Avaliação da pressão arterial sistêmica de cães submetidos ao teste de estimulação com hormônio adrenocorticotrófico

• Autor(a) principal: Braga, Yasmin Barros Ferreira
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35810
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA; Cães; Hipercortisolismo; Catecolaminas; Glicocorticoides; TEACTH; Pressão arterial sistólica

Um dos achados mais frequentes durante a análise do quadro de pacientes portadores de hipercortisolismo (HC) é a hipertensão arterial sistêmica (HAS), condição essa relacionada ao excesso de cortisol, que além de aumentar a tensão da vasculatura, de forma indireta estimula a produção de catecolaminas. Diante dos fatos, hipotetizou-se que, ao decorrer da realização do teste de estimulação com hormônio adrenocorticotrófico sintético (TEACTH), utilizado como ferramenta diagnóstica e de monitoramento de pacientes com hipercortisolismo espontâneo, possa haver uma descarga adrenérgica, a qual poderia ser prejudicial ao sistema cardiovascular, levando ao aumento momentâneo da pressão arterial (PA). Nesse contexto, por meio de ensaio clínico prospectivo, o presente estudo objetivou mensurar a pressão arterial sistólica (PAS) de sete cães (4 fêmeas e 3 machos), suspeitos e/ou portadores de hipercortisolismo pituitáriodependente (PDH), sem endocrinopatias preexistentes e cardiomiopatias estadeadas acima de B1, por meio de metodologia cross over para estudo da relação estímulo-efeito. No primeiro momento os animais foram submetidos ao TEACTH com administração do ACTH sintético e num segundo momento, foram sujeitos a simulação do mesmo teste, porém utilizando solução salina 0,9% como substância placebo. Não foram identificadas diferenças nos valores das PAS em nenhum dos animais avaliados, nem durante o TEACTH propriamente dito, nem na simulação utilizando placebo, nem entre os valores das PAS de cada horário das aferições das pressões entre os momentos (ACTH versus placebo) nem intrateste (ACTH e placebo). Assim, por meio das observações aqui alcançadas, sugere-se que o TEACTH não é capaz de alterar a pressão arterial dos cães submetidos à ele.