Transtemporalidades na paisagem e cotidiano urbano: representações fotográficas de Uberlândia (1950-1960)

• Autor(a) principal: Viso, Guilherme Alves
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31518; http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.806
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO; Paisagem urbana; Urban landscape; Fotografia; Photography; Uberlândia; Uberlândia; Arquitetura

A concepção de modernidade emerge novas discussões a respeito do discurso iconográfico e da cultura visual como personagem importante para a construção de um ideário imagético moderno de sociedade. O surgimento da fotografia modificou a maneira como enxergamos o mundo: uma representação quase fiel da realidade, utilizada para representar famílias, documentar histórias e também a produção da arte. A fotografia nos dá um aparato para compreender a cidade e a paisagem que constitui o urbano e a sua memória. Transtemporal, permite que identifiquemos formas e funções que são voláteis ao longo do percurso histórico. A fotografia permite que compreendemos um ideário de construção do moderno de uma cidade, tal qual apresentamos em Uberlândia, cidade localizada na mesorregião do Triângulo Mineiro, que vivencia e idealiza a busca de uma modernidade em um cotidiano ainda marcado pelo conservadorismo do interior que marcha para o Oeste. A partir do instrumento da fotografia, entendemos como essa modernidade e as mudanças no cotidiano ocorrem em uma paisagem e na sua centralidade durante as décadas de 1950 e 1960, momento em que globalmente, se discute uma crise do aspecto modernista das cidades. Além disso, resgatamos essas paisagens históricas para compreender sobreposições com a paisagem contemporânea da cidade.