Deposição de calda aplicada com aeronave remotamente pilotada nas culturas de milho e soja

• Autor(a) principal: Silva, Maria Rosa Alferes da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35061; http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.169
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ENGENHARIA AGRICOLA::MAQUINAS E IMPLEMENTOS AGRICOLAS; drones; tecnologia de aplicação; pulverização; drones; application technology; spraying; Agronomia; Equipamento de pulverização; Milho - Doenças e pragas; Soja - Produtos; Pilotos de drone

Com a crescente demanda mundial por produção de alimentos, novas tecnologias vêm sendo empregadas para que resultem em um aumento de produtividade. Diante disso, o uso de aeronaves remotamente pilotadas (RPAs) para aplicação de produtos fitossanitários tem crescido. No entanto, o Brasil possui poucos dados de pesquisa disponíveis em relação à eficiência e à segurança desse método. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo estudar os fatores altura e velocidade de voo que influem na qualidade da aplicação de produtos fitossanitários com o uso de RPAs, nas culturas do milho (Zea mays L.) e da soja (Glycine max L.), em condições de Cerrado. Avaliou-se a deposição de calda na cultura do milho e as perdas para o solo, promovidas pela aplicação, utilizando uma RPA, em duas alturas de voo (1,5 e 3,0 m) e velocidade fixa de 21,8 km h-1, em comparação à aplicação com pulverizador costal com velocidade de trabalho foi de 5 km h-1 e altura em relação à cultura de 0,5 m. E na cultura da soja avaliou-se a deposição de calda, promovida pela aplicação com RPA, em duas velocidades de voo (15,4 e 21,8 km h-1) e altura fixa em relação à cultura de 2,0 m, em comparação também à aplicação com pulverizador costal, nas posições superior e média das plantas de soja. Essas avaliações foram realizadas por meio da detecção de um traçador por espectrofotometria, e a cobertura, densidade e espectro de gotas em papel hidrossensível. Verificou-se que o aumento da altura de voo promoveu redução na deposição de calda e que as velocidades testadas não influenciaram no espectro, na cobertura e na densidade de gotas.