Diversidade taxonômica e filogenética de formigas do gênero Pheidole na região do Cerrado
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29541 http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.3910 |
Resumo: | O gênero Pheidole é reconhecido por sua hiperdiversidade. No entanto, pouco se sabe sobre como essa diversidade é distribuída ao longo de gradientes geográficos e ambientais. Aqui são apresentados os resultados de um estudo para descrever os padrões de diversidade taxonômica e filogenética de Pheidole em todo o bioma Cerrado do Brasil central. Foi utilizado um protocolo de amostragem para coletar Pheidole em 26 locais do Cerrado. Em cada local foram instaladas 120 armadilhas em 30 pontos de amostragem diferentes. Foi coletado um total de 73 morfoespécies de Pheidole das quais apenas 17 puderam ser identificadas usando chaves taxonômicas (Wilson 2003). O número de espécies por local foi variável. As mais ricas em espécies tendem a serem localizadas nas regiões sul e sudeste do bioma. Utilizei análise de regressão múltipla para avaliar a influência de cinco variáveis bioclimáticas (altitude, temperatura média anual, amplitude anual da temperatura, precipitação anual e sazonalidade da precipitação) e duas variáveis geográficas (latitude e longitude) sobre a riqueza de espécies de Pheidole. O modelo completo explicou 67,4% da variação observada na riqueza de espécies, e as melhores variáveis preditivas foram temperatura média anual, amplitude anual da temperatura e precipitação anual e latitude. A análise da composição da comunidade em cada site indicou que os locais situados na região Nordeste são menos similares que os demais locais. As análises filogenéticas demonstraram que todas as comunidades apresentam uma estrutura filogenética agrupada, porém houve diferenças quanto ao grau de agrupamento. As comunidades localizadas em Mucugê (BA), Águas de Santa Bárbara (SP) e São Carlos (SP) se distinguiram das demais quanto a magnitude de relação filogenética entre as espécies. De acordo com o modelo de regressão múltipla, as variáveis bio-climáticas e geográficas explicaram 39,8% deste padrão, e a melhor variável preditora foi à precipitação anual. |
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2020-07-23T11:58:28Z2020-07-23T11:58:28Z2016-02-16NEVES, Karen Christina Ferreira. Diversidade taxonômica e filogenética de formigas do gênero Pheidole na região do Cerrado. 2016. 36 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais) -Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.3910https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29541http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.3910O gênero Pheidole é reconhecido por sua hiperdiversidade. No entanto, pouco se sabe sobre como essa diversidade é distribuída ao longo de gradientes geográficos e ambientais. Aqui são apresentados os resultados de um estudo para descrever os padrões de diversidade taxonômica e filogenética de Pheidole em todo o bioma Cerrado do Brasil central. Foi utilizado um protocolo de amostragem para coletar Pheidole em 26 locais do Cerrado. Em cada local foram instaladas 120 armadilhas em 30 pontos de amostragem diferentes. Foi coletado um total de 73 morfoespécies de Pheidole das quais apenas 17 puderam ser identificadas usando chaves taxonômicas (Wilson 2003). O número de espécies por local foi variável. As mais ricas em espécies tendem a serem localizadas nas regiões sul e sudeste do bioma. Utilizei análise de regressão múltipla para avaliar a influência de cinco variáveis bioclimáticas (altitude, temperatura média anual, amplitude anual da temperatura, precipitação anual e sazonalidade da precipitação) e duas variáveis geográficas (latitude e longitude) sobre a riqueza de espécies de Pheidole. O modelo completo explicou 67,4% da variação observada na riqueza de espécies, e as melhores variáveis preditivas foram temperatura média anual, amplitude anual da temperatura e precipitação anual e latitude. A análise da composição da comunidade em cada site indicou que os locais situados na região Nordeste são menos similares que os demais locais. As análises filogenéticas demonstraram que todas as comunidades apresentam uma estrutura filogenética agrupada, porém houve diferenças quanto ao grau de agrupamento. As comunidades localizadas em Mucugê (BA), Águas de Santa Bárbara (SP) e São Carlos (SP) se distinguiram das demais quanto a magnitude de relação filogenética entre as espécies. De acordo com o modelo de regressão múltipla, as variáveis bio-climáticas e geográficas explicaram 39,8% deste padrão, e a melhor variável preditora foi à precipitação anual.The Pheidole genus is recognized for its hyperdiversity. However, little is known about how this diversity is distributed along geographical and environmental gradients. Here are presented the results of a study describing the taxonomic and phylogenetic diversity of Pheidole all over the Cerrado biome of central Brazil. It was used a sampling protocol to collect Pheidole in 26 Cerrado localities. In each place, 120 traps were installed in 30 different sampling points. It was collected a total of 73 morphospecies of Pheidole of which only 17 could be indentified using taxonomic keys. The number of species per site was variable. The most species rich areas tend to be located in the southern and south-eastern regions of the biome. I used multiple regression analysis to assess the influence of five bioclimatic variables (altitude, mean annual temperature, annual temperature amplitude, annual precipitation and precipitation seasonality) and two geographical variables (latitude and longitude) on the Pheidole species richness. The complete model explained 67,4% of the observed Pheidole species richness variation, and the best predictive variables were mean annual temperature, mean annual temperature amplitude, and annual precipitation and latitude. The community composition analyses in each site indicated that the localities situated in the North-east region are less similar than the others. The phylogenetic analyses demonstrated that all communities have an aggregated phylogenetic structure; however there were differences in the degrees of aggregation. The communities located in Mucugê (BA), Águas de Santa Bárbara (SP) and São Carlos (SP) were distinguished from the others in relation to the magnitude of the phylogenetic relationship between the species. According to the multiple regression models, the bioclimatic and geographical variables explained 39,8% of this pattern, and the best predictor variable was the annual precipitation.Pesquisa sem auxílio de agências de fomentoDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos NaturaisBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA APLICADADiversidade taxonômicaFormigasDiversidade filogenéticaCerradoPheidoleGradiente de diversidadeAntsDiversity gradientTaxonomic diversityPhylogenetic diversityDiversidade taxonômica e filogenética de formigas do gênero Pheidole na região do CerradoTaxonomic and phylogenetic diversity of Pheidole ants in Cerrado domaininfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisVasconcelos, Heraldo Luis dehttp://lattes.cnpq.br/1962867485120733Feitosa, Rodrigo dos Santos MachadoTôrres, Natalia Mundimhttp://lattes.cnpq.br/8974147155019180Neves, Karen Christina Ferreira3677810987e78d83ad-5dd3-47ec-be82-bd6a78dd2d78info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFULICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29541/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52ORIGINALDiversidadeTaxonomicaFilogenetica.pdfDiversidadeTaxonomicaFilogenetica.pdfapplication/pdf1295758https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29541/3/DiversidadeTaxonomicaFilogenetica.pdf9b1d6263f29e0968a70bad66e2ce2925MD53TEXTDiversidadeTaxonomicaFilogenetica.pdf.txtDiversidadeTaxonomicaFilogenetica.pdf.txtExtracted texttext/plain87952https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29541/4/DiversidadeTaxonomicaFilogenetica.pdf.txt58e7d96f4038f1e9c1593f1316bcea1eMD54THUMBNAILDiversidadeTaxonomicaFilogenetica.pdf.jpgDiversidadeTaxonomicaFilogenetica.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1265https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29541/5/DiversidadeTaxonomicaFilogenetica.pdf.jpgc695dcd8ab1abfaa4f426f377bf0c4ceMD55123456789/295412021-12-01 17:27:06.079oai:repositorio.ufu.br:123456789/29541w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-12-01T20:27:06Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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