Uso da "escória transformada" como corretivo de acidez do solo e fonte de silício, cálcio e magnésio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leonardo Silva Araujo
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/42348
Resumo: Em todo o mundo a atividade industrial gera resíduos que podem vir a representar sérios riscos ao meio ambiente. Nos processos de fundição de ferro-gusa e aço, têm-se como resultado uma grande quantidade de escórias. Em razão das possibilidades de risco ambiental, faz-se necessário definir um destino adequado a este resíduo. Desde que apresente características corretivas e/ou fertilizantes uma escória pode perfeitamente ser empregada na agricultura. A presença dos silicatos de cálcio e magnésio na composição química das escórias resume a potencialidade de seu uso na agricultura, já que a reação destes promove a correção da acidez do solo e ainda liberam Si, Ca e MG na solução do solo. O objetivo deste estudo baseou-se em avaliar a reatividade da escória transformada, em dois solos (LVd e RQo) a fim de se definir a viabilidade técnica de seu uso na agricultura. Para avaliar a eficiência da escória utilizou-se como produto padrão a Wollastonita. Para cada solo foram estabelecidos seis tratamentos, sendo um tratamento testemunha, sem adição de Si, três tratamentos com Wollastonita, nas doses de 200, 400 e 800 kg ha-1 de Si, de modo que com os resultados fosse possível obter uma curva padrão para avaliar o desempenho dos tratamentos com escória transformada nas doses de 200 e 400 kg ha-1 de Si. Para cada tratamento foram realizadas quatro repetições em delineamento inteiramente casualizado. Cada repetição correspondeu a um recipiente plástico no qual incubou-se 300 g de solo com a dose e o produto correspondente ao tratamento. Os recipientes foram acondicionados em local protegido da incidência direta de raios solares e de chuvas e decorridos 30 e 60 dias pós a incorporação das fontes aos solos, foram retiradas amostras de aproximadamente 50 g de cada recipiente e realizou-se as análises de Si solúvel, pH, Ca e MG trocáveis. Para o LVd observou-se maior reatividade da escória em relação à Wollastonita já que os teores de Si nos solos submetidos à escória foram maiores tanto para 30 quanto para 60 dias. Já para o RQo a escória se comportou melhor em relação à Wollastonita apenas para 60 dias de incubação. Avaliando-se a correção da acidez, observou-se que em ambos os solos a escória foi capaz de aumentar o pH, sendo que no RQo a performance da escória foi melhor quando comparada à Wollastonita. Com relação ao Ca e ao MG, ambas as fontes aumentaram os teores destes elementos nos solos, porem a escória transformada teve um melhor desempenho para o MG tanto para o LVd quanto para o RQo.
id UFU_2b14a0d7ae9343740b28c21b0886471a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/42348
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling Uso da "escória transformada" como corretivo de acidez do solo e fonte de silício, cálcio e magnésioEscória; Corretivo de acidez; Silício; Cálcio; MagnésioCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAEm todo o mundo a atividade industrial gera resíduos que podem vir a representar sérios riscos ao meio ambiente. Nos processos de fundição de ferro-gusa e aço, têm-se como resultado uma grande quantidade de escórias. Em razão das possibilidades de risco ambiental, faz-se necessário definir um destino adequado a este resíduo. Desde que apresente características corretivas e/ou fertilizantes uma escória pode perfeitamente ser empregada na agricultura. A presença dos silicatos de cálcio e magnésio na composição química das escórias resume a potencialidade de seu uso na agricultura, já que a reação destes promove a correção da acidez do solo e ainda liberam Si, Ca e MG na solução do solo. O objetivo deste estudo baseou-se em avaliar a reatividade da escória transformada, em dois solos (LVd e RQo) a fim de se definir a viabilidade técnica de seu uso na agricultura. Para avaliar a eficiência da escória utilizou-se como produto padrão a Wollastonita. Para cada solo foram estabelecidos seis tratamentos, sendo um tratamento testemunha, sem adição de Si, três tratamentos com Wollastonita, nas doses de 200, 400 e 800 kg ha-1 de Si, de modo que com os resultados fosse possível obter uma curva padrão para avaliar o desempenho dos tratamentos com escória transformada nas doses de 200 e 400 kg ha-1 de Si. Para cada tratamento foram realizadas quatro repetições em delineamento inteiramente casualizado. Cada repetição correspondeu a um recipiente plástico no qual incubou-se 300 g de solo com a dose e o produto correspondente ao tratamento. Os recipientes foram acondicionados em local protegido da incidência direta de raios solares e de chuvas e decorridos 30 e 60 dias pós a incorporação das fontes aos solos, foram retiradas amostras de aproximadamente 50 g de cada recipiente e realizou-se as análises de Si solúvel, pH, Ca e MG trocáveis. Para o LVd observou-se maior reatividade da escória em relação à Wollastonita já que os teores de Si nos solos submetidos à escória foram maiores tanto para 30 quanto para 60 dias. Já para o RQo a escória se comportou melhor em relação à Wollastonita apenas para 60 dias de incubação. Avaliando-se a correção da acidez, observou-se que em ambos os solos a escória foi capaz de aumentar o pH, sendo que no RQo a performance da escória foi melhor quando comparada à Wollastonita. Com relação ao Ca e ao MG, ambas as fontes aumentaram os teores destes elementos nos solos, porem a escória transformada teve um melhor desempenho para o MG tanto para o LVd quanto para o RQo.Universidade Federal de UberlândiaAgronomiaGaspar Henrique KorndorferLeonardo Silva Araujo2024-08-20T17:43:05Z2024-08-20T17:43:05Z2007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/42348porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2024-09-19T22:13:35Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/42348Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2024-09-19T22:13:35Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.none.fl_str_mv Uso da "escória transformada" como corretivo de acidez do solo e fonte de silício, cálcio e magnésio
title Uso da "escória transformada" como corretivo de acidez do solo e fonte de silício, cálcio e magnésio
spellingShingle Uso da "escória transformada" como corretivo de acidez do solo e fonte de silício, cálcio e magnésio
Leonardo Silva Araujo
Escória; Corretivo de acidez; Silício; Cálcio; Magnésio
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
title_short Uso da "escória transformada" como corretivo de acidez do solo e fonte de silício, cálcio e magnésio
title_full Uso da "escória transformada" como corretivo de acidez do solo e fonte de silício, cálcio e magnésio
title_fullStr Uso da "escória transformada" como corretivo de acidez do solo e fonte de silício, cálcio e magnésio
title_full_unstemmed Uso da "escória transformada" como corretivo de acidez do solo e fonte de silício, cálcio e magnésio
title_sort Uso da "escória transformada" como corretivo de acidez do solo e fonte de silício, cálcio e magnésio
author Leonardo Silva Araujo
author_facet Leonardo Silva Araujo
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Gaspar Henrique Korndorfer
dc.contributor.author.fl_str_mv Leonardo Silva Araujo
dc.subject.por.fl_str_mv Escória; Corretivo de acidez; Silício; Cálcio; Magnésio
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
topic Escória; Corretivo de acidez; Silício; Cálcio; Magnésio
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
description Em todo o mundo a atividade industrial gera resíduos que podem vir a representar sérios riscos ao meio ambiente. Nos processos de fundição de ferro-gusa e aço, têm-se como resultado uma grande quantidade de escórias. Em razão das possibilidades de risco ambiental, faz-se necessário definir um destino adequado a este resíduo. Desde que apresente características corretivas e/ou fertilizantes uma escória pode perfeitamente ser empregada na agricultura. A presença dos silicatos de cálcio e magnésio na composição química das escórias resume a potencialidade de seu uso na agricultura, já que a reação destes promove a correção da acidez do solo e ainda liberam Si, Ca e MG na solução do solo. O objetivo deste estudo baseou-se em avaliar a reatividade da escória transformada, em dois solos (LVd e RQo) a fim de se definir a viabilidade técnica de seu uso na agricultura. Para avaliar a eficiência da escória utilizou-se como produto padrão a Wollastonita. Para cada solo foram estabelecidos seis tratamentos, sendo um tratamento testemunha, sem adição de Si, três tratamentos com Wollastonita, nas doses de 200, 400 e 800 kg ha-1 de Si, de modo que com os resultados fosse possível obter uma curva padrão para avaliar o desempenho dos tratamentos com escória transformada nas doses de 200 e 400 kg ha-1 de Si. Para cada tratamento foram realizadas quatro repetições em delineamento inteiramente casualizado. Cada repetição correspondeu a um recipiente plástico no qual incubou-se 300 g de solo com a dose e o produto correspondente ao tratamento. Os recipientes foram acondicionados em local protegido da incidência direta de raios solares e de chuvas e decorridos 30 e 60 dias pós a incorporação das fontes aos solos, foram retiradas amostras de aproximadamente 50 g de cada recipiente e realizou-se as análises de Si solúvel, pH, Ca e MG trocáveis. Para o LVd observou-se maior reatividade da escória em relação à Wollastonita já que os teores de Si nos solos submetidos à escória foram maiores tanto para 30 quanto para 60 dias. Já para o RQo a escória se comportou melhor em relação à Wollastonita apenas para 60 dias de incubação. Avaliando-se a correção da acidez, observou-se que em ambos os solos a escória foi capaz de aumentar o pH, sendo que no RQo a performance da escória foi melhor quando comparada à Wollastonita. Com relação ao Ca e ao MG, ambas as fontes aumentaram os teores destes elementos nos solos, porem a escória transformada teve um melhor desempenho para o MG tanto para o LVd quanto para o RQo.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007
2024-08-20T17:43:05Z
2024-08-20T17:43:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/42348
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/42348
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
Agronomia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
Agronomia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1819175745867481088