Leishmaniose Visceral no hamster: papel da via de inoculação no desenvolvimento da resposta imune celular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1995 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31094 http://doi.org/10.14393/ufu.di.1995.21 |
Resumo: | Os protozoários do gênero Leishmania, são responsáveis por doenças de grande importância em áreas tropicais e subtropicais do mundo, com uma incidência de 400.000 novos casos por ano. A prevalência mundial é estimada em 12 milhões de casos . A infecção por leishmânias pode resultar em doença de caráter espectral, em função da eficiência da resposta imune montada pelo hospedeiro e da espécie do parasita envolvida . Hamsters infectados por via intra-cardíaca (IC) com espécies viscerotrópicas de leishmânia apresentam parâmetros clínicos e imunológicos semelhantes aos observados em pacientes com calazar e com a infecção pela via intra-dérmica (ID) podem desenvolver infecção auto limitada. O presente trabalho correlaciona a infecção em hamsters por L.(L)donovani 1S, pelas vias IC e DD, com parasitismo esplênico; proliferação de células linfóides frente ao antígeno específico e produção de interleucina 2 (IL-2). Na infecção pela via IC detectamos parasitismo esplênico associado a ausência de resposta proliferativa ao antígeno e baixa produção de IL-2. Na infecção pela via ID, observamos dois perfis de resposta: um grupo de animais respondeu de forma semelhante aos infectados pela via IC, e outro grupo, pareceu capaz de controlar a infecção, já que não apresentou parasitismo esplênico patente, respondeu positivamente aos ensaios de proliferação celular e produziu altos níveis de IL-2. Para esta diversidade de respostas poderíam estar contribuindo fatores genéticos individuais, já que os animais utilizados não eram isogênicos, e eventos iniciais de processamento e apresentação dos antígenos de L.(L)donovani IS aos linfócitos T. Destacamos que a rota de infecção ID nos parece mimetizar melhor o que se observa na infecção natural, e que o hamster pode ser um modelo versátil para estudos imunológicos de leishmaniose visceral, pois permite o estudo de infecção semelhante a observada no calazar, bem como de formas assintomáticas, ou de progressão lenta, apenas pela variação da rota de infecção. |
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Leishmaniose Visceral no hamster: papel da via de inoculação no desenvolvimento da resposta imune celularVisceral leishmaniasis in the hamster: role of the inoculation pathway in the development of the cellular immune responseLeishmaniose visceral experimentalVias de infecção em hamstersLeishmania(Leishmania) donovaniImunidade celularCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIALeishmaniose Visceral ExperimentalOs protozoários do gênero Leishmania, são responsáveis por doenças de grande importância em áreas tropicais e subtropicais do mundo, com uma incidência de 400.000 novos casos por ano. A prevalência mundial é estimada em 12 milhões de casos . A infecção por leishmânias pode resultar em doença de caráter espectral, em função da eficiência da resposta imune montada pelo hospedeiro e da espécie do parasita envolvida . Hamsters infectados por via intra-cardíaca (IC) com espécies viscerotrópicas de leishmânia apresentam parâmetros clínicos e imunológicos semelhantes aos observados em pacientes com calazar e com a infecção pela via intra-dérmica (ID) podem desenvolver infecção auto limitada. O presente trabalho correlaciona a infecção em hamsters por L.(L)donovani 1S, pelas vias IC e DD, com parasitismo esplênico; proliferação de células linfóides frente ao antígeno específico e produção de interleucina 2 (IL-2). Na infecção pela via IC detectamos parasitismo esplênico associado a ausência de resposta proliferativa ao antígeno e baixa produção de IL-2. Na infecção pela via ID, observamos dois perfis de resposta: um grupo de animais respondeu de forma semelhante aos infectados pela via IC, e outro grupo, pareceu capaz de controlar a infecção, já que não apresentou parasitismo esplênico patente, respondeu positivamente aos ensaios de proliferação celular e produziu altos níveis de IL-2. Para esta diversidade de respostas poderíam estar contribuindo fatores genéticos individuais, já que os animais utilizados não eram isogênicos, e eventos iniciais de processamento e apresentação dos antígenos de L.(L)donovani IS aos linfócitos T. Destacamos que a rota de infecção ID nos parece mimetizar melhor o que se observa na infecção natural, e que o hamster pode ser um modelo versátil para estudos imunológicos de leishmaniose visceral, pois permite o estudo de infecção semelhante a observada no calazar, bem como de formas assintomáticas, ou de progressão lenta, apenas pela variação da rota de infecção.Dissertação (Mestrado)Os protozoários do gênero Leishmania, são responsáveis por doenças de grande importância em áreas tropicais e subtropicais do mundo, com uma incidência de 400.000 novos casos por ano. A prevalência mundial é estimada em 12 milhões de casos . A infecção por leishmânias pode resultar em doença de caráter espectral, em função da eficiência da resposta imune montada pelo hospedeiro e da espécie do parasita envolvida . Hamsters infectados por via intra-cardíaca (IC) com espécies viscerotrópicas de leishmânia apresentam parâmetros clínicos e imunológicos semelhantes aos observados em pacientes com calazar e com a infecção pela via intra-dérmica (ID) podem desenvolver infecção auto limitada. O presente trabalho correlaciona a infecção em hamsters por L.(L)donovani 1S, pelas vias IC e DD, com parasitismo esplênico; proliferação de células linfóides frente ao antígeno específico e produção de interleucina 2 (IL-2). Na infecção pela via IC detectamos parasitismo esplênico associado a ausência de resposta proliferativa ao antígeno e baixa produção de IL-2. Na infecção pela via ID, observamos dois perfis de resposta: um grupo de animais respondeu de forma semelhante aos infectados pela via IC, e outro grupo, pareceu capaz de controlar a infecção, já que não apresentou parasitismo esplênico patente, respondeu positivamente aos ensaios de proliferação celular e produziu altos níveis de IL-2. Para esta diversidade de respostas poderíam estar contribuindo fatores genéticos individuais, já que os animais utilizados não eram isogênicos, e eventos iniciais de processamento e apresentação dos antígenos de L.(L)donovani IS aos linfócitos T. Destacamos que a rota de infecção ID nos parece mimetizar melhor o que se observa na infecção natural, e que o hamster pode ser um modelo versátil para estudos imunológicos de leishmaniose visceral, pois permite o estudo de infecção semelhante a observada no calazar, bem como de formas assintomáticas, ou de progressão lenta, apenas pela variação da rota de infecção.Universidade Federal de UberlândiaBrasilPrograma de Pós-graduação em Imunologia e Parasitologia AplicadasRodrigues Júnior, VirmondesFonseca, Vívian Reis e Silva2021-01-19T17:36:21Z2021-01-19T17:36:21Z1995info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFONSECA, Vívian Reis e Silva. Leishmaniose Visceral no hamster: papel da via de inoculação no desenvolvimento da resposta imune celular. 1995. 63 f. Dissertação (Mestrado em Imunologia e Parasitologia Aplicadas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.1995.21.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/31094http://doi.org/10.14393/ufu.di.1995.21porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2021-01-20T06:15:41Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/31094Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-01-20T06:15:41Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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