“Vocês acham que me corto por diversão?” Adolescentes e a prática da automutilação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20878 http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.2 |
Resumo: | This work was developed in the Graduate Education in the Federal University of Uberlândia-UFU program, research line Education in Science and Mathematics. The guiding research questions were: What teenagers from two public schools in Uberlândia says about the practices of self-mutilation? What are some strategies suggested by teenagers from two public schools in Uberlândia to work with the body theme that encourages the discussion of self-harm at school? For this study aimed to analyze what they say teenagers, two schools (state and municipal) public schools in the city of Uberlândia, on self-mutilation practices. And as specific objectives: to identify the positions of teenagers across the styling self-mutilation and why this practice; up possible strategies suggested by teens to work with the body theme that encourages the discussion of self-harm at school. The theoretical guided up centrally in the body of studies, self-mutilation, gender and education. From a methodological point of view, the study falls within the framework of qualitative research with ethnographic education, and the collection of information was done through observations, questionnaires, discussion groups targeted to (the) adolescent education key. From the information and analysis we concluded that the words of (the) students (as) allowed us to take the self-mutilation as a practice whose meaning trigger notions such as illness, depression, pain, suffering, group practice, identity formation and adolescent subjects . The practice of self-harm is justified in various forms - depression, affective-love problems, family and others. The highest incidence of the practice is among girls and this is marked by hegemonic standards of gender and socio-culturally constructed. The suggested strategies to work with the body theme that encourages the discussion of self-injury at school, involves conducting conversations, projects and lectures in and outside of school. |
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“Vocês acham que me corto por diversão?” Adolescentes e a prática da automutilação"Do you think I cut myself for fun?" Teenagers and self-mutilation practiceAutomutilaçãoCorpoAdolescenteEscolaSelf-mutilationBodyTeenagerSchoolCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOThis work was developed in the Graduate Education in the Federal University of Uberlândia-UFU program, research line Education in Science and Mathematics. The guiding research questions were: What teenagers from two public schools in Uberlândia says about the practices of self-mutilation? What are some strategies suggested by teenagers from two public schools in Uberlândia to work with the body theme that encourages the discussion of self-harm at school? For this study aimed to analyze what they say teenagers, two schools (state and municipal) public schools in the city of Uberlândia, on self-mutilation practices. And as specific objectives: to identify the positions of teenagers across the styling self-mutilation and why this practice; up possible strategies suggested by teens to work with the body theme that encourages the discussion of self-harm at school. The theoretical guided up centrally in the body of studies, self-mutilation, gender and education. From a methodological point of view, the study falls within the framework of qualitative research with ethnographic education, and the collection of information was done through observations, questionnaires, discussion groups targeted to (the) adolescent education key. From the information and analysis we concluded that the words of (the) students (as) allowed us to take the self-mutilation as a practice whose meaning trigger notions such as illness, depression, pain, suffering, group practice, identity formation and adolescent subjects . The practice of self-harm is justified in various forms - depression, affective-love problems, family and others. The highest incidence of the practice is among girls and this is marked by hegemonic standards of gender and socio-culturally constructed. The suggested strategies to work with the body theme that encourages the discussion of self-injury at school, involves conducting conversations, projects and lectures in and outside of school.Dissertação (Mestrado)O presente trabalho foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia-UFU, na Linha de pesquisa Educação em Ciências e Matemática. As questões orientadoras da pesquisa foram: O que adolescentes de duas escolas públicas da cidade de Uberlândia dizem sobre as práticas da automutilação? Quais as possíveis estratégias sugeridas por adolescentes de duas escolas públicas da cidade de Uberlândia para um trabalho com o tema corpo que favoreça a discussão da automutilação no espaço escolar? Para isso objetivou-se analisar o que dizem adolescentes, de duas escolas (municipal e estadual) da rede pública de ensino da cidade de Uberlândia, sobre as práticas de automutilação. E, como objetivos específicos: identificar os posicionamentos de adolescentes frente ao que denominam automutilação e o porquê dessa prática; levantar possíveis estratégias sugeridas por adolescentes para um trabalho com o tema corpo que favoreça a discussão da automutilação no espaço escolar. A fundamentação teórica pautou-se, centralmente, nos estudos de corpo, automutilação, gênero e educação. Do ponto de vista metodológico, o estudo insere-se no quadro das pesquisas qualitativas, com cunho etnográfico em educação, e o levantamento de informações foi realizado por meio de observações, aplicação de questionário, grupos de discussão direcionados aos (as) adolescentes do ensino fundamental. A partir das informações e análises concluímos que os dizeres dos (as) alunos (as) permitiram que tomássemos a automutilação como uma prática cujo sentido aciona noções como doenças, depressão, dor, sofrimento, prática de grupo, constituição da identidade e dos sujeitos adolescentes. A prática da automutilação é justificada de formas diversas – depressão, problemas afetivo-amorosos, familiares entre outros. A maior incidência da prática é entre meninas e é marcada pelos padrões hegemônicos de gênero e construída socioculturalmente. As estratégias sugeridas para um trabalho com o tema corpo que favoreça a discussão da automutilação no espaço escolar, envolve a realização de conversas, projetos e palestras dentro e fora da escola.Universidade Federal de UberlândiaBrasilPrograma de Pós-graduação em EducaçãoSilva, Elenita Pinheiro de QueirozCunha, Ana Maria de OliveiraMagalhães, Joanalira CorpesGonçalves, Jacqueline Nascimento2018-03-12T23:58:09Z2018-03-12T23:58:09Z2016-07-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfGONÇALVES, Jacqueline Nascimento. “Vocês acham que me corto por diversão?” Adolescentes e a prática da automutilação. Uberlândia, 2016. Dissertação (mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação). Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 2016.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20878http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.2porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2018-03-12T23:58:09Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/20878Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2018-03-12T23:58:09Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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