Estado de coisa: memória e violência em Fábrica de Chocolate, de Mario Prata

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Lucelia
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20700
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.101
Resumo: Whether being a body of human life's world, by taking the body of the citizen as an object, the State denies its own life's possibility, even before killing it. And if by killing it, denies that did it, making himself as a double criminal: by murder and by lying. Chocolate Factory, Mario Prata's theatrical text, written in 1979, deals exactly with one of the moments in which a worker is reduced to the condition of a thing in the hands of his torturers/murderers, a crime that is transformed into a suicide by the State. The aim of this dissertation is to analyze this theatrical text, using the concepts of lie – and its bound with a memory - of allegory to demonstrate the fiction' process of the engendered violence through the action of torturing, murdering and lying and its policy consequence. Therefore, a dialogue with works, among them "History of the Lie: prolegomena" by Jacques Derrida, "Truth and Politics", by Hannah Arendt, "Memory, Forgetfulness, Silence" by Michael Pollak, "The Origin of German Tragic Drama", by Walter Benjamin, and "Homo Sacer: Sovereign Power and Bare Life" I, by Giorgio Agamben was crucial for this task's achievement.
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spelling Estado de coisa: memória e violência em Fábrica de Chocolate, de Mario PrataState of affairs: memory and violence in Chocolate Factory, Mario PrataMentiraMemóriaMera vidaViolênciaDitadura civil-militarLieMemoryBare LifeViolenceCivil-military dictatorship.CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESWhether being a body of human life's world, by taking the body of the citizen as an object, the State denies its own life's possibility, even before killing it. And if by killing it, denies that did it, making himself as a double criminal: by murder and by lying. Chocolate Factory, Mario Prata's theatrical text, written in 1979, deals exactly with one of the moments in which a worker is reduced to the condition of a thing in the hands of his torturers/murderers, a crime that is transformed into a suicide by the State. The aim of this dissertation is to analyze this theatrical text, using the concepts of lie – and its bound with a memory - of allegory to demonstrate the fiction' process of the engendered violence through the action of torturing, murdering and lying and its policy consequence. Therefore, a dialogue with works, among them "History of the Lie: prolegomena" by Jacques Derrida, "Truth and Politics", by Hannah Arendt, "Memory, Forgetfulness, Silence" by Michael Pollak, "The Origin of German Tragic Drama", by Walter Benjamin, and "Homo Sacer: Sovereign Power and Bare Life" I, by Giorgio Agamben was crucial for this task's achievement.Dissertação (Mestrado)Se um corpo é o centro da vida humana, ao tomar o corpo do cidadão como coisa, o Estado nega-lhe a possibilidade da própria vida, mesmo antes de matá-lo. E se ao matar, nega que o fez, constitui-se como criminoso duplamente: pelo assassinato e pela mentira. Fábrica de Chocolate, texto teatral de Mario Prata, escrito em 1979, trata exatamente de um desses momentos, em que um operário é reduzido à condição de coisa nas mãos de seus torturadores/assassinos, crime que é transformado em suicídio pelo Estado. O objetivo desta dissertação é analisar esse texto teatral, usando como chave de leitura os conceitos de mentira – e sua relação com a memória – e de alegoria para demonstrar o processo de ficcionalização da violência engendrada pela ação de torturar, de assassinar e de mentir e da consequência política disso. Assim, foi importante para a concretização dessa tarefa um diálogo com muitas obras dentre elas a ―História da mentira: prolegômenos‖, de Jacques Derrida, Verdade e política, de Hannah Arendt, Memória, esquecimento, silêncio, de Michael Pollak, Origem do drama trágico alemão, de Walter Benjamin, e Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I, de Giorgio Agamben.Universidade Federal de UberlândiaBrasilPrograma de Pós-graduação em Letrashttp://hdl.handle.net/1843/VCSA-8BNR2JArantes, Luiz Humberto Martinshttp://lattes.cnpq.br/5284957324688177Soares, Leonardohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767424H4Ayub, João Paulohttp://hdl.handle.net/1843/VCSA-8BNR2JSantos, Lucelia2018-02-20T13:50:50Z2018-02-20T13:50:50Z2017-07-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSANTOS, Lucélia Lima. Estado de coisa : memória e violência em Fábrica de Chocolate, de Mário Prata. 2017. 159 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20700http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.101porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2018-02-20T13:50:51Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/20700Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2018-02-20T13:50:51Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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