Produção de mudas de fáfia (Pfaffia glomerata) por enraizamento de diferentes tipos de estacas do caule
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/40069 |
Resumo: | O gênero Pfaffia é originário das regiões tropicais e subtropicais do Brasil e são plantas conhecidas comercialmente como “ginseng brasileiro” por sua raiz assumir aspectos humanóides como a raiz do ginseng asiático. São plantas herbáceas e arbustivas, que atingem de 1 a 2 m de altura e possuem vários princípios ativos que funcionam principalmente com anticancerígeno entre outros. São utilizadas suas raízes na forma in natura ou pó, obtido de raízes previamente fatiadas, secas ao sol e moídas. Plantas propagadas vegetativamente além de manter as características da planta doadora, chegam a fase de interesse mais cedo do que as mudas obtidas por semente. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o método de propagação vegetativa por estaquia em Pfaffia glomerata, testando-se diferentes tipos de estacas, visando a produção uniforme de mudas. Foram utilizadas estacas herbáceas terminais, semi lenhosas medianas e basais, com cerca de 15 a 25cm de comprimento e aproximadamente 0,7 cm de diâmetro, sendo as estacas terminal e mediana, com e sem folhas, mantendo-se duas folhas por estaca, perfazendo cinco tratamentos com 4 repetições e 10 estacas por parcela em delineamento inteiramente casualizado. Foi feito um corte em bisel na base das estacas e em seguida estas foram plantadas em bandejas multicelulares de 72 células contendo substrato comercial. As estacas eram irrigadas manualmente duas vezes ao dia. Aos 45 dias após o plantio foram avaliadas as percentagens de sobrevivência e enraizamento, o número de brotos e os pesos das matérias frescas e seca da parte aérea e de raízes. As folhas das estacas da porção mediana e apical morreram na primeira semana pós-plantio, o que deve ter ocorrido devido ausência de um sistema de nebulização intermitente na casa de vegetação onde foi instalado o experimento. A estaca basal teve 100% de sobrevivência, porém só diferiu significativamente da estaca apical sem folha que teve 53,0% de sobrevivência. Para a percentagem de enraizamento, a estaca basal teve 92,5% de estacas enraizadas, diferindo significativamente das estacas apicais (50%). O mesmo ocorreu para o número de brotos, tendo a estaca basal a média de 2,3 brotos por planta. Com relação aos pesos das matérias frescas e secas da parte aérea e de raízes os resultados foram semelhantes aos anteriores, permitindo a conclusão que, de maneira geral, as estacas basal e medianas, independente da presença de folhas, foram as melhores para a estaquia de Fáfia. |
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