Diagnóstico ambiental da APP e da área inundável do rio Paranaíba em Patos de Minas/MG e diretrizes para recuperação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Eni Aparecida do
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21439
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.257
Resumo: As modificações em áreas de preservação ambiental têm influência ou são potencializadas pela ação antrópica, principalmente devido ao processo de urbanização não planejada e às práticas agropastoris intensivas que promovem o desmatamento, degradação e usos irregulares das mesmas. O presente estudo teve como objetivo realizar um diagnóstico ambiental da Área de Preservação Permanente e da área de inundação do trecho urbano do rio Paranaíba no município de Patos de Minas. Para isso, foram realizados métodos de classificação digital (máxima verossimilhança e segmentação de valores do NDVI) que determinaram a cobertura vegetal e os tipos de uso e ocupação do solo presentes na Área de Preservação Permanente, delimitada conforme parâmetros do Código Florestal Brasileiro e também na área que é considerada como de risco de inundação e de preservação no âmbito municipal (delimitada pela cota altimétrica de 782 metros). Além disso, foram levantados os principais impactos ambientais presentes, analisados através da matriz adaptada de Leopold (1971). Para o levantamento de impactos, considerou-se apenas a área de APP com limites estabelecidos pelo Código Florestal. A classificação pela máxima verossimilhança obteve o melhor índice Kappa (0,84) e acusou presença de mata ciliar em 34,01% da área de inundação, sendo que a pastagem foi a classe predominante em toda a área de inundação do rio (39,52%). O restante da área (26,47%) foi representado por água, edificações, solo exposto e Eucalyptus sp. Em relação à Área de Preservação Permanente, com limites definidos pelo Código Florestal, a vegetação nativa ocupou a maior parte da área (56,62%), sendo o restante das áreas (43,38%) ocupadas por outros usos, predominando a pastagem. Os principais impactos negativos, de origem antrópica, identificados na Área de Preservação Permanente do rio Paranaíba, foram: disposição de resíduos sólidos, presença de bovinos e equinos, presença de espécies exóticas ou invasoras, lançamento de efluentes domésticos e industriais, ausência ou ineficiência de dissipadores pluviais, erosão e assoreamento, trilhas internas, pescas e ainda, desbastes e incêndios. A análise conjunta das classes de cobertura e uso do solo, juntamente com o levantamento e avaliação de impactos ambientais permitiu apontar as áreas em conflito com a legislação ambiental e ainda degradadas e/ou com usos irregulares, indicando necessidades de regularização e recuperação.
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spelling 2018-05-23T19:04:26Z2018-05-23T19:04:26Z2018-02-22AMARAL, Eni Aparecida do. Diagnóstico ambiental da APP e da área inundável do rio Paranaíba em Patos de Minas/MG e diretrizes para recuperação - Uberlândia. 2018. 79f. Dissertação (Mestrado em Qualidade Ambiental) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.257https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21439http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.257As modificações em áreas de preservação ambiental têm influência ou são potencializadas pela ação antrópica, principalmente devido ao processo de urbanização não planejada e às práticas agropastoris intensivas que promovem o desmatamento, degradação e usos irregulares das mesmas. O presente estudo teve como objetivo realizar um diagnóstico ambiental da Área de Preservação Permanente e da área de inundação do trecho urbano do rio Paranaíba no município de Patos de Minas. Para isso, foram realizados métodos de classificação digital (máxima verossimilhança e segmentação de valores do NDVI) que determinaram a cobertura vegetal e os tipos de uso e ocupação do solo presentes na Área de Preservação Permanente, delimitada conforme parâmetros do Código Florestal Brasileiro e também na área que é considerada como de risco de inundação e de preservação no âmbito municipal (delimitada pela cota altimétrica de 782 metros). Além disso, foram levantados os principais impactos ambientais presentes, analisados através da matriz adaptada de Leopold (1971). Para o levantamento de impactos, considerou-se apenas a área de APP com limites estabelecidos pelo Código Florestal. A classificação pela máxima verossimilhança obteve o melhor índice Kappa (0,84) e acusou presença de mata ciliar em 34,01% da área de inundação, sendo que a pastagem foi a classe predominante em toda a área de inundação do rio (39,52%). O restante da área (26,47%) foi representado por água, edificações, solo exposto e Eucalyptus sp. Em relação à Área de Preservação Permanente, com limites definidos pelo Código Florestal, a vegetação nativa ocupou a maior parte da área (56,62%), sendo o restante das áreas (43,38%) ocupadas por outros usos, predominando a pastagem. Os principais impactos negativos, de origem antrópica, identificados na Área de Preservação Permanente do rio Paranaíba, foram: disposição de resíduos sólidos, presença de bovinos e equinos, presença de espécies exóticas ou invasoras, lançamento de efluentes domésticos e industriais, ausência ou ineficiência de dissipadores pluviais, erosão e assoreamento, trilhas internas, pescas e ainda, desbastes e incêndios. A análise conjunta das classes de cobertura e uso do solo, juntamente com o levantamento e avaliação de impactos ambientais permitiu apontar as áreas em conflito com a legislação ambiental e ainda degradadas e/ou com usos irregulares, indicando necessidades de regularização e recuperação.Modifications in environmental preservation areas are often influenced or potentiated by anthropic action mainly because of unplanned urbanization process and intensive agricultural and pasture practices, which in turn cause deforestation, degradation and irregular land uses. This study aimed to carry out an environmental diagnosis of the Paranaiba River’s Permanent Preservation Area and floodplain in its urban stretch located in Patos de Minas/MG. For this, digital classification methods (maximum likelihood and segmentation of NDVI values) were carried out in order to determine the native vegetal coverage and land use in the area defined as Permanent Preservation Area, according to the parameters of the Brazilian Forest Code and in the flood-prone area declared as permanent preservation at the municipal level (area bounded by the altimeter elevation of 782 meters). Moreover, the main environmental impacts were identified, and then, they were analyzed through the adapted matrix from Leopold (1971). For survey of impacts, only the APP area with limits established by Forest Code were considered. The classification by maximum likelihood obtained better Kappa index (0,84) and showed riparian forest in 34,01% of the floodable area. Pasture was the predominant class in the entire floodplain of the river (39,52 %). The remain area (26,47%) was represented by water, buildings, exposed soil and Eucalyptus sp. As far as the Permanent Preservation Area, with limits defined by the Forest Code is concerned, vegetation remnants occupied most of the area (56,62%), while remaining areas (43,38%) was occupied by other uses, pasture predominantly. The main negative impacts, of anthropogenic origin, identified in the Paranaíba River's permanent preservation area were: disposal of solid waste, presence of cattle and horses, presence of exotic or invasive species, release of domestic and industrial effluents, absence or inefficiency of energy sinks, erosion and deposition of sediments within the river, internal trails, fisheries, and slabs and fires. The joint analysis of the coverage and land use classes, together with the survey and evaluation of environmental impacts, allowed to identify the areas in conflict with environmental legislation, and still degraded and / or with irregular uses, indicating regularization and recovery needs.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Qualidade AmbientalBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIASDegradaçãoSensoriamento remotoVegetação ripáriaImpactos ambientaisDegradationRemote sensingRiparian vegetationEnvironmental impactsQualidade ambientalDegradação ambientalSensoriamento remotoImpacto ambientalDiagnóstico ambiental da APP e da área inundável do rio Paranaíba em Patos de Minas/MG e diretrizes para recuperaçãoEnvironmental diagnosis of the PPA and the flood area of Paranaíba river in Patos de Minas and guidelines for recoveryinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisSilva, Claudionor Ribeiro dahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711426U2Nascimento, Andre Rosalvo Terrahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762429J7Sirtoli, Ângelo EvaristoMartins, Breno de Souzahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4567192J7Amaral, Eni Aparecida do79cfc6af78-95df-434f-8cba-ff3aa9588d23info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALDiagnóstico ambiental APP.pdfDiagnóstico ambiental APP.pdfapplication/pdf7145138https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21439/1/Diagn%c3%b3stico%20ambiental%20APP.pdf5e7b41b824955458df51ace7080b9f0bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21439/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTDiagnóstico ambiental APP.pdf.txtDiagnóstico ambiental APP.pdf.txtExtracted texttext/plain165508https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21439/3/Diagn%c3%b3stico%20ambiental%20APP.pdf.txtfdb98ae2d30649a700c362e9eea6025fMD53THUMBNAILDiagnóstico ambiental APP.pdf.jpgDiagnóstico ambiental APP.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1183https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21439/4/Diagn%c3%b3stico%20ambiental%20APP.pdf.jpgd58c4752bb93af6d881591b810cf216fMD54123456789/214392021-09-23 15:56:30.69oai:repositorio.ufu.br:123456789/21439w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-09-23T18:56:30Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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