Da barbárie à vida social na teoria de Giambattista Vico: uma crítica ao contratualismo de Thomas Hobbes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15575 |
Resumo: | The central object of this dissertation was to carry out the contrast between the Italian philosopher‟s, Giambattista Vico, barbarism conception and the state of nature advocated by Thomas Hobbes in his political philosophy. This research aims to elucidate Hobbes‟s conception of the state of nature. The English thinker betook a covenant idea that would only be possible to more developed societies which had minimally established the social life. To this author, the first common life form had only been possible with the Political State, which was artificially created from human‟s need in their happiness pursuit that would only be possible in a state of peace. Later on, Vico insisted on the barbarism of the intellect concept, that is, a stage in which the man was rough due to its obscure and imaginative reason, which has gradually been developed in the course of history and led to social life. In this context, social life would be prerequisite for the formation of a state. During our study we realized that the authors acknowledge two parallel stories: one Christian and the other Gentile. Vico devoted himself to the analysis of peoples, since its formation up to the consolidation of social life. Hobbes started from Christian history to focus on Europe‟s peoples, where perhaps he would draw a conception of natural men blended with a degree of illustration. Vico did not stop at the breakdown of Christian history, which would have certain linearity and a much more developed reason. Hobbes arrived and stopped at the formation of gentile societies commentaries, even if his aim was at Christianity world history, with an eye always towards the formation of the state in more developed societies. Ultimately, our goal is to oppose the two philosophers‟ theories to identify the similarities and contrasts that are worthy for understanding the formation of human life in political society. |
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Da barbárie à vida social na teoria de Giambattista Vico: uma crítica ao contratualismo de Thomas HobbesG. VicoT. HobbesSociedade civilBarbárieEstado de naturezaVico, Giambattista, 1668-1744Hobbes, Thomas, 1588-1679EstadoCiência política - FilosofiaCivil societyBarbarismState of natureCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAThe central object of this dissertation was to carry out the contrast between the Italian philosopher‟s, Giambattista Vico, barbarism conception and the state of nature advocated by Thomas Hobbes in his political philosophy. This research aims to elucidate Hobbes‟s conception of the state of nature. The English thinker betook a covenant idea that would only be possible to more developed societies which had minimally established the social life. To this author, the first common life form had only been possible with the Political State, which was artificially created from human‟s need in their happiness pursuit that would only be possible in a state of peace. Later on, Vico insisted on the barbarism of the intellect concept, that is, a stage in which the man was rough due to its obscure and imaginative reason, which has gradually been developed in the course of history and led to social life. In this context, social life would be prerequisite for the formation of a state. During our study we realized that the authors acknowledge two parallel stories: one Christian and the other Gentile. Vico devoted himself to the analysis of peoples, since its formation up to the consolidation of social life. Hobbes started from Christian history to focus on Europe‟s peoples, where perhaps he would draw a conception of natural men blended with a degree of illustration. Vico did not stop at the breakdown of Christian history, which would have certain linearity and a much more developed reason. Hobbes arrived and stopped at the formation of gentile societies commentaries, even if his aim was at Christianity world history, with an eye always towards the formation of the state in more developed societies. Ultimately, our goal is to oppose the two philosophers‟ theories to identify the similarities and contrasts that are worthy for understanding the formation of human life in political society.Mestre em FilosofiaNesta dissertação, o objeto central da investigação consistiu na realização da contraposição entre a concepção de barbárie, do filósofo italiano Giambattista Vico, e o estado de natureza, defendido por Thomas Hobbes em sua filosofia política. Este trabalho tem o intuito de elucidar a concepção de Hobbes acerca do estado de natureza, na qual o pensador inglês se serviu de uma ideia de pacto que só se seria possível para sociedades mais desenvolvidas e que já tivessem constituído minimamente a vida social. Para esse autor, a primeira forma de vida em comum tornou-se possível apenas com o Estado Político, que foi criado artificialmente a partir da necessidade humana em sua busca pela felicidade, acessível somente em um estado de paz. Vico, posteriormente, insistiu no conceito de barbárie do intelecto, ou seja, um estágio em que o homem era bruto, devido à sua razão obscura e fantasiosa, e que foi se desenvolvendo gradativamente no decorrer da história até conduzir os indivíduos a uma vida social, sendo esta pré-requisito para a formação de um Estado. Durante nosso estudo, observamos que os autores admitem duas histórias paralelas, sendo uma a gentia e a outra cristã. Vico se dedicou à análise das gentes, desde a sua formação até a consolidação da vida social. Hobbes partiu da história cristã para se ater aos povos da Europa, dos quais, talvez, ele extraía uma concepção de homem natural mesclado com certo grau de ilustração. Vico não se ateve ao detalhamento da história cristã, que teria certa linearidade e uma razão bem mais desenvolvida. Hobbes chegou a comentar e se debruçou sobre o comentário da formação das sociedades gentias, mesmo que seu intento fosse a história do mundo da cristandade, sempre com a atenção voltada para a formação do Estado nas sociedades mais desenvolvidas. Enfim, nosso intuito é o de contrapor as teorias dos dois filósofos com o objetivo de identificar as afinidades e os contrastes que sejam interessantes para a compreensão da formação da vida humana em sociedade política.Universidade Federal de UberlândiaBRPrograma de Pós-graduação em FilosofiaCiências HumanasUFUGuido, Humberto Aparecido de Oliveirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768684H6Silva Neto, Sertório Amorim ehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766087U7Palacios, José Gonzalo Armijoshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790892Z4Cavalcante, João Carlos Oliveira2016-06-22T18:42:48Z2014-01-242016-06-22T18:42:48Z2011-08-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfCAVALCANTE, João Carlos Oliveira. Da barbárie à vida social na teoria de Giambattista Vico: uma crítica ao contratualismo de Thomas Hobbes. 2011. 75 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2011.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/15575porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2017-06-27T18:44:53Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/15575Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2017-06-27T18:44:53Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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