Parasitismo e desenvolvimento do parasitóide diaeretiella rapae (m’ intosh, 1855) (hymenoptera: braconidae, aphidiinae) em diferentes espécies hospedeiras

• Autor(a) principal: Oliveira, Reinaldo Silva de
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/40566
• topic: Controle biológico; Parasitóide; Afídeos; Brássicas; CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA

A criação de parasitóides em laboratório depende do adequado desenvolvimento das formas imaturas do parasitóide as quais são biologicamente influenciadas pela qualidade dos hospedeiros disponíveis. A seleção de um inimigo natural eficiente envolve estudos detalhados da interação biológica existente entre este inimigo natural e seus hospedeiros. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade dos pulgões Brevicoryne brassicae (Linné), Myzus persicae (Sulzer) e Lipaphis erysimi (Kaltenbach) como hospedeiros de Diaeretiella rapae (M’Intosh), visando determinar em quais destas espécies o parasitóide apresenta potencial para ser utilizado em um programa de controle biológico em couve. Os experimentos foram conduzidos em sala climatizada a 23±1°C, Umidade Relativa de 42,3±10% e fotofase de 12h. Foi utilizada a seguinte metodologia: uma fêmea do parasitóide, acasalada e com 24-48h de vida, foi liberada em uma placa de Petri (10 cm de diâmetro) contendo 20 ninfas de 2° ínstar de uma das espécies de pulgões avaliadas em um disco foliar (8 cm de diâmetro) de couve, sobre uma solução de ágar/água a 1%. A fêmea do parasitóide foi retirada após uma hora e os pulgões foram mantidos sob as mesmas condições climáticas até a formação das múmias. Após a formação das múmias, estas foram individualizadas em tubos de vidro (2,5 x 8,5 cm) até a emergência dos adultos, os quais foram alimentados com mel logo após a emergência. O parasitóide apresentou maior parasitismo em B. brassicae (68,4% de parasitismo). Todas as espécies de pulgões proporcionaram alta porcentagem de emergência (superior a 98%). A razão sexual (porcentagem de fêmeas), o período de desenvolvimento e a longevidade de D. rapae foram similares nos hospedeiros avaliados, indicando, assim, uma qualidade hospedeira igualmente adequada ao parasitóide D. rapae. Todos os hospedeiros apresentaram qualidade satisfatória para D. rapae, contudo, devido ao parasitismo, D. rapae mostrou ser um potencial agente de controle biológico de B. brassicae e M. persicae.