Práticas de letramento na formação de leitores/as infantis como sujeitos críticos: autoetnografia de uma professora no ensino fundamental
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/30966 http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.584 |
Resumo: | This research, located in the scope of Applied Linguistics, is an evocative autoethnography (ELLIS, 1991, 2004). In it, I narrate literacy practices (STREET, 2007, 2012, 2013) in the training of young readers that I planned and executed, in the year 2018, in a class of 2nd grade of Elementary School, at a municipal public school in Uberlândia-MG, in which I am a teacher of the discipline Literature and other languages. My objective is to show how and to what extent these literacy practices, conceived in the perspective of the Ricoeurian hermeneutics, can lead to the formation of young readers as critical subjects. The path of evocative autoethnographic research that I followed, in this thesis, assumes that a good history of oneself (ELLIS, 2004) is theoretical, because when telling it, the person uses analytical techniques to interpret his/her world. To compose the empirical materials with which I theorize or tell this story, I use my memory, the reading diaries of twenty-four children, seven to eight years old, who were my students, interviews that I did with them focused in these diaries, and my ethnographic research diary. I concluded this research by answering the question that arose from it, namely: how and to what extent literacy practices that I plan and execute, conceived in the perspective of ricoeurian hermeneutics, can lead to the formation of young readers as critical subjects? Well, combining, readings, analyzes and reflections; and trusting in the capacities of these subjects of power and action. Analyzing imposes the indirect and fragmentary way of each and every return to oneself, and reflecting links understanding of the text and understanding of oneself (RICOEUR, 2014). This answer is not a truth, but only a becoming (DELEUZE; PARNET, 1998). The narration of literacy practices in the training of young readers that I planned and executed, in 2018, provided an expansion of my understanding of these practices, of myself and, consequently, of myself in the world and, still, made it clear how I am molding and implementing a tool, attitude and philosophy of critical literacy (SOUZA, 2011a, 2011b; TAGATA, 2017, 2018), through the critical hermeneutics by Ricoeur (1986, 1990, 1997,1988, 2000, 2014). |
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Práticas de letramento na formação de leitores/as infantis como sujeitos críticos: autoetnografia de uma professora no ensino fundamentalLiteracy practices in formation of young readers as critical subjects: autoethnography of a teacher in elementary schoolPráticas de letramentoLiteracy practicesAutoetnografia evocativaEvocative autoethnographyFormação de leitores infantisTraining of young readersHermenêutica críticaCritical hermeneuticsCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESLinguísticaThis research, located in the scope of Applied Linguistics, is an evocative autoethnography (ELLIS, 1991, 2004). In it, I narrate literacy practices (STREET, 2007, 2012, 2013) in the training of young readers that I planned and executed, in the year 2018, in a class of 2nd grade of Elementary School, at a municipal public school in Uberlândia-MG, in which I am a teacher of the discipline Literature and other languages. My objective is to show how and to what extent these literacy practices, conceived in the perspective of the Ricoeurian hermeneutics, can lead to the formation of young readers as critical subjects. The path of evocative autoethnographic research that I followed, in this thesis, assumes that a good history of oneself (ELLIS, 2004) is theoretical, because when telling it, the person uses analytical techniques to interpret his/her world. To compose the empirical materials with which I theorize or tell this story, I use my memory, the reading diaries of twenty-four children, seven to eight years old, who were my students, interviews that I did with them focused in these diaries, and my ethnographic research diary. I concluded this research by answering the question that arose from it, namely: how and to what extent literacy practices that I plan and execute, conceived in the perspective of ricoeurian hermeneutics, can lead to the formation of young readers as critical subjects? Well, combining, readings, analyzes and reflections; and trusting in the capacities of these subjects of power and action. Analyzing imposes the indirect and fragmentary way of each and every return to oneself, and reflecting links understanding of the text and understanding of oneself (RICOEUR, 2014). This answer is not a truth, but only a becoming (DELEUZE; PARNET, 1998). The narration of literacy practices in the training of young readers that I planned and executed, in 2018, provided an expansion of my understanding of these practices, of myself and, consequently, of myself in the world and, still, made it clear how I am molding and implementing a tool, attitude and philosophy of critical literacy (SOUZA, 2011a, 2011b; TAGATA, 2017, 2018), through the critical hermeneutics by Ricoeur (1986, 1990, 1997,1988, 2000, 2014).Tese (Doutorado)Esta pesquisa, situada no âmbito da Linguística Aplicada, é uma autoetnografia evocativa (ELLIS, 2004). Nela, narro práticas de letramento (STREET, 2007, 2012, 2013) na formação de leitores/as infantis que planejei e executei, no ano de 2018, numa sala de aula cujos/as aprendizes cursavam o 2º ano do ensino fundamental, em uma escola pública municipal de Uberlândia-MG, na qual sou professora da disciplina Literatura e outras linguagens. Meu objetivo é evidenciar como e em que medida essas práticas de letramento, concebidas na perspectiva da hermenêutica ricoeuriana, podem levar à formação de leitores/as infantis como sujeitos críticos. O caminho de pesquisa autoetnográfica evocativa que segui, nesta tese, pressupõe que uma boa história de si (ELLIS, 2004) seja teórica, pois ao contá-la a pessoa emprega técnicas analíticas para interpretar seu mundo. Para compor os materiais empíricos com os quais teorizo ou conto esta história, utilizo a minha memória, os diários de leituras de vinte e quatro crianças, de sete a oito anos de idade, que eram meus/minhas aprendizes, entrevistas que fiz com elas focadas nesses diários e o meu diário etnográfico. Conclui esta pesquisa respondendo à questão que dela decorreu, a saber: como e em que medida práticas de letramento que planejo e executo, concebidas na perspectiva da hermenêutica ricoeuriana, podem levar à formação de leitores/as infantis como sujeitos críticos? Ora, conjugando, nas leituras, análises e reflexões; e confiando nas capacidades desses sujeitos de poder e de agir. Analisar impõe o modo indireto e fragmentário de todo e qualquer retorno a si, e refletir vincula compreensão do texto e compreensão de si (RICOEUR, 2014). Esta resposta não é uma verdade, mas tão somente um devir (DELEUZE; PARNET, 1998). A narração das práticas de letramento na formação de leitores/as infantis que planejei e executei, no ano de 2018, proporcionou a ampliação da compreensão que eu tinha dessas práticas, de mim mesma e, consequentemente, de mim mesma no mundo e, ainda, deixou explícito como estou moldando e implantando uma ferramenta, atitude e filosofia de letramento crítico (SOUZA, 2011a, 2011b; TAGATA, 2017, 2018), por intermédio da hermenêutica crítica de Ricoeur (1986, 1990, 1997,1988, 2000, 2014).Universidade Federal de UberlândiaBrasilPrograma de Pós-graduação em Estudos LinguísticosTagata, William MineoSouza, Lynn Mario Trindade Menezes deBiella, João CarlosBrito, Cristiane Carvalho de PaulaFerreira, Carolina Duarte DamascenoBorges, Sandra Helena2021-01-07T22:08:52Z2021-01-07T22:08:52Z2020-11-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfBORGES, Sandra Helena. Práticas de letramento na formação de leitores/as infantis como sujeitos críticos: autoetnografia de uma professora no ensino fundamental. 2020. 177 p. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) - Universidade Federal de Uberlândia, 2020. http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.584https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/30966http://doi.org/10.14393/ufu.te.2020.584porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2021-01-08T06:17:51Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/30966Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-01-08T06:17:51Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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This research, located in the scope of Applied Linguistics, is an evocative autoethnography (ELLIS, 1991, 2004). In it, I narrate literacy practices (STREET, 2007, 2012, 2013) in the training of young readers that I planned and executed, in the year 2018, in a class of 2nd grade of Elementary School, at a municipal public school in Uberlândia-MG, in which I am a teacher of the discipline Literature and other languages. My objective is to show how and to what extent these literacy practices, conceived in the perspective of the Ricoeurian hermeneutics, can lead to the formation of young readers as critical subjects. The path of evocative autoethnographic research that I followed, in this thesis, assumes that a good history of oneself (ELLIS, 2004) is theoretical, because when telling it, the person uses analytical techniques to interpret his/her world. To compose the empirical materials with which I theorize or tell this story, I use my memory, the reading diaries of twenty-four children, seven to eight years old, who were my students, interviews that I did with them focused in these diaries, and my ethnographic research diary. I concluded this research by answering the question that arose from it, namely: how and to what extent literacy practices that I plan and execute, conceived in the perspective of ricoeurian hermeneutics, can lead to the formation of young readers as critical subjects? Well, combining, readings, analyzes and reflections; and trusting in the capacities of these subjects of power and action. Analyzing imposes the indirect and fragmentary way of each and every return to oneself, and reflecting links understanding of the text and understanding of oneself (RICOEUR, 2014). This answer is not a truth, but only a becoming (DELEUZE; PARNET, 1998). The narration of literacy practices in the training of young readers that I planned and executed, in 2018, provided an expansion of my understanding of these practices, of myself and, consequently, of myself in the world and, still, made it clear how I am molding and implementing a tool, attitude and philosophy of critical literacy (SOUZA, 2011a, 2011b; TAGATA, 2017, 2018), through the critical hermeneutics by Ricoeur (1986, 1990, 1997,1988, 2000, 2014). |
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