Assimetria regulatória entre tnstituições financeiras e instituições de pagamento

• Autor(a) principal: Machado, Carolina
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35533
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO::CIENCIAS CONTABEIS; Instituição de pagamento; Fintech de pagamento; BACEN; Regulação prudencial; Payment institution; Payment fintech; Prudential regulation

As fintechs de pagamento surgiram em meio a um cenário de busca por serviços financeiros inovadores, rápidos e digitais. A partir da publicação da Lei 12.865/13, essa modalidade de fintech, denominada como instituições de pagamento (IP), passou a ser regulamentada, tendo suas atividades definidas e integradas ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). O avanço da adesão dos produtos oferecidos pelas instituições de pagamentos e sua participação no SPB requer atenção dos órgãos reguladores, no que diz respeito à estabilidade financeira. Dessa forma, este estudo tem o objetivo de investigar as diferenças regulatórias entre estes novos entrantes e as instituições financeiras (IFs), já estabelecidas no mercado. Para atingir o objetivo proposto, foram analisados os impactos das fintechs de pagamento nos modelos atuais, e os fatores que regulamentam as instituições financeiras e as instituições de pagamento, no que diz respeito a plano de contas, documentos enviados ao Banco Central e aspectos tributários. Visto isto, são analisadas as demonstrações financeiras do Banco Itaúcard S.A. e da Cielo S.A., instituições que representam, em termos de faturamento, as maiores instituições financeiras e instituições de pagamento, respectivamente, listadas na B3 – Brasil, Bolsa, Balcão. Os resultados encontrados mostram uma regulação mais branda às instituições de pagamento, alíquotas de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido menores e menor número de reports ao Banco Central. Dessa forma, pode-se concluir que o avanço deste segmento e os portes relevantes que estão alcançando requerem uma regulamentação prudencial proporcional.