrometric field in winter and spring episodes in Ituiutaba-MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMendes, Paulo Cezarhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794561P3Rodrigues, Rafael de Ávilahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701239E0Costa, Rildo Aparecidohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794550T0http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8280435J9Silva, Sandra Aparecida da131reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALClimaUrbanoAnalise.pdfClimaUrbanoAnalise.pdfDissertaçãoapplication/pdf12341910https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/27170/1/ClimaUrbanoAnalise.pdff2103b71d19a95e0eaa1fb88fa2c8ea5MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/27170/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/27170/3/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD53TEXTClimaUrbanoAnalise.pdf.txtClimaUrbanoAnalise.pdf.txtExtracted texttext/plain239846https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/27170/4/ClimaUrbanoAnalise.pdf.txt5e74b819f87c44edc781419519e03920MD54THUMBNAILClimaUrbanoAnalise.pdf.jpgClimaUrbanoAnalise.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1276https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/27170/5/ClimaUrbanoAnalise.pdf.jpg18d1fd0ffdf7bdcca3470d6b3da4de14MD55123456789/271702019-10-17 03:06:14.172oai:repositorio.ufu.br:123456789/27170w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2019-10-17T06:06:14Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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