Fatores associados a sintomas depressivos em mães de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso: 36 meses de seguimento
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21115 http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.41 |
Resumo: | The survival rate of very low birth weight preterm infants (VLBW) has increased markedly in recent decades but has not been accompanied by a reduction in prematurity related morbidities. Preterm birth is reported as an important factor of imbalance in maternal emotional health and in their family and social relationships. Maternal emotional impairment represents a potential risk to child's neuropsychological development. Mothers of VLBW infants have a higher incidence of anxiety and depression symptoms as well as a worse perception of well-being than mothers and full-term infants. However, the association between comorbidities related to prematurity (bronchopulmonary dysplasia, retinopathy and peri-intraventricular hemorrhage) and the severity of maternal depressive symptoms are still unknown. The objective of the present study was to verify the intensity of depressive symptoms in mothers of VLBW infants for 36 months after delivery and its possible association with mothers’ quality of life and sociodemographic and clinical characteristics and with VLBW infants’ clinical characteristics. Seventy five mothers of VLBW infants (≤ 34 gestational age weeks and birth weight ≤ 1,500g) admitted to a neonatal intensive care unit (NICU) participated in a longitudinal study and responded to the Beck Depression Inventory (BDI) and WHOQOL-Bref, at six times over 36 months postpartum. The factorial analysis was used to identify possible BDI clusters and multiple linear regression was used to evaluate the contribution of each independent variable in the variation of the overall BDI score. The BDI factorial analysis identified the presence of two factors: low self-esteem / dissatisfaction and somatic symptoms. Mothers’ median BDI scores were higher (p = 0.03) at discharge (9.0; 0-56) than 6 months postpartum (6.0; 0-27) and remained stable with twelve (5.0, 0-36), eighteen (7.0, 0-33), 24 (7.0, 0-33) and 36 (6.5, 0-34) months. The somatic symptoms cluster meadian scores were higher (p = 0.00) at the time of maternal discharge (6.0, 0-23) and at six months (5.0; 0-17) than twelve (4, 0, 0-11), eighteen (3.0; 0-13), 24 (3.5; 0-16) and 36 (3,0; 0-15) months postpartum. The regression models explained a large part of the BDI scores variation in all study periods (0.19 ≤ adjusted R2 ≤ 0.64, p <0.01). The WHOQOL-Bref domains (physical, psychological, social and environment) were the variables that explained the variations in the overall BDI scores (-0.34 ≤β≤-0.12; p <0.01). Mothers of VLBW infants present greater intensity of depressive symptoms at the moment of their hospital discharge. The presence of depressive symptoms is mainly associated with poorer quality of life in VLBW infants’ mothers. |
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Fatores associados a sintomas depressivos em mães de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso: 36 meses de seguimentoFactors associated with depressive symptoms in very low birth weight preterm mothers: 36 months follow-upSintomas depressivosQualidade de vidaRegressão linearAnálise fatorialRecém-nascido pré-termo de muito baixo pesoDepressive symptomsQuality of lifemothersMãesVery Low Birth Weight infantsFactorial AnalysisLinear regressionCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::SAUDE MATERNO-INFANTILThe survival rate of very low birth weight preterm infants (VLBW) has increased markedly in recent decades but has not been accompanied by a reduction in prematurity related morbidities. Preterm birth is reported as an important factor of imbalance in maternal emotional health and in their family and social relationships. Maternal emotional impairment represents a potential risk to child's neuropsychological development. Mothers of VLBW infants have a higher incidence of anxiety and depression symptoms as well as a worse perception of well-being than mothers and full-term infants. However, the association between comorbidities related to prematurity (bronchopulmonary dysplasia, retinopathy and peri-intraventricular hemorrhage) and the severity of maternal depressive symptoms are still unknown. The objective of the present study was to verify the intensity of depressive symptoms in mothers of VLBW infants for 36 months after delivery and its possible association with mothers’ quality of life and sociodemographic and clinical characteristics and with VLBW infants’ clinical characteristics. Seventy five mothers of VLBW infants (≤ 34 gestational age weeks and birth weight ≤ 1,500g) admitted to a neonatal intensive care unit (NICU) participated in a longitudinal study and responded to the Beck Depression Inventory (BDI) and WHOQOL-Bref, at six times over 36 months postpartum. The factorial analysis was used to identify possible BDI clusters and multiple linear regression was used to evaluate the contribution of each independent variable in the variation of the overall BDI score. The BDI factorial analysis identified the presence of two factors: low self-esteem / dissatisfaction and somatic symptoms. Mothers’ median BDI scores were higher (p = 0.03) at discharge (9.0; 0-56) than 6 months postpartum (6.0; 0-27) and remained stable with twelve (5.0, 0-36), eighteen (7.0, 0-33), 24 (7.0, 0-33) and 36 (6.5, 0-34) months. The somatic symptoms cluster meadian scores were higher (p = 0.00) at the time of maternal discharge (6.0, 0-23) and at six months (5.0; 0-17) than twelve (4, 0, 0-11), eighteen (3.0; 0-13), 24 (3.5; 0-16) and 36 (3,0; 0-15) months postpartum. The regression models explained a large part of the BDI scores variation in all study periods (0.19 ≤ adjusted R2 ≤ 0.64, p <0.01). The WHOQOL-Bref domains (physical, psychological, social and environment) were the variables that explained the variations in the overall BDI scores (-0.34 ≤β≤-0.12; p <0.01). Mothers of VLBW infants present greater intensity of depressive symptoms at the moment of their hospital discharge. The presence of depressive symptoms is mainly associated with poorer quality of life in VLBW infants’ mothers.Tese (Doutorado)A sobrevivência de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso (RNPT MBP) aumentou marcadamente nas últimas décadas, mas não acompanhada por redução das taxas de morbidade relacionadas à prematuridade. O parto prematuro é apontado como um importante fator de desajuste no equilíbrio emocional materno e nas suas relações familiares e sociais. O prejuízo emocional materno representa potencial risco ao desenvolvimento neuropsicológico da criança. Mães de RNPT MBP apresentam maior incidência de sintomas de ansiedade e depressão, bem como pior percepção de bem-estar, do que mães de recém-nascidos a termo (RNT). No entanto, ainda é pouco conhecida a associação entre as comorbidades relacionadas à prematuridade (displasia broncopulmonar, retinopatia e hemorragia peri-intraventricular) e a intensidade de sintomas depressivos maternos. O objetivo do presente estudo foi verificar a intensidade de sintomas depressivos em mães de RNPT MBP durante 36 meses após o parto e sua possível associação com características sociodemográficas, clínicas e qualidade de vida das mães e com características clínicas dos RNPT MBP. Setenta e cinco mães de RNPT (≤ 34 semanas de idade gestacional) MBP (peso ao nascer ≤ 1.500g) internados numa unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) participaram de um estudo longitudinal e responderam ao Inventário de Depressão de Beck (IDB) e ao WHOQOL-abreviado, em seis momentos ao longo de 36 meses após o parto. A análise fatorial foi utilizada para identificar possíveis clusters do IDB e a regressão linear múltipla para avaliar a contribuição de cada variável independente na variação do escore global do IDB. A análise fatorial do IDB identificou a presença de dois fatores: baixa autoestima / insatisfação e sintomas somáticos. As medianas dos escores do IDB foram maiores (p = 0,03) no momento da alta materna (9,0; 0-56) em comparação com os obtidos 6 meses pós-parto (6,0; 0-27), mantendo-se estáveis com doze (5,0; 0-36), dezoito (7,0; 0-33), 24 (7,0; 0-33) e 36 (6,5; 0-34) meses. As medianas dos escores do cluster sintomas somáticos foram maiores (p = 0,00) no momento da alta materna (6,0; 0-23) e aos seis meses (5,0; 0-17) do que doze (4,0; 0-11), dezoito (3,0; 0-13), 24 (3,5; 0-16) e 36 (3,0; 0-15) meses após o parto. Os modelos da regressão explicaram grande parte da variação dos escores do IDB em todos os períodos do estudo (0,19 ≤ R2 ajustado ≤ 0,64; p < 0,01). Os domínios do WHOQOL-abreviado (físico, psicológico, social e meio ambiente) foram as variáveis que explicaram as variações do escore global do IDB (-0,34 ≤β≤-0,12; p < 0,01). Mães de RNPT MBP apresentaram maior intensidade de sintomas depressivos no momento da sua alta hospitalar. A presença de sintomas depressivos associa-se, sobretudo, com pior qualidade de vida em mães de RNPT MBP.Universidade Federal de UberlândiaBrasilPrograma de Pós-graduação em Ciências da SaúdeMorales, Nívea de Macedo Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/2902976866121100Rezende, Camila Azenha Alves dehttp://lattes.cnpq.br/6781660954111575Ferreira, Daniela Marques de Lima Motahttp://lattes.cnpq.br/5481509221004874Falcão, Mário Cícerohttp://lattes.cnpq.br/4708894605929339Azevedo, Vivian Mara Gonçalves de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/4247658527800602Bonini, Marília Martins Prado2018-04-09T23:26:55Z2018-04-09T23:26:55Z2016-12-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfBONINI, Marília Martins Prado. Fatores associados a sintomas depressivos em mães de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso: 36 meses de seguimento - Uberlândia. 2016. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21115http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.41porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2018-04-09T23:26:55Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/21115Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2018-04-09T23:26:55Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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The survival rate of very low birth weight preterm infants (VLBW) has increased markedly in recent decades but has not been accompanied by a reduction in prematurity related morbidities. Preterm birth is reported as an important factor of imbalance in maternal emotional health and in their family and social relationships. Maternal emotional impairment represents a potential risk to child's neuropsychological development. Mothers of VLBW infants have a higher incidence of anxiety and depression symptoms as well as a worse perception of well-being than mothers and full-term infants. However, the association between comorbidities related to prematurity (bronchopulmonary dysplasia, retinopathy and peri-intraventricular hemorrhage) and the severity of maternal depressive symptoms are still unknown. The objective of the present study was to verify the intensity of depressive symptoms in mothers of VLBW infants for 36 months after delivery and its possible association with mothers’ quality of life and sociodemographic and clinical characteristics and with VLBW infants’ clinical characteristics. Seventy five mothers of VLBW infants (≤ 34 gestational age weeks and birth weight ≤ 1,500g) admitted to a neonatal intensive care unit (NICU) participated in a longitudinal study and responded to the Beck Depression Inventory (BDI) and WHOQOL-Bref, at six times over 36 months postpartum. The factorial analysis was used to identify possible BDI clusters and multiple linear regression was used to evaluate the contribution of each independent variable in the variation of the overall BDI score. The BDI factorial analysis identified the presence of two factors: low self-esteem / dissatisfaction and somatic symptoms. Mothers’ median BDI scores were higher (p = 0.03) at discharge (9.0; 0-56) than 6 months postpartum (6.0; 0-27) and remained stable with twelve (5.0, 0-36), eighteen (7.0, 0-33), 24 (7.0, 0-33) and 36 (6.5, 0-34) months. The somatic symptoms cluster meadian scores were higher (p = 0.00) at the time of maternal discharge (6.0, 0-23) and at six months (5.0; 0-17) than twelve (4, 0, 0-11), eighteen (3.0; 0-13), 24 (3.5; 0-16) and 36 (3,0; 0-15) months postpartum. The regression models explained a large part of the BDI scores variation in all study periods (0.19 ≤ adjusted R2 ≤ 0.64, p <0.01). The WHOQOL-Bref domains (physical, psychological, social and environment) were the variables that explained the variations in the overall BDI scores (-0.34 ≤β≤-0.12; p <0.01). Mothers of VLBW infants present greater intensity of depressive symptoms at the moment of their hospital discharge. The presence of depressive symptoms is mainly associated with poorer quality of life in VLBW infants’ mothers. |
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