A violência na linguagem em atos de fala sobre o impeachment de 2016 no Facebook
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22503 http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.626 |
Resumo: | The President Dilma Vana Rousseff’s impeachment process, in 2016, in Brazil, provoked the highly manifestation of exalted comments on social networks, especially on Facebook. On these comments, alongside the defense of political positions, that is, commonly, known intolerance discourse. This fact allowed us to presuppose that the language has being used to injure and, on this, we proposed as study object the "language violence in Facebook speech acts". This research objective was to analyze the influence of the violence in language speech acts published on Facebook about impeachment, specifically on pages Movimento Brasil Livre (MBL) and Frente Brasil Popular (FBP) based on linguistics choices and the illocutionary force. Our research is driven by a conception of language as action, with an epistemological basis in philosophy (AUSTIN, 1990) and by a perspective of deconstructive reading of speech acts of the New Pragmatics (RAJAGOPALAN, 2003, 2010, 2014). In order to do that we selected 11 posts followed by their comments published on the MBL and FBP pages updated from April 2016 to August 2017. One of comments’ selection criteria was to refer directly or indirectly to Dilma Rousseff’s impeachment. From this, we extracted a sample from the comments published in each of these posts that were our corpus for the analysis. There are several intolerant discourses on the samples: disrespect, aggression, insult and injury from the identification of illocutionary acts as performatively violent. It was also possible to demonstrate how the linguistic choices used for naming use nouns as epithets to demonstrate political-ideological positions and, consequently, to unveil policies of representation that disqualify the other that stands on the opposite side. |
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A violência na linguagem em atos de fala sobre o impeachment de 2016 no FacebookThe violence in the language in speech acts about the impeachment of 2016 on the FacebookAtos de falaActs of speechForça ilocucionáriaIlocutionary forceLinguagem performativaPerformative languageViolência na linguagemViolence in languagePolíticas de representaçãoRepresentation policiesLinguísticaAtos de fala (Linguística)Linguagem - ViolênciaRedes sociais on-line - LinguagemCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESThe President Dilma Vana Rousseff’s impeachment process, in 2016, in Brazil, provoked the highly manifestation of exalted comments on social networks, especially on Facebook. On these comments, alongside the defense of political positions, that is, commonly, known intolerance discourse. This fact allowed us to presuppose that the language has being used to injure and, on this, we proposed as study object the "language violence in Facebook speech acts". This research objective was to analyze the influence of the violence in language speech acts published on Facebook about impeachment, specifically on pages Movimento Brasil Livre (MBL) and Frente Brasil Popular (FBP) based on linguistics choices and the illocutionary force. Our research is driven by a conception of language as action, with an epistemological basis in philosophy (AUSTIN, 1990) and by a perspective of deconstructive reading of speech acts of the New Pragmatics (RAJAGOPALAN, 2003, 2010, 2014). In order to do that we selected 11 posts followed by their comments published on the MBL and FBP pages updated from April 2016 to August 2017. One of comments’ selection criteria was to refer directly or indirectly to Dilma Rousseff’s impeachment. From this, we extracted a sample from the comments published in each of these posts that were our corpus for the analysis. There are several intolerant discourses on the samples: disrespect, aggression, insult and injury from the identification of illocutionary acts as performatively violent. It was also possible to demonstrate how the linguistic choices used for naming use nouns as epithets to demonstrate political-ideological positions and, consequently, to unveil policies of representation that disqualify the other that stands on the opposite side.Tese (Doutorado)O processo de impeachment sofrido pela presidente Dilma Vana Rousseff, em 2016, no Brasil, provocou a manifestação de comentários bastante exaltados nas redes sociais, especialmente no Facebook. Nesses comentários, ao lado da defesa de posicionamentos políticos, predomina o que se convencionou chamar de discurso de intolerância. Esse fato permitiu-nos pressupor que a linguagem estava sendo usada para ferir e, diante disso, propusemos como objeto de estudo a “violência na linguagem em atos de fala do Facebook”. Esta pesquisa, portanto, tem como objetivo analisar o funcionamento da violência com/na/pela linguagem em atos de fala publicados no Facebook acerca do impeachment, especificamente nas páginas Movimento Brasil Livre (MBL) e Frente Brasil Popular (FBP), tomando como base as escolhas linguísticas e a força ilocucionária desses proferimentos. Nossa investigação é conduzida por uma concepção de linguagem como ação, com base epistemológica na filosofia austiniana (AUSTIN, 1990), e por uma perspectiva de leitura desconstrutora dos atos de fala à luz da Nova Pragmática (RAJAGOPALAN, 2003, 2010, 2014). Esse aporte teórico permite-nos questionar a oposição classicamente estabelecida na Filosofia Tradicional entre fato/valor e nomeação/predicação e demonstrar que ao dizer também fazemos. Para o alcance de nosso objetivo, selecionamos 11 postagens seguidas de 1.842 comentários publicadas no mural de notícias das páginas MBL e FBP atualizadas no período de abril de 2016 a agosto de 2017, cujo critério básico fosse o de remeter direta ou indiretamente ao impeachment de Dilma Rousseff. A partir disso, enfocamos os comentários publicados em cada uma dessas postagens e, em função do volume de atos de fala, extraímos uma amostra desse corpus para a análise. A natureza dos atos de fala permitiu classificações como desrespeito, agressão, insulto e injúria a partir da identificação dos atos ilocucionários como performativamente violentos. Foi possível demonstrar ainda como as escolhas linguísticas utilizadas para nomeação se valem de substantivos como epítetos para demonstrar posicionamentos político-ideológicos e, consequentemente, desvelar políticas de representação que desqualificam o outro que se posiciona em lado oposto.Universidade Federal de UberlândiaBrasilPrograma de Pós-graduação em Estudos LinguísticosFreitas, Alice Cunha dehttp://lattes.cnpq.br/0793518114886395Bertoldo, Ernesto SérgioMoraes, Waldenor BarrosFraga, LetíciaBorges, Maria IsabelLobo-Sousa, Ana Cristina2018-09-27T12:44:38Z2018-09-27T12:44:38Z2018-07-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfLOBO-SOUSA, Ana Cristina. A violência na linguagem em atos de fala sobre o impeachment de 2016 no Facebook. 2018. 161 f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. DOI http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.626https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22503http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.626porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2018-09-27T12:45:21Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/22503Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2018-09-27T12:45:21Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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