Caracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Venceslau, Fabio Reis
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31551
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.150
Resumo: A paisagem de uma determinada bacia hidrográfica expressa uma série de marcas e registros que são passiveis de leitura e interpretação pela sociedade. Muitas vezes essa leitura permite aos pesquisadores entenderem melhor a inter-relação entre as dinâmicas da sociedade, natureza e os efeitos e respostas do ambiente perante essa intervenção antrópica. Deste modo, quando essa intervenção antrópica ocorre de forma desordenada e não respeita a dinâmica dos processos naturais (físicos), podem-se gerar paisagens degradadas e meios morfodinâmicos instáveis, vulneráveis a manifestações de erosões, alagamentos, inundações, enchentes, assoreamento de canais fluviais, perda de solo, queimadas induzidas, entre outros. Neste contexto, o objetivo principal desta pesquisa foi analisar a morfodinâmica da paisagem que contempla a bacia hidrográfica do córrego São José, localizado na área urbana do município de Ituiutaba-MG. Para tanto, utilizou-se como uma das referências teórica e metodológica o estudo sobre a Ecodinâmica elaborado por Tricart (1977). Assim, foram utilizados os seguintes procedimentos metodológicos: a) Revisão bibliográfica sobre os principais conceitos abordados; b) Elaboração de cartas temáticas, tais como localização da área, litologia, pedologia, hipsometria, declividade, hidrografia, parâmetros geomorfométricos e uso e cobertura da terra, que subsidiaram a caraterização da área de estudo; c) Trabalhos de campo para fundamentar a caracterização e averiguação dos mapeamentos temáticos; e) Para que fosse possível realizar o estudo dos meios morfodinâmicos da bacia (instáveis, intermediários e estáveis), foi proposto um quadro síntese das características dos meios morfodinâmicos, tomando como base a classificação de Tricart (1977), Além disso, foram selecionados seis pontos representativos na bacia hidrografia, nos quais a caracterização e a análise integrada da paisagem foi observada com mais detalhe. Como resultados, foram gerados diversos produtos cartográficos temáticos cujo mapa geomorfológico foi a base para análise da morfodinâmica da paisagem da bacia. A partir do método do anáglifo com a utilização de imagens tridimensionais, fotointerpretação e imagens salvas do Google Earth, identificou-se três compartimentos geomorfológicos. O primeiro identificado como topos suaves ondulados das colinas, áreas das vertentes côncavas, convexas e retilíneas, os fundos de vale em V e planícies aluviais e alvéolos, por fim os topos estreitos dos relevos tabuliformes. O estudo sobre o relevo demostrou que as formas predominantes na bacia são as colinas com topos amplos convexizados e alguns relevos do tipo tabuliformes nas áreas mais elevadas. Em relação a morfodinâmica da paisagem da área foi possível observar que a interferência antrópica na questão do uso e cobertura da terra teve um papel significante na classificação do meio morfodinâmico instável, principalmente pelo fato de alterar os aspectos geomorfológico (cortes no comprimento de rampa das vertentes para formar taludes, retificação de segmentos das vertentes e nas áreas de topo) modificar o formato dos canais fluviais por meio da impermeabilização do leito fluvial e a retificação, retirar a cobertura vegetal da terra deixando o solo exposto as intempéries. Os resultados obtidos em relação aos 6 pontos analisados na bacia referentes aos meios morfodinâmicos foram os seguintes: 3 pontos foram classificados como intermediários, 2 pontos como instáveis e 1 meio morfodinâmico estável. Constatou-se que a presença da vegetação é um fator fundamental para identificar um meio morfodinâmico estável, uma vez que pode privilegiar a infiltração em detrimento do escoamento superficial, favorecendo a pedogênese em relação à morfogênese da bacia.
id UFU_2797fb491a596e7699ad83a3ba0c0c11
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/31551
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling 2021-04-09T17:09:15Z2021-04-09T17:09:15Z2020-02-28VENCESLAU, Fabio Reis. Caracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MG. 2020. 220 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.150https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31551http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.150A paisagem de uma determinada bacia hidrográfica expressa uma série de marcas e registros que são passiveis de leitura e interpretação pela sociedade. Muitas vezes essa leitura permite aos pesquisadores entenderem melhor a inter-relação entre as dinâmicas da sociedade, natureza e os efeitos e respostas do ambiente perante essa intervenção antrópica. Deste modo, quando essa intervenção antrópica ocorre de forma desordenada e não respeita a dinâmica dos processos naturais (físicos), podem-se gerar paisagens degradadas e meios morfodinâmicos instáveis, vulneráveis a manifestações de erosões, alagamentos, inundações, enchentes, assoreamento de canais fluviais, perda de solo, queimadas induzidas, entre outros. Neste contexto, o objetivo principal desta pesquisa foi analisar a morfodinâmica da paisagem que contempla a bacia hidrográfica do córrego São José, localizado na área urbana do município de Ituiutaba-MG. Para tanto, utilizou-se como uma das referências teórica e metodológica o estudo sobre a Ecodinâmica elaborado por Tricart (1977). Assim, foram utilizados os seguintes procedimentos metodológicos: a) Revisão bibliográfica sobre os principais conceitos abordados; b) Elaboração de cartas temáticas, tais como localização da área, litologia, pedologia, hipsometria, declividade, hidrografia, parâmetros geomorfométricos e uso e cobertura da terra, que subsidiaram a caraterização da área de estudo; c) Trabalhos de campo para fundamentar a caracterização e averiguação dos mapeamentos temáticos; e) Para que fosse possível realizar o estudo dos meios morfodinâmicos da bacia (instáveis, intermediários e estáveis), foi proposto um quadro síntese das características dos meios morfodinâmicos, tomando como base a classificação de Tricart (1977), Além disso, foram selecionados seis pontos representativos na bacia hidrografia, nos quais a caracterização e a análise integrada da paisagem foi observada com mais detalhe. Como resultados, foram gerados diversos produtos cartográficos temáticos cujo mapa geomorfológico foi a base para análise da morfodinâmica da paisagem da bacia. A partir do método do anáglifo com a utilização de imagens tridimensionais, fotointerpretação e imagens salvas do Google Earth, identificou-se três compartimentos geomorfológicos. O primeiro identificado como topos suaves ondulados das colinas, áreas das vertentes côncavas, convexas e retilíneas, os fundos de vale em V e planícies aluviais e alvéolos, por fim os topos estreitos dos relevos tabuliformes. O estudo sobre o relevo demostrou que as formas predominantes na bacia são as colinas com topos amplos convexizados e alguns relevos do tipo tabuliformes nas áreas mais elevadas. Em relação a morfodinâmica da paisagem da área foi possível observar que a interferência antrópica na questão do uso e cobertura da terra teve um papel significante na classificação do meio morfodinâmico instável, principalmente pelo fato de alterar os aspectos geomorfológico (cortes no comprimento de rampa das vertentes para formar taludes, retificação de segmentos das vertentes e nas áreas de topo) modificar o formato dos canais fluviais por meio da impermeabilização do leito fluvial e a retificação, retirar a cobertura vegetal da terra deixando o solo exposto as intempéries. Os resultados obtidos em relação aos 6 pontos analisados na bacia referentes aos meios morfodinâmicos foram os seguintes: 3 pontos foram classificados como intermediários, 2 pontos como instáveis e 1 meio morfodinâmico estável. Constatou-se que a presença da vegetação é um fator fundamental para identificar um meio morfodinâmico estável, uma vez que pode privilegiar a infiltração em detrimento do escoamento superficial, favorecendo a pedogênese em relação à morfogênese da bacia.The landscape of a certain watershed expresses a series of marks and records that can be read and interpreted by society. This reading often allows researchers to better understand the interrelationship between the dynamics of society and nature and the effects and responses of the environment in the face of this anthropic intervention. Thus, when this anthropic intervention occurs in a disorderly manner and does not respect the dynamics of natural (physical) processes, degraded landscapes and unstable morphodynamic media can be generated, vulnerable to manifestations of erosion, flooding, overflowing, spate, silting of river channels, soil loss, induced fires, among others. In this context, the main objective of this research was to analyze the morphodynamics of the landscape that contemplates the watershed of São José stream, located in the urban area of the county of Ituiutaba-MG. Therefore, the study on Ecodynamics prepared by Tricart (1977) was used as one of the theoretical and methodological references. Thus, the following methodological procedures were used: a) Literature review on the main covered concepts; b) Preparation of thematic maps, such as the location of the area, lithology, pedology, hypsometry, slope, hydrography, geomorphometric parameters and land use and coverage, which supported the characterization of the study area; c) Fieldwork to support the characterization and investigation of thematic mappings; e) To make it possible to study the watershed's morphodynamic media (unstable, intermediate and stable), a summary table of the characteristics of the morphodynamic media was proposed, based on the classification of Tricart (1977). Besides, six representative points in the hydrographic basin were selected, in which the characterization and integrated analysis of the landscape was observed in more detail. As a result, several thematic cartographic products were generated, whose geomorphological map was the basis for the analysis of the morphodynamics of the watershed’s landscape, from the anaglyph method using three-dimensional images, photointerpretation and saved images from Google Earth, three geomorphological compartments were identified. The first was identified as smooth wavy tops of the hills, areas of concave, convex and rectilinear slopes, the valley bottoms in V and alluvial plains and alveoli, finally the narrow tops of the board form-type reliefs. The study on the relief showed that the predominant forms in the watershed are the hills with wide convexed tops and some board form-type reliefs in the higher areas. Regarding the landscape morphodynamics of the area, it was possible to observe that the anthropic interference in the land use and cover issue had a significant role in the classification othe unstable morphodynamic environment, mainly because the alteration of the geomorphological aspects (cuts in the ramp length of the slopes to form embankments, rectification in some slope segments and in the top areas) modify the shape of the river channels by waterproofing and rectifying the river bed, removing the vegetation cover from the land leaving the soil exposed to the weather. The results obtained regarding the 6 analyzed points in the watershed referring to the morphodynamic media were the following ones: 3 points were classified as intermediate, 2 points as unstable and 1 stable morphodynamic media. It was found that the presence of vegetation is a fundamental factor to identify a stable morphodynamic environment, since it can favor the infiltration over the surface runoff, favoring pedogenesis over watershed morphogenesis.Pesquisa sem auxílio de agências de fomentoDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Geografia (Pontal)Brasilhttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAGeografiabacia hidrográficaCórrego São Josémeios morfodinâmicospaisagemwatershedSão José streammorphodynamic medialandscapeCaracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MGCharacterization of morphodynamic means watershed of the São José stream - Ituiutaba / MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMiyazaki, Leda Correia Pedrohttp://lattes.cnpq.br/6763928879571275Rosendo, Jussara dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/3868966013347303Fushimi, Melinahttp://lattes.cnpq.br/1644100642789211http://lattes.cnpq.br/6500441375569834Venceslau, Fabio Reis22091987811reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/31551/2/license_rdf2b2ab6ec8a6a222739b9c0e57c635c2eMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/31551/3/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD53ORIGINALCaracterizaçãoMeiosMorfodinâmicos.pdfCaracterizaçãoMeiosMorfodinâmicos.pdfDissertaçãoapplication/pdf22172834https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/31551/4/Caracteriza%c3%a7%c3%a3oMeiosMorfodin%c3%a2micos.pdf2afeee8033915ab4689a08c9217fc372MD54TEXTCaracterizaçãoMeiosMorfodinâmicos.pdf.txtCaracterizaçãoMeiosMorfodinâmicos.pdf.txtExtracted texttext/plain302359https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/31551/5/Caracteriza%c3%a7%c3%a3oMeiosMorfodin%c3%a2micos.pdf.txt78e0b5917ec8805052ffe5d540877a9aMD55THUMBNAILCaracterizaçãoMeiosMorfodinâmicos.pdf.jpgCaracterizaçãoMeiosMorfodinâmicos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1333https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/31551/6/Caracteriza%c3%a7%c3%a3oMeiosMorfodin%c3%a2micos.pdf.jpg92ba90b1165f00c226a5fd5a19f14015MD56123456789/315512021-04-10 03:16:41.377oai:repositorio.ufu.br:123456789/31551w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-04-10T06:16:41Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MG
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Characterization of morphodynamic means watershed of the São José stream - Ituiutaba / MG
title Caracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MG
spellingShingle Caracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MG
Venceslau, Fabio Reis
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
bacia hidrográfica
Córrego São José
meios morfodinâmicos
paisagem
watershed
São José stream
morphodynamic media
landscape
Geografia
title_short Caracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MG
title_full Caracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MG
title_fullStr Caracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MG
title_full_unstemmed Caracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MG
title_sort Caracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MG
author Venceslau, Fabio Reis
author_facet Venceslau, Fabio Reis
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Miyazaki, Leda Correia Pedro
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6763928879571275
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Rosendo, Jussara dos Santos
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3868966013347303
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Fushimi, Melina
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1644100642789211
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6500441375569834
dc.contributor.author.fl_str_mv Venceslau, Fabio Reis
contributor_str_mv Miyazaki, Leda Correia Pedro
Rosendo, Jussara dos Santos
Fushimi, Melina
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
bacia hidrográfica
Córrego São José
meios morfodinâmicos
paisagem
watershed
São José stream
morphodynamic media
landscape
Geografia
dc.subject.por.fl_str_mv bacia hidrográfica
Córrego São José
meios morfodinâmicos
paisagem
watershed
São José stream
morphodynamic media
landscape
dc.subject.autorizado.pt_BR.fl_str_mv Geografia
description A paisagem de uma determinada bacia hidrográfica expressa uma série de marcas e registros que são passiveis de leitura e interpretação pela sociedade. Muitas vezes essa leitura permite aos pesquisadores entenderem melhor a inter-relação entre as dinâmicas da sociedade, natureza e os efeitos e respostas do ambiente perante essa intervenção antrópica. Deste modo, quando essa intervenção antrópica ocorre de forma desordenada e não respeita a dinâmica dos processos naturais (físicos), podem-se gerar paisagens degradadas e meios morfodinâmicos instáveis, vulneráveis a manifestações de erosões, alagamentos, inundações, enchentes, assoreamento de canais fluviais, perda de solo, queimadas induzidas, entre outros. Neste contexto, o objetivo principal desta pesquisa foi analisar a morfodinâmica da paisagem que contempla a bacia hidrográfica do córrego São José, localizado na área urbana do município de Ituiutaba-MG. Para tanto, utilizou-se como uma das referências teórica e metodológica o estudo sobre a Ecodinâmica elaborado por Tricart (1977). Assim, foram utilizados os seguintes procedimentos metodológicos: a) Revisão bibliográfica sobre os principais conceitos abordados; b) Elaboração de cartas temáticas, tais como localização da área, litologia, pedologia, hipsometria, declividade, hidrografia, parâmetros geomorfométricos e uso e cobertura da terra, que subsidiaram a caraterização da área de estudo; c) Trabalhos de campo para fundamentar a caracterização e averiguação dos mapeamentos temáticos; e) Para que fosse possível realizar o estudo dos meios morfodinâmicos da bacia (instáveis, intermediários e estáveis), foi proposto um quadro síntese das características dos meios morfodinâmicos, tomando como base a classificação de Tricart (1977), Além disso, foram selecionados seis pontos representativos na bacia hidrografia, nos quais a caracterização e a análise integrada da paisagem foi observada com mais detalhe. Como resultados, foram gerados diversos produtos cartográficos temáticos cujo mapa geomorfológico foi a base para análise da morfodinâmica da paisagem da bacia. A partir do método do anáglifo com a utilização de imagens tridimensionais, fotointerpretação e imagens salvas do Google Earth, identificou-se três compartimentos geomorfológicos. O primeiro identificado como topos suaves ondulados das colinas, áreas das vertentes côncavas, convexas e retilíneas, os fundos de vale em V e planícies aluviais e alvéolos, por fim os topos estreitos dos relevos tabuliformes. O estudo sobre o relevo demostrou que as formas predominantes na bacia são as colinas com topos amplos convexizados e alguns relevos do tipo tabuliformes nas áreas mais elevadas. Em relação a morfodinâmica da paisagem da área foi possível observar que a interferência antrópica na questão do uso e cobertura da terra teve um papel significante na classificação do meio morfodinâmico instável, principalmente pelo fato de alterar os aspectos geomorfológico (cortes no comprimento de rampa das vertentes para formar taludes, retificação de segmentos das vertentes e nas áreas de topo) modificar o formato dos canais fluviais por meio da impermeabilização do leito fluvial e a retificação, retirar a cobertura vegetal da terra deixando o solo exposto as intempéries. Os resultados obtidos em relação aos 6 pontos analisados na bacia referentes aos meios morfodinâmicos foram os seguintes: 3 pontos foram classificados como intermediários, 2 pontos como instáveis e 1 meio morfodinâmico estável. Constatou-se que a presença da vegetação é um fator fundamental para identificar um meio morfodinâmico estável, uma vez que pode privilegiar a infiltração em detrimento do escoamento superficial, favorecendo a pedogênese em relação à morfogênese da bacia.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-02-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-04-09T17:09:15Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-04-09T17:09:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv VENCESLAU, Fabio Reis. Caracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MG. 2020. 220 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.150
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31551
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.150
identifier_str_mv VENCESLAU, Fabio Reis. Caracterização dos meios morfodinâmicos na bacia hidrográfica do córrego são José - Ituiutaba/MG. 2020. 220 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.150
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31551
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.150
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/us/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/us/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Geografia (Pontal)
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/31551/2/license_rdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/31551/3/license.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/31551/4/Caracteriza%c3%a7%c3%a3oMeiosMorfodin%c3%a2micos.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/31551/5/Caracteriza%c3%a7%c3%a3oMeiosMorfodin%c3%a2micos.pdf.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/31551/6/Caracteriza%c3%a7%c3%a3oMeiosMorfodin%c3%a2micos.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 2b2ab6ec8a6a222739b9c0e57c635c2e
48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3
2afeee8033915ab4689a08c9217fc372
78e0b5917ec8805052ffe5d540877a9a
92ba90b1165f00c226a5fd5a19f14015
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1802110350518124544