Práticas alimentares de recém-nascidos pré-termo e com baixo peso até os 6 meses de idade corrigida: comparação entre Método Canguru e Cuidado Convencional
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34156 http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.102 |
Resumo: | Background: The Kangaroo Method (KM) is a model of perinatal care aimed at humanized, qualified care that promotes the participation of parents and other family members in the care of preterm and low birth weight newborns (LBW). Among its guidelines is the promotion of breastfeeding (BF) and early skin-to-skin contact. By supporting the AM, the MC can influence the feeding practices of LBW. Objectives: To compare the feeding practices of LBW according to the type of care received during and after hospital discharge (Kangaroo Method and Traditional Care). Methods: Prospective cohort study carried out in a university hospital (Uberlândia-Brazil) between 2019 and 2021. The sample consisted of 65 LBW (weight≤1800grams), divided into two groups, according to the type of care received (Traditional=19 RNBP; Kangaroo=46 RNBP). Data collection was performed in 3 moments: 1st) pre-hospital discharge; 2nd) 4th month and 3rd) 6th month of corrected age (CI). The consumption of 27 foods was analyzed in the last 2 periods of the follow-up and expressed in relative frequency. The indicators of feeding practices evaluated were: exclusive breastfeeding (EBF), mixed BF, introduction of solid, pasty and liquid foods. Categorical variables were expressed as absolute and relative numbers and continuous variables as mean and standard deviation or as median and interquartile range. The chi-square test or Fisher's exact test was used to compare categorical variables and Kruskal-Wallis or Student's T test to compare numerical variables. Results: We found higher frequencies of EBF among LBW participating in the Kangaroo group pre-discharge (EBFTraditional=5.3%; EBFKangaroo=47.8%; p=0.001), but at 4 months of CI, all LBW had abandoned the EBF practice. The highest frequency of mixed BF was also observed in this same group at 4 (Traditional=5.6% and Kangaroo=35.0%; p=0.023) and 6 months of CI (Traditional=0.0% and Kangaroo=24, 4%; p=0.048). Indicators of consumption of solid, pasty and liquid foods were similar between the groups during follow-up, with a tendency to introduce liquid foods at 4 (77.6%) and 6 months of CI (89.5%). followed by solids, more frequently at 6 months of CI (91.2%) compared to 4 months of CI (25.9%). Regarding the type of food offered, there was a preference for fresh foods. Conclusion: Participating in the KM was associated with the practice of EB among LBW before hospital discharge and a higher frequency of mixed breastfeeding during the first six months of CI. Early supply of infant formula was similar between groups. The pattern of introduction of solid, liquid and pasty foods did not differ between the groups. |
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Práticas alimentares de recém-nascidos pré-termo e com baixo peso até os 6 meses de idade corrigida: comparação entre Método Canguru e Cuidado ConvencionalFeeding practices of preterm and low birth weight infants up to 6 months corrected age: comparison between Kangaroo Care and Traditional CareCuidado mãe canguruRecém-nascido de baixo pesoAleitamento maternoDesmameKangaroo mother careLow birthweight newbornBreastfeeding;WeaningCNPQ::CIENCIAS DA SAUDECiências médicasRecém-nascidos - Cuidado e tratamentoAmamentaçãoRecém-nascidos - NutriçãoBackground: The Kangaroo Method (KM) is a model of perinatal care aimed at humanized, qualified care that promotes the participation of parents and other family members in the care of preterm and low birth weight newborns (LBW). Among its guidelines is the promotion of breastfeeding (BF) and early skin-to-skin contact. By supporting the AM, the MC can influence the feeding practices of LBW. Objectives: To compare the feeding practices of LBW according to the type of care received during and after hospital discharge (Kangaroo Method and Traditional Care). Methods: Prospective cohort study carried out in a university hospital (Uberlândia-Brazil) between 2019 and 2021. The sample consisted of 65 LBW (weight≤1800grams), divided into two groups, according to the type of care received (Traditional=19 RNBP; Kangaroo=46 RNBP). Data collection was performed in 3 moments: 1st) pre-hospital discharge; 2nd) 4th month and 3rd) 6th month of corrected age (CI). The consumption of 27 foods was analyzed in the last 2 periods of the follow-up and expressed in relative frequency. The indicators of feeding practices evaluated were: exclusive breastfeeding (EBF), mixed BF, introduction of solid, pasty and liquid foods. Categorical variables were expressed as absolute and relative numbers and continuous variables as mean and standard deviation or as median and interquartile range. The chi-square test or Fisher's exact test was used to compare categorical variables and Kruskal-Wallis or Student's T test to compare numerical variables. Results: We found higher frequencies of EBF among LBW participating in the Kangaroo group pre-discharge (EBFTraditional=5.3%; EBFKangaroo=47.8%; p=0.001), but at 4 months of CI, all LBW had abandoned the EBF practice. The highest frequency of mixed BF was also observed in this same group at 4 (Traditional=5.6% and Kangaroo=35.0%; p=0.023) and 6 months of CI (Traditional=0.0% and Kangaroo=24, 4%; p=0.048). Indicators of consumption of solid, pasty and liquid foods were similar between the groups during follow-up, with a tendency to introduce liquid foods at 4 (77.6%) and 6 months of CI (89.5%). followed by solids, more frequently at 6 months of CI (91.2%) compared to 4 months of CI (25.9%). Regarding the type of food offered, there was a preference for fresh foods. Conclusion: Participating in the KM was associated with the practice of EB among LBW before hospital discharge and a higher frequency of mixed breastfeeding during the first six months of CI. Early supply of infant formula was similar between groups. The pattern of introduction of solid, liquid and pasty foods did not differ between the groups.FAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas GeraisDissertação (Mestrado)Introdução: O Método Canguru (MC) é um modelo de assistência perinatal voltado para a atenção humanizada, qualificada e que promove a participação dos pais e demais familiares nos cuidados com o recém-nascido pré-termo e com baixo peso (RNBP). Dentre suas diretrizes está a promoção ao aleitamento materno (AM) e do contato pele a pele precoce. Ao apoiar o AM, o MC pode influenciar nas práticas alimentares de RNBP. Objetivos: Comparar as práticas alimentares dos RNBP segundo o tipo de cuidado recebido durante e após a alta hospitalar (Método Canguru e Cuidados Convencionais). Métodos: Estudo de coorte prospectiva realizado em um hospital universitário (Uberlândia-Brasil) entre 2019 e 2021. A amostra foi composta por 65 RNBP (peso≤1800gramas), divididos em dois grupos, segundo o tipo de cuidado recebido (Convencional=19 RNBP; Canguru=46 RNBP). A coleta de dados foi realizada em 3 momentos: 1º) pré-alta hospitalar; 2º) 4º mês e 3º) 6º mês de idade corrigida (IC). O consumo de 27 alimentos foi analisado nos 2 últimos períodos do seguimento e expresso em frequência relativa. Os indicadores de práticas alimentares avaliados foram: aleitamento materno exclusivo (AME), AM misto, introdução de alimentos sólidos, pastosos e líquidos. As variáveis categóricas foram expressas em números absolutos e relativos e as variáveis contínuas em média e desvio padrão ou em mediana e intervalo interquartílico. O teste de qui-quadrado ou Teste exato de Fisher foi utilizado para comparar as variáveis categóricas e Kruskal-Wallis ou Teste T de Student para comparar as variáveis numéricas. Resultados: Encontramos maiores frequências de AME entre RNBP participantes do grupo Canguru na pré-alta hospitalar (AMEConvencional=5,3%; AMECanguru=47,8%; p=0,001), porém aos 4 meses de IC todos os RNBP haviam abandonado a prática do AME. A maior frequência de AM misto também foi observada neste mesmo grupo aos 4 (Convencional=5,6% e Canguru=35,0%; p=0,023) e 6 meses de IC (Convencional=0,0% e Canguru=24,4%; p=0,048). Os indicadores de consumo dos alimentos sólidos, pastosos e líquidos foram semelhantes entre os grupos durante o seguimento, com tendência de introdução dos alimentos líquidos aos 4 (77,6%) e 6 meses de IC (89,5%), seguido por sólidos, mais frequentemente aos 6 meses de IC (91,2%) quando comparado aos 4 meses de IC (25,9%). Com relação ao tipo de alimentos ofertados, observou-se preferência aos in natura. Conclusão: Participar do MC foi associado à prática do AME entre RNBP na pré-alta hospitalar e maior frequência de AM misto ao longo dos seis primeiros meses de IC. A oferta precoce de fórmula infantil foi semelhante entre os grupos. O padrão de introdução dos alimentos sólidos, líquidos e pastosos não diferiu entre os grupos.2024-02-18Universidade Federal de UberlândiaBrasilPrograma de Pós-graduação em Ciências da SaúdeRinaldi, Ana Elisa Madalenahttp://lattes.cnpq.br/9256988624383740Azevedo, Vivian Mara Gonçalves de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/4247658527800602Venancio, Sônia Isoyamahttp://lattes.cnpq.br/5325524254994256Ferreira, Daniela Marques de Lima Motahttp://lattes.cnpq.br/5481509221004874Romão, Rejane Sousa2022-02-23T14:25:38Z2022-02-23T14:25:38Z2022-02-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfROMÃO, Rejane Sousa. Práticas alimentares de recém-nascidos pré-termo e com baixo peso até os 6 meses de idade corrigida: comparação entre Método Canguru e Cuidado Convencional. 2022. 71 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.102.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34156http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.102porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2024-04-09T14:20:59Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/34156Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2024-04-09T14:20:59Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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Background: The Kangaroo Method (KM) is a model of perinatal care aimed at humanized, qualified care that promotes the participation of parents and other family members in the care of preterm and low birth weight newborns (LBW). Among its guidelines is the promotion of breastfeeding (BF) and early skin-to-skin contact. By supporting the AM, the MC can influence the feeding practices of LBW. Objectives: To compare the feeding practices of LBW according to the type of care received during and after hospital discharge (Kangaroo Method and Traditional Care). Methods: Prospective cohort study carried out in a university hospital (Uberlândia-Brazil) between 2019 and 2021. The sample consisted of 65 LBW (weight≤1800grams), divided into two groups, according to the type of care received (Traditional=19 RNBP; Kangaroo=46 RNBP). Data collection was performed in 3 moments: 1st) pre-hospital discharge; 2nd) 4th month and 3rd) 6th month of corrected age (CI). The consumption of 27 foods was analyzed in the last 2 periods of the follow-up and expressed in relative frequency. The indicators of feeding practices evaluated were: exclusive breastfeeding (EBF), mixed BF, introduction of solid, pasty and liquid foods. Categorical variables were expressed as absolute and relative numbers and continuous variables as mean and standard deviation or as median and interquartile range. The chi-square test or Fisher's exact test was used to compare categorical variables and Kruskal-Wallis or Student's T test to compare numerical variables. Results: We found higher frequencies of EBF among LBW participating in the Kangaroo group pre-discharge (EBFTraditional=5.3%; EBFKangaroo=47.8%; p=0.001), but at 4 months of CI, all LBW had abandoned the EBF practice. The highest frequency of mixed BF was also observed in this same group at 4 (Traditional=5.6% and Kangaroo=35.0%; p=0.023) and 6 months of CI (Traditional=0.0% and Kangaroo=24, 4%; p=0.048). Indicators of consumption of solid, pasty and liquid foods were similar between the groups during follow-up, with a tendency to introduce liquid foods at 4 (77.6%) and 6 months of CI (89.5%). followed by solids, more frequently at 6 months of CI (91.2%) compared to 4 months of CI (25.9%). Regarding the type of food offered, there was a preference for fresh foods. Conclusion: Participating in the KM was associated with the practice of EB among LBW before hospital discharge and a higher frequency of mixed breastfeeding during the first six months of CI. Early supply of infant formula was similar between groups. The pattern of introduction of solid, liquid and pasty foods did not differ between the groups. |
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