O movimento zapatista e a solidariedade de classe transnacional: uma análise da luta de classes na globalização

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Demuner, Davi Matias Marra
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19109
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.252
Resumo: The global hegemony exercised by the Transnational Capitalist Class (TCC), by disciplining neoliberalism worldwide as a model of economic development, imposes various ideological and material barriers to the construction of new political, economic and social organization forms, which threaten, above all, the concentration of capital accumulation. It is then necessary to reflect on organized forms of collective action capable of mobilizing a correlation of forces favorable to social development to the detriment of the capitalist game. The route adopted by the Mexican state demonstrates the nodal convergence of domestic interests from political society of the Mexican State with the disciplinary development agenda imposed by the organic core of capitalism under the concept of globalization, and since then the Mexican economy has reorganized to be adequate to standards required. In southern Mexico, the EZLN rebels against the passive revolution of the Mexican state and it builds from below an alternative of direct democracy through autonomy, which can be read as a passive antirevolution activity. As a result of this struggle process for self-government, it emerges the Zapatista transnational solidarity network, in which other social movements and actors of international civil society participate by assisting local Zapatista projects and in the international struggle against a globalization from above. However, this mobilization of transnational social forces does not occur without controversy, such as the role of technology by actors in resistance, deterritorialization of the struggle objectives and the recurrent practice of transformismo from hegemony.
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The route adopted by the Mexican state demonstrates the nodal convergence of domestic interests from political society of the Mexican State with the disciplinary development agenda imposed by the organic core of capitalism under the concept of globalization, and since then the Mexican economy has reorganized to be adequate to standards required. In southern Mexico, the EZLN rebels against the passive revolution of the Mexican state and it builds from below an alternative of direct democracy through autonomy, which can be read as a passive antirevolution activity. As a result of this struggle process for self-government, it emerges the Zapatista transnational solidarity network, in which other social movements and actors of international civil society participate by assisting local Zapatista projects and in the international struggle against a globalization from above. However, this mobilization of transnational social forces does not occur without controversy, such as the role of technology by actors in resistance, deterritorialization of the struggle objectives and the recurrent practice of transformismo from hegemony.FAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas GeraisDissertação (Mestrado)A hegemonia global exercida pela Classe Capitalista Transnacional (CCT), ao disciplinar mundialmente o neoliberalismo enquanto modelo de desenvolvimento econômico, impõe diversas barreiras ideológicas e materiais para a construção de novas formas de organizações políticas, econômicas e sociais, que ameacem, sobretudo, a concentração da acumulação de capital. Cabe-nos então refletir sobre as formas de ação coletiva organizadas capazes de mobilizar uma correlação de forças favoráveis ao desenvolvimento social em detrimento do jogo capitalista. O percurso adotado pelo Estado mexicano demonstra a convergência nodal dos interesses internos da sociedade política do Estado mexicano com a agenda de desenvolvimento disciplinar imposto pelo núcleo orgânico do capitalismo sob o conceito de globalização, e desde então a economia mexicana tem se reorganizado para estar adequada aos padrões exigidos externamente. No sul do México, o EZLN se rebela contra a revolução passiva e constrói desde baixo uma alternativa de democracia direta por meio da autonomia, que pode ser lida enquanto uma atividade de anti-revolução passiva. Como resultado desse processo de luta pelo autogoverno surge a rede de solidariedade transnacional zapatista, em que outros movimentos sociais e atores da sociedade civil internacional participam auxiliando os projetos zapatistas locais e na luta internacional contra a globalização por cima. Contudo, essa mobilização das forças sociais transnacionais não ocorre sem controvérsias, como, por exemplo, o papel da tecnologia pelos atores em resistência, a desterritorialização dos objetivos de luta e a prática recorrente de transformismo da hegemonia.Universidade Federal de UberlândiaBrasilPrograma de Pós-graduação em Relações InternacionaisMendonça, Filipe Almeida do Pradohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4164493E6Cicero, Pedro Henrique de Moraeshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4239530T3Brancaleone, CassioDemuner, Davi Matias Marra2017-07-10T18:11:52Z2017-07-10T18:11:52Z2017-03-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfDEMUNER, Davi Matias Marra. O movimento zapatista e a solidariedade de classe transnacional: uma análise da luta de classes na globalização. 2017. 169 f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.252https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19109http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.252porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2020-03-12T13:56:16Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/19109Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2020-03-12T13:56:16Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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