Conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Danyela Cristina Marques
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19814
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.339
Resumo: A mangabeira é uma fruteira importante para as regiões Nordeste e Centro-Oeste, pois garante o sustento e fornece alimento para milhares de famílias extrativistas. Entretanto, suas áreas naturais estão localizadas em algumas das regiões de maior antropização do país e, atualmente, a espécie está ameaçada de extinção, o que justifica a realização de estudos que possam resultar em estratégias para a sua conservação. O objetivo deste trabalho foi realizar a conservação in vitro de mangabeira pela técnica de crescimento lento. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Biotecnologia, da Universidade Federal de Uberlândia. Para o estabelecimento in vitro, sementes de mangabeira foram desinfestadas com álcool 70% e hipoclorito de sódio 2,5% por 1 e 30 minutos, respectivamente, e enxaguadas com água destilada e autoclavada. Posteriormente, foram inoculadas em frascos de vidro, vedados por tampas plásticas, contendo 40 mL de meio MS suplementado com 2 g L-1 de carvão ativado, 7 g L-1 de ágar e pH a 5,7, sendo mantidos em temperatura de 25°C e fotoperíodo de 16 horas de luz, fornecida por lâmpadas fluorescentes brancas de 20 W. Para a conservação in vitro foram realizados três experimentos nos quais os segmentos nodais foram extraídos das plantas germinadas in vitro e inoculados em meio MS, com 7 g L-1 de ágar, diferindo da seguinte maneira: no primeiro testou-se o efeito de agentes osmóticos e doses (15, 20 e 25 g L-1 de manitol e 10, 20 e 40 g L-1 de sorbitol) mais uma testemunha (dose zero); no segundo, quatro concentrações de sacarose (0, 10, 20 e 30 g L- 1) e duas de ácido abscísico (0 e 0,5 mg L-1); e no terceiro, quatro meios de cultura (MS 100%, MS 50%, WPM 100% e WPM 50%) e duas temperaturas (25 e 20°C). Além disto, os dois primeiros experimentos foram repetidos com adição de 2 g L-1 de carvão ativado ao meio de conservação para comparar com os resultados obtidos em sua ausência. Aos 45 e 90 dias de conservação foram observadas a taxa de sobrevivência e o número de folhas verdes dos explantes. Para a recuperação do crescimento, os explantes foram transferidos para meio MS, contendo 7 g L-1 de ágar, 1 mg L-1 BAP, 1 mg L-1 de ANA e 2 g L-1 de carvão ativado. Aos 60 dias verificou-se a taxa de sobrevivência, número de folhas verdes, número de nós, comprimento da parte aérea e massa fresca dos segmentos nodais de mangabeira. Os resultados mostraram que o uso de 2 g L-1 de carvão ativado melhora a sobrevivência e desenvolvimento dos explantes. Houve redução do crescimento, porém baixas taxas de sobrevivência, quando se utilizou: o manitol, na presença do carvão; 0,5 mg L-1 de ABA, na ausência deste suplemento; e baixas concentrações de sacarose, independente do uso de carvão ativado. Explantes conservados em meio WPM com 50% da concentração de sais e temperatura de 20°C apresentam baixo metabolismo e respondem bem à etapa de recuperação do crescimento.
id UFU_8dd5144441a52d2a98daebd18e2ddba5
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/19814
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling 2017-10-10T11:07:49Z2017-10-10T11:07:49Z2017-04-26PIRES, Danyela Cristina Marques. Conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes). 2017. 56 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.339https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19814http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.339A mangabeira é uma fruteira importante para as regiões Nordeste e Centro-Oeste, pois garante o sustento e fornece alimento para milhares de famílias extrativistas. Entretanto, suas áreas naturais estão localizadas em algumas das regiões de maior antropização do país e, atualmente, a espécie está ameaçada de extinção, o que justifica a realização de estudos que possam resultar em estratégias para a sua conservação. O objetivo deste trabalho foi realizar a conservação in vitro de mangabeira pela técnica de crescimento lento. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Biotecnologia, da Universidade Federal de Uberlândia. Para o estabelecimento in vitro, sementes de mangabeira foram desinfestadas com álcool 70% e hipoclorito de sódio 2,5% por 1 e 30 minutos, respectivamente, e enxaguadas com água destilada e autoclavada. Posteriormente, foram inoculadas em frascos de vidro, vedados por tampas plásticas, contendo 40 mL de meio MS suplementado com 2 g L-1 de carvão ativado, 7 g L-1 de ágar e pH a 5,7, sendo mantidos em temperatura de 25°C e fotoperíodo de 16 horas de luz, fornecida por lâmpadas fluorescentes brancas de 20 W. Para a conservação in vitro foram realizados três experimentos nos quais os segmentos nodais foram extraídos das plantas germinadas in vitro e inoculados em meio MS, com 7 g L-1 de ágar, diferindo da seguinte maneira: no primeiro testou-se o efeito de agentes osmóticos e doses (15, 20 e 25 g L-1 de manitol e 10, 20 e 40 g L-1 de sorbitol) mais uma testemunha (dose zero); no segundo, quatro concentrações de sacarose (0, 10, 20 e 30 g L- 1) e duas de ácido abscísico (0 e 0,5 mg L-1); e no terceiro, quatro meios de cultura (MS 100%, MS 50%, WPM 100% e WPM 50%) e duas temperaturas (25 e 20°C). Além disto, os dois primeiros experimentos foram repetidos com adição de 2 g L-1 de carvão ativado ao meio de conservação para comparar com os resultados obtidos em sua ausência. Aos 45 e 90 dias de conservação foram observadas a taxa de sobrevivência e o número de folhas verdes dos explantes. Para a recuperação do crescimento, os explantes foram transferidos para meio MS, contendo 7 g L-1 de ágar, 1 mg L-1 BAP, 1 mg L-1 de ANA e 2 g L-1 de carvão ativado. Aos 60 dias verificou-se a taxa de sobrevivência, número de folhas verdes, número de nós, comprimento da parte aérea e massa fresca dos segmentos nodais de mangabeira. Os resultados mostraram que o uso de 2 g L-1 de carvão ativado melhora a sobrevivência e desenvolvimento dos explantes. Houve redução do crescimento, porém baixas taxas de sobrevivência, quando se utilizou: o manitol, na presença do carvão; 0,5 mg L-1 de ABA, na ausência deste suplemento; e baixas concentrações de sacarose, independente do uso de carvão ativado. Explantes conservados em meio WPM com 50% da concentração de sais e temperatura de 20°C apresentam baixo metabolismo e respondem bem à etapa de recuperação do crescimento.The mangaba is an important fruit tree for the Northeast and Central West regions, because it ensures sustenance and provides food for thousands of extractive families. However its natural areas are located in some of the country’s regions of the greatest anthropization and, currently, the species is threatened with extinction, what justifies the achievement of studies that can result in strategies for its conservation. The objective of this work was to accomplish the in vitro conservation of mangaba by the slow growth technique. The work was conducted at the Biotechnology Laboratory of the University of Uberlândia. For the in vitro establishment, mangaba seeds were disinfested with 70% alcohol and 2.5% sodium hypochlorite for 1 and 30 minutes, respectively, and rinsed with distilled and autoclaved water. Afterwards, they were inoculated in glass jars, sealed with plastic lids, containing 40 mL of MS medium supplemented with 2 g L"1 of activated charcoal, 7 g L"1 of agar and pH of 5.7, which were kept at a temperature of 25°C and photoperiod of 16 hours of light provided by 20 W white fluorescent light bulbs. For the in vitro conservation were made three experiments in which the nodal segments were extracted from plants germinated in vitro and inoculated in MS medium with 7 g L"1 of agar, differing in the following way: the first one tested the effect of osmotic agents and doses (15, 20 and 25 g L"1 of mannitol and 10, 20 and 40 g L"1 of sorbitol) plus one control; the second one, four concentrations of sucrose (0, 10, 20 and 30 g L"1) and two of abscisic acid (0 and 0.5 mg L"1); and the third one, four culture media (100% MS, 50% MS, 100% WPM and 50% WPM) and two temperatures (25 and 20°C). Beyond that, the first two experiments were repeated with the addition of 2 g L"1 of activated charcoal to the conservation medium to compare with the results obtained in its absence. At 45 and 90 days of conservation the survival rate and the number of green leaves of the explants were observed. For growth recovery, the explants were transferred to MS medium containing 7 g L"1 of agar, 1 mg L"1 of BAP, 1 mg L"1 of NAA e 2 g L"1 of activated charcoal. At 60 days were verified the survival rate, number of green leaves, number of nodes, shoot length and fresh mass of nodal segments of mangaba. The results showed that the use of 2 g L"1 of activated charcoal improves the survival and development of the explants. There was a reduction in growth, but low survival rates, when was used: the mannitol in the presence of charcoal; 0.5 mg L"1 of ABA, in the absence of this supplement; and low concentrations of sucrose, regardless of the use of activated charcoal. Explants conserved in 50% WPM medium and temperature of 20°C exhibit low metabolism and a good response to growth recovery stage.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorFAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas GeraisDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em AgronomiaBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAAgronomiaMangabeiraTecidos vegetais - Cultura e meios de culturaPlantas - Propagação in vitroCultura de tecidosAgente osmóticoAcido abscísicoTemperaturaTissue cultureOsmotic agentAbscisic acidTemperatureConservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes)In vitro conservation by slow growth of Cerrado mangaba (Hancornia speciosa Gomes)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAsmar, Simone Abreuhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739607J9Luz, José Magno Queirozhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721837T2Araruna, Elequisandra da Costahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4164815T1Vieira, Muza do Carmohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4753214E0http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4414499P1Pires, Danyela Cristina Marques56info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUTHUMBNAILConservacaoInVitroCrescimento.pdf.jpgConservacaoInVitroCrescimento.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1207https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19814/4/ConservacaoInVitroCrescimento.pdf.jpg31124814477bc22acc3bbe89e63d88a0MD54ORIGINALConservacaoInVitroCrescimento.pdfConservacaoInVitroCrescimento.pdfDissertaçãoapplication/pdf6023248https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19814/1/ConservacaoInVitroCrescimento.pdfe5efd09b6188e6026f087cfb61bae675MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19814/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTConservacaoInVitroCrescimento.pdf.txtConservacaoInVitroCrescimento.pdf.txtExtracted texttext/plain137159https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19814/3/ConservacaoInVitroCrescimento.pdf.txt7fe4f290c1d8c3cc03e1bb0657a19c4dMD53123456789/198142020-03-27 19:32:00.118oai:repositorio.ufu.br:123456789/19814w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2020-03-27T22:32Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes)
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv In vitro conservation by slow growth of Cerrado mangaba (Hancornia speciosa Gomes)
title Conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes)
spellingShingle Conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes)
Pires, Danyela Cristina Marques
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Agronomia
Mangabeira
Tecidos vegetais - Cultura e meios de cultura
Plantas - Propagação in vitro
Cultura de tecidos
Agente osmótico
Acido abscísico
Temperatura
Tissue culture
Osmotic agent
Abscisic acid
Temperature
title_short Conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes)
title_full Conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes)
title_fullStr Conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes)
title_full_unstemmed Conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes)
title_sort Conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes)
author Pires, Danyela Cristina Marques
author_facet Pires, Danyela Cristina Marques
author_role author
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Asmar, Simone Abreu
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739607J9
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Luz, José Magno Queiroz
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721837T2
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Araruna, Elequisandra da Costa
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4164815T1
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Vieira, Muza do Carmo
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4753214E0
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4414499P1
dc.contributor.author.fl_str_mv Pires, Danyela Cristina Marques
contributor_str_mv Asmar, Simone Abreu
Luz, José Magno Queiroz
Araruna, Elequisandra da Costa
Vieira, Muza do Carmo
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
topic CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Agronomia
Mangabeira
Tecidos vegetais - Cultura e meios de cultura
Plantas - Propagação in vitro
Cultura de tecidos
Agente osmótico
Acido abscísico
Temperatura
Tissue culture
Osmotic agent
Abscisic acid
Temperature
dc.subject.por.fl_str_mv Agronomia
Mangabeira
Tecidos vegetais - Cultura e meios de cultura
Plantas - Propagação in vitro
Cultura de tecidos
Agente osmótico
Acido abscísico
Temperatura
Tissue culture
Osmotic agent
Abscisic acid
Temperature
description A mangabeira é uma fruteira importante para as regiões Nordeste e Centro-Oeste, pois garante o sustento e fornece alimento para milhares de famílias extrativistas. Entretanto, suas áreas naturais estão localizadas em algumas das regiões de maior antropização do país e, atualmente, a espécie está ameaçada de extinção, o que justifica a realização de estudos que possam resultar em estratégias para a sua conservação. O objetivo deste trabalho foi realizar a conservação in vitro de mangabeira pela técnica de crescimento lento. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Biotecnologia, da Universidade Federal de Uberlândia. Para o estabelecimento in vitro, sementes de mangabeira foram desinfestadas com álcool 70% e hipoclorito de sódio 2,5% por 1 e 30 minutos, respectivamente, e enxaguadas com água destilada e autoclavada. Posteriormente, foram inoculadas em frascos de vidro, vedados por tampas plásticas, contendo 40 mL de meio MS suplementado com 2 g L-1 de carvão ativado, 7 g L-1 de ágar e pH a 5,7, sendo mantidos em temperatura de 25°C e fotoperíodo de 16 horas de luz, fornecida por lâmpadas fluorescentes brancas de 20 W. Para a conservação in vitro foram realizados três experimentos nos quais os segmentos nodais foram extraídos das plantas germinadas in vitro e inoculados em meio MS, com 7 g L-1 de ágar, diferindo da seguinte maneira: no primeiro testou-se o efeito de agentes osmóticos e doses (15, 20 e 25 g L-1 de manitol e 10, 20 e 40 g L-1 de sorbitol) mais uma testemunha (dose zero); no segundo, quatro concentrações de sacarose (0, 10, 20 e 30 g L- 1) e duas de ácido abscísico (0 e 0,5 mg L-1); e no terceiro, quatro meios de cultura (MS 100%, MS 50%, WPM 100% e WPM 50%) e duas temperaturas (25 e 20°C). Além disto, os dois primeiros experimentos foram repetidos com adição de 2 g L-1 de carvão ativado ao meio de conservação para comparar com os resultados obtidos em sua ausência. Aos 45 e 90 dias de conservação foram observadas a taxa de sobrevivência e o número de folhas verdes dos explantes. Para a recuperação do crescimento, os explantes foram transferidos para meio MS, contendo 7 g L-1 de ágar, 1 mg L-1 BAP, 1 mg L-1 de ANA e 2 g L-1 de carvão ativado. Aos 60 dias verificou-se a taxa de sobrevivência, número de folhas verdes, número de nós, comprimento da parte aérea e massa fresca dos segmentos nodais de mangabeira. Os resultados mostraram que o uso de 2 g L-1 de carvão ativado melhora a sobrevivência e desenvolvimento dos explantes. Houve redução do crescimento, porém baixas taxas de sobrevivência, quando se utilizou: o manitol, na presença do carvão; 0,5 mg L-1 de ABA, na ausência deste suplemento; e baixas concentrações de sacarose, independente do uso de carvão ativado. Explantes conservados em meio WPM com 50% da concentração de sais e temperatura de 20°C apresentam baixo metabolismo e respondem bem à etapa de recuperação do crescimento.
publishDate 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-10-10T11:07:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-10-10T11:07:49Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-04-26
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PIRES, Danyela Cristina Marques. Conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes). 2017. 56 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.339
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19814
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.339
identifier_str_mv PIRES, Danyela Cristina Marques. Conservação in vitro por crescimento lento de mangabeira do Cerrado (Hancornia speciosa Gomes). 2017. 56 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.339
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19814
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.339
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Agronomia
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19814/4/ConservacaoInVitroCrescimento.pdf.jpg
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19814/1/ConservacaoInVitroCrescimento.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19814/2/license.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19814/3/ConservacaoInVitroCrescimento.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 31124814477bc22acc3bbe89e63d88a0
e5efd09b6188e6026f087cfb61bae675
48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3
7fe4f290c1d8c3cc03e1bb0657a19c4d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1802110386989694976