Racismo de Estado e suas vias para fazer morrer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21313 http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.401 |
Resumo: | This work, by the concept of State racism, showed by Michel Foucault, seeks to present the ways in which the Brazilian State allows the black population to die, especially their youth. For this, it starts from the metaphor of the war to demonstrate that the warrior relationship, the war of races existing in the social body is reinserted within the state, and through the development of technologies of power, the state seeks to keep this war evident and deafening against black population, a silent war. We demonstrate the role played by knowledge in the process of constructing the conception of black individuals as a Non-Being and later a public enemy, so that the actions of the State against this population are understood as necessary to defend society and the lives worthy of protection and living. On this hand, racism is understood as a security device that condemns death and eliminates through sub-devices such as epistemic, imprisonment and physical annihilation of individuals by the police, this portion of the population. Moreover, we show that this whole process of murder has as its final expression the extermination of the black lives, which, converted into superfluous lives, expresses that biopolitics becomes increasingly a necropolitcs, a policy that subjugates life to the power of death. |
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Racismo de Estado e suas vias para fazer morrerRacism of the State and their roads to do to dieFilosofiaBiopolíticaRacismo de EstadoNecropolíticaPhilosophyBiopoliticsState RacismNecropolitcCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAThis work, by the concept of State racism, showed by Michel Foucault, seeks to present the ways in which the Brazilian State allows the black population to die, especially their youth. For this, it starts from the metaphor of the war to demonstrate that the warrior relationship, the war of races existing in the social body is reinserted within the state, and through the development of technologies of power, the state seeks to keep this war evident and deafening against black population, a silent war. We demonstrate the role played by knowledge in the process of constructing the conception of black individuals as a Non-Being and later a public enemy, so that the actions of the State against this population are understood as necessary to defend society and the lives worthy of protection and living. On this hand, racism is understood as a security device that condemns death and eliminates through sub-devices such as epistemic, imprisonment and physical annihilation of individuals by the police, this portion of the population. Moreover, we show that this whole process of murder has as its final expression the extermination of the black lives, which, converted into superfluous lives, expresses that biopolitics becomes increasingly a necropolitcs, a policy that subjugates life to the power of death.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDissertação (Mestrado)A presente Dissertação, através do conceito de racismo de Estado, apresentado por Michel Foucault, busca apresentar as vias pelas quais o Estado brasileiro faz morrer a população negra, em especial sua juventude. Para isto, parte da metáfora da guerra para demonstrar que a relação guerreira, a guerra das raças existente no corpo social é reinserida no seio do Estado, e através do desenvolvimento de tecnologias de poder, o Estado busca manter esta guerra evidente e ensurdecedora contra a população negra, uma guerra silenciosa. Demonstramos o papel desempenhado pelo saber no processo de construção da concepção dos indivíduos negros como um Não-Ser e posteriormente um inimigo público, de modo que as ações do Estado contra esta população sejam compreendidas como necessárias para defender a sociedade e as vidas dignas de proteção e de viver. Neste cenário, o racismo é compreendido como um dispositivo de segurança que condena à morte e elimina através de sub-dispositivos, como o epistemicídio, o encarceramento e a aniquilação física dos indivíduos, pelo aparelho policial, esta parcela da população. Para mais, evidenciamos que todo este processo de assassinato tem como expressão final o extermínio das vidas negras, que convertidas em vidas supérfluas expressam que a biopolítica torna-se cada vez mais uma necropolítica, uma política que subjuga a vida ao poder da morte.Universidade Federal de UberlândiaBrasilPrograma de Pós-graduação em FilosofiaAmitrano, Georgia Cristinahttp://lattes.cnpq.br/526823326586519Haddock-Lobo, Rafaelhttp://lattes.cnpq.br/5393663349640485Nascimento, Wanderson Flor dohttp://lattes.cnpq.br/8919296655781448Resende, Selmo Haroldo dehttp://lattes.cnpq.br/5363115483274501Oliveira, Lorena Silva2018-05-10T19:40:19Z2018-05-10T19:40:19Z2018-03-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfOLIVEIRA, Lorena Silva. Racismo de Estado e suas vias para fazer morrer. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018. Programa de Pós-Graduação em Filosofia.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21313http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.401porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2021-11-04T13:36:25Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/21313Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-11-04T13:36:25Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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This work, by the concept of State racism, showed by Michel Foucault, seeks to present the ways in which the Brazilian State allows the black population to die, especially their youth. For this, it starts from the metaphor of the war to demonstrate that the warrior relationship, the war of races existing in the social body is reinserted within the state, and through the development of technologies of power, the state seeks to keep this war evident and deafening against black population, a silent war. We demonstrate the role played by knowledge in the process of constructing the conception of black individuals as a Non-Being and later a public enemy, so that the actions of the State against this population are understood as necessary to defend society and the lives worthy of protection and living. On this hand, racism is understood as a security device that condemns death and eliminates through sub-devices such as epistemic, imprisonment and physical annihilation of individuals by the police, this portion of the population. Moreover, we show that this whole process of murder has as its final expression the extermination of the black lives, which, converted into superfluous lives, expresses that biopolitics becomes increasingly a necropolitcs, a policy that subjugates life to the power of death. |
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