Potencial de diferenciação óssea das células-tronco mesenquimais do tecido adiposo humano associadas à nanopartículas de dióxido de titânio

• Autor(a) principal: Lima, Isabela Lemos de
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22248; http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.721
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS; Células-tronco; Nanopartículas; Tecido adiposo; Dióxido de Titânio; Stem cell; Nanoparticles; Adipose Tissue; Titanium dioxide; Genética

As Células-Tronco Mesenquimais do Tecido adiposo são multipotentes, e se diferenciar em células da linhagem mesodermal. Devido a facilidade de obtenção do tecido adiposo e grande rendimento de células-tronco, onde essas células têm sido muito utilizadas para estudos em aplicação clínica e engenharia de tecidos, principalmente na regeneração óssea. A Nanotecnologia também é grande aliada para engenharia de tecidos, nanopartículas e nanoestruturas mostram-se promissoras para o reparo ósseo. Desta forma, este trabalho visou avaliar o potencial de Nanopartículas de Dióxido de Titânio (TiO2) na influência da diferenciação óssea. CTM-TAs foram isoladas não-enzimaticamente de material lipoaspirado, e caracterizadas por citometria de fluxo. Então as CTM-TAs foram separadas em três grupos: Controle (cultivadas com meio DMEM baixa glicose), Meio Osteogênico (Cultivadas com meio DMEM suplementado com β- glicerofosfato, ácido ascórbico e dexametasona) e Meio Osteogênico com Nanopartículas de TiO2 (cultivadas com meio DMEM osteogênico acrescido de nanopartículas sintetizadas a temperatura de 650° C na concentração de 5μg/ml, previamente caracterizadas). Os grupos foram testados quanto a quantificação da enzima Fosfatase Alcalina (FA) e a deposição do corante Vermelho de Alizarina sobre a matriz mineralizada aos 7, 14 e 21 dias. Aos 7 dias não foi observada quantidade considerável de FA em nenhum dos grupos, bem como o corante Vermelho de Alizarina se manteve baixo. Aos 14 dias a quantificação tanto de FA quando do corante dos grupos tratados com Meio Osteogênico com e sem nanopartículas aumentaram em relação ao grupo controle, mas não apresentaram diferença entre si, e já foi possível observar focos de mineralização. Aos 21 dias as quantificações dos dois grupos também aumentaram quando comparados com o controle, mas o grupo tratado com as nanopartículas apresentou um aumento significativo macro e microscopicamente. Assim estes resultados sugerem que as NPs de TiO2 podem influenciar positivamente aumentando o processo de regeneração óssea.