Resiliência camponesa nos entornos da monocultura da cana-de- açúcar: especificidades comunitárias do lugar São Jerônimo - Limeira D'Oeste -MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zuffi, Mônica Arruda
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19732
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.391
Resumo: O Brasil rural há tempos, vem passando por grandes transformações. O agronegócio, pivô dessas mudanças no setor, tomou uma proporção importante e acabou abrangendo imensas áreas. O Estado, com suas políticas públicas, contribuiu por introduzir culturas como a cana- de-açúcar por todo o território nacional, principalmente nas áreas mais planas, como nos estados da região Sudeste e Centro-Oeste. Por onde a cana-de-açúcar passou, encontramos diferentes formas de permanência dos agricultores no lugar enquanto camponeses. Eles desenvolveram estratégias que lhes proporcionaram suportar a falta do suporte público. A essas, destacamos habilidades para lidar, adaptar e se readequarem às mudanças que vem surgindo. Eles desenvolveram uma espécie de mecanismo de absorção que lhes permitem reagir a partir daquilo que conseguem reunir na família e na comunidade, exaltando assim, seu caráter resiliente na capacidade de lidarem com as mudanças e imprevistos. No estudo dos camponeses da comunidade São Jerônimo, no município de Limeira D' Oeste, compreendemos que a permanecia do grupo é tensa e vem sendo gerada a partir do envolvimento das famílias na criação e recriação de relações mediadas pela mutualidade, reciprocidade e sociabilidade camponesa. O mutualismo, neste sentido, aparece enquanto forma de se movimentarem no espaço através de um processo de negociação pautado no compromisso social acordado entre eles, lhes permitindo uma certa segurança em um mundo que não transmite esse valor. Para desenvolvermos uma leitura fina daquele grupo social, estabelecemos debates sobre a resiliência, modo de vida, mutualidade, reciprocidade sociabilidade, dentre outros para compreendermos as lógicas camponesas, considerando as suas diferentes temporalidades sociais.
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spelling 2017-09-20T16:34:26Z2017-09-20T16:34:26Z2017-06-20ZUFFI, Mônica Arruda. Resiliência camponesa nos entornos da monocultura da cana-de-açúcar: especificidades comunitárias do lugar São Jerônimo - Limeira D'Oeste -MG. 2017. 119 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2017. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.391https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19732http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.391O Brasil rural há tempos, vem passando por grandes transformações. O agronegócio, pivô dessas mudanças no setor, tomou uma proporção importante e acabou abrangendo imensas áreas. O Estado, com suas políticas públicas, contribuiu por introduzir culturas como a cana- de-açúcar por todo o território nacional, principalmente nas áreas mais planas, como nos estados da região Sudeste e Centro-Oeste. Por onde a cana-de-açúcar passou, encontramos diferentes formas de permanência dos agricultores no lugar enquanto camponeses. Eles desenvolveram estratégias que lhes proporcionaram suportar a falta do suporte público. A essas, destacamos habilidades para lidar, adaptar e se readequarem às mudanças que vem surgindo. Eles desenvolveram uma espécie de mecanismo de absorção que lhes permitem reagir a partir daquilo que conseguem reunir na família e na comunidade, exaltando assim, seu caráter resiliente na capacidade de lidarem com as mudanças e imprevistos. No estudo dos camponeses da comunidade São Jerônimo, no município de Limeira D' Oeste, compreendemos que a permanecia do grupo é tensa e vem sendo gerada a partir do envolvimento das famílias na criação e recriação de relações mediadas pela mutualidade, reciprocidade e sociabilidade camponesa. O mutualismo, neste sentido, aparece enquanto forma de se movimentarem no espaço através de um processo de negociação pautado no compromisso social acordado entre eles, lhes permitindo uma certa segurança em um mundo que não transmite esse valor. Para desenvolvermos uma leitura fina daquele grupo social, estabelecemos debates sobre a resiliência, modo de vida, mutualidade, reciprocidade sociabilidade, dentre outros para compreendermos as lógicas camponesas, considerando as suas diferentes temporalidades sociais.Rural Brazil has been undergoing great transformations for some time. Agribusiness, the pivot of these changes in the sector, took on an important proportion and ended up covering vast areas. The State, with its public policies, has contributed to introducing crops such as sugarcane throughout the national territory, mainly in the flatter areas, such as in the states of the Southeast and Center-West. Where sugar cane has passed, we find different ways of staying farmers in place as peasants. They have developed strategies that have enabled them to endure the lack of public support. To these, we highlight skills to cope, adapt and react to the changes that are emerging. They have developed a sort of mechanism of absorption that allows them to react from what they can bring together in the family and community, thus extolling their resilient character in their ability to cope with changes and unforeseen events. In the study of the peasants of the São Jeronimo community, in the municipality of Limeira D'Oeste, we understand that the group's tenure is tense and has been generated from the involvement of families in the creation and re-creation of relationships mediated by mutuality, reciprocity and peasant sociability. Mutualism, in this sense, appears as a way of moving in space through a process of negotiation based on the social commitment agreed between them, allowing them a certain security in a world that does not convey this value. In order to develop a fine reading of that social group, we establish debates about resilience, way of life, mutuality, reciprocity, sociability, among others to understand peasant logics, considering their different social temporalities.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em GeografiaBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAGeografiaCamponeses - BrasilCana-de- açúcar - São Jerônimo - Limeira D'Oeste -MGEconomia agrícolaCamponêsComunidadeTerritórioLugarResiliênciaMutualismoPeasantCommunityPlaceTerritoryResilienceMutualismResiliência camponesa nos entornos da monocultura da cana-de- açúcar: especificidades comunitárias do lugar São Jerônimo - Limeira D'Oeste -MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisSantos, Rosselvelt Joséhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782766A5Cleps Júnior, Joãohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786167E0Silva, Arlete Mendeshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702540J6http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4447268T7Zuffi, Mônica Arruda119info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUTHUMBNAILResilienciaCamponesaEntornos.pdf.jpgResilienciaCamponesaEntornos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1320https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19732/4/ResilienciaCamponesaEntornos.pdf.jpgb214eea66ff23c66775d149696cb6408MD54ORIGINALResilienciaCamponesaEntornos.pdfResilienciaCamponesaEntornos.pdfDissertaçãoapplication/pdf10080569https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19732/1/ResilienciaCamponesaEntornos.pdf790d6e41427fd8290eed8bcd1e2f2077MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19732/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTResilienciaCamponesaEntornos.pdf.txtResilienciaCamponesaEntornos.pdf.txtExtracted texttext/plain245150https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19732/3/ResilienciaCamponesaEntornos.pdf.txt4bf2c00d545583ee58f0e001d6a023d5MD53123456789/197322020-04-17 18:04:59.969oai:repositorio.ufu.br:123456789/19732w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2020-04-17T21:04:59Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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