Variações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Ana Carolina Monetta de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19696
https://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.118
Resumo: Em plantas dependentes da polinização biótica, traços florais podem incluir pistas táteis, olfativas e visuais e fatores como cor, formato, odor ou combinações dessas pistas podem ser utilizados para identificar as flores como fonte de recompensas.Um dos componentes que atraem os polinizadores é a simetria, utilizada para discriminação entre flores com diferentes quantidades de recursos e pode ser alterada pela atividade de herbívoros florais, capazes de interferir na quantidade de visitas do polinizador ou alterar a eficiência da polinização. As espécies de Malpighiaceae são conhecidas por ofertar pólen e óleo aos seus visitantes, além de ser uma família importante no Cerrado, um dos ecossistemas que mais sofre degradação no mundo. Diante disso, os objetivos desse estudo foram: a) observar a relação entre simetria floral natural e recursos ofertados aos polinizadores e se b) há discriminação pelos polinizadores entre flores simétricas e flores experimentalmente assimétricas, ou seja, artificialmente danificadas simulando herbivoria e seus efeitos sobre a polinização e consequente produção de frutos. A coleta de dados foi realizada em uma área de cerrado do Clube de Caça e Pesca Itororó de Uberlândia, de setembro de 2013 a julho de 2014. A taxa de simetria floral natural e os recursos florais foram observados nas flores de 24 indivíduos de Byrsonima intermedia (murici-pequeno), das quais 3 inflorescências foram ensacadas na pré-antese e três flores de cada inflorescência tiveram suas medidas tomadas. A partir do eixo longitudinal central da pétala estandarte foram medidas as larguras dos lados direito e esquerdo. Foram medidos os comprimentos das duas pétalas imediatamente ao lado da pétala estandarte (pétalas proximais) pelos seus eixos longitudinais centrais. Foram medidas, ainda, as distâncias do ápice da pétala estandarte até o ápice das duas pétalas mais distantes, ou pétalas distais. Cada flor medida foi também utilizada para a quantificação do volume de óleo de seus elaióforos com tubo capilar e quantificação dos grãos de pólen, retirados e corados com Carmin Acético. Nas mesmas plantas, foram escolhidas quatro flores que tiveram 10% das áreas das pétalas estandarte, proximais ou distais retiradas e quatro controles, que não receberam manipulação. Essas flores foram acompanhadas até a frutificação. Não foram encontradas diferenças significativas entre a quantidade de óleo ofertada aos polinizadores e a simetria floral (r= -0.1407, df= 22, p= 0.5118), bem como para quantidade de pólen (r= -0.0079, df= 22, p= 0.9707), o que indica que, para esse sistema de estudo, a simetria não pode ser utilizada como parâmetro dos recursos disponíveis. Foi encontrada diferença significativa na proporção de frutos formados entre o grupo controle e o grupo tratamento (X²=91,147, gl=3, p<0,01), mas não entre os tratamentos (X²=2,026, gl=2, p=0,363), o que sugere que as manipulações realizadas nas pétalas influenciaram a visitação e consequente polinização, mas o local onde essa manipulação foi realizada não é tão importante.
id UFU_b2277daa681b04dfe13cfbd622da7b0b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/19696
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling 2017-09-15T12:38:10Z2017-09-15T12:38:10Z2015-02-25CARVALHO, Ana Carolina Monetta de. Variações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutos . 2015. 40 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.118https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19696https://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.118Em plantas dependentes da polinização biótica, traços florais podem incluir pistas táteis, olfativas e visuais e fatores como cor, formato, odor ou combinações dessas pistas podem ser utilizados para identificar as flores como fonte de recompensas.Um dos componentes que atraem os polinizadores é a simetria, utilizada para discriminação entre flores com diferentes quantidades de recursos e pode ser alterada pela atividade de herbívoros florais, capazes de interferir na quantidade de visitas do polinizador ou alterar a eficiência da polinização. As espécies de Malpighiaceae são conhecidas por ofertar pólen e óleo aos seus visitantes, além de ser uma família importante no Cerrado, um dos ecossistemas que mais sofre degradação no mundo. Diante disso, os objetivos desse estudo foram: a) observar a relação entre simetria floral natural e recursos ofertados aos polinizadores e se b) há discriminação pelos polinizadores entre flores simétricas e flores experimentalmente assimétricas, ou seja, artificialmente danificadas simulando herbivoria e seus efeitos sobre a polinização e consequente produção de frutos. A coleta de dados foi realizada em uma área de cerrado do Clube de Caça e Pesca Itororó de Uberlândia, de setembro de 2013 a julho de 2014. A taxa de simetria floral natural e os recursos florais foram observados nas flores de 24 indivíduos de Byrsonima intermedia (murici-pequeno), das quais 3 inflorescências foram ensacadas na pré-antese e três flores de cada inflorescência tiveram suas medidas tomadas. A partir do eixo longitudinal central da pétala estandarte foram medidas as larguras dos lados direito e esquerdo. Foram medidos os comprimentos das duas pétalas imediatamente ao lado da pétala estandarte (pétalas proximais) pelos seus eixos longitudinais centrais. Foram medidas, ainda, as distâncias do ápice da pétala estandarte até o ápice das duas pétalas mais distantes, ou pétalas distais. Cada flor medida foi também utilizada para a quantificação do volume de óleo de seus elaióforos com tubo capilar e quantificação dos grãos de pólen, retirados e corados com Carmin Acético. Nas mesmas plantas, foram escolhidas quatro flores que tiveram 10% das áreas das pétalas estandarte, proximais ou distais retiradas e quatro controles, que não receberam manipulação. Essas flores foram acompanhadas até a frutificação. Não foram encontradas diferenças significativas entre a quantidade de óleo ofertada aos polinizadores e a simetria floral (r= -0.1407, df= 22, p= 0.5118), bem como para quantidade de pólen (r= -0.0079, df= 22, p= 0.9707), o que indica que, para esse sistema de estudo, a simetria não pode ser utilizada como parâmetro dos recursos disponíveis. Foi encontrada diferença significativa na proporção de frutos formados entre o grupo controle e o grupo tratamento (X²=91,147, gl=3, p<0,01), mas não entre os tratamentos (X²=2,026, gl=2, p=0,363), o que sugere que as manipulações realizadas nas pétalas influenciaram a visitação e consequente polinização, mas o local onde essa manipulação foi realizada não é tão importante.For plants which rely on biological pollination, floral traits related to pollination can include tactile, olfactory and visual cues and color, shape and odor or combinations of these cues can be used to identify flowers as source of rewards. One of the components that attract pollinators is symmetry, used to discriminate flowers with different levels of rewards. Symmetry can be altered by the activity of floral herbivores, capable of interfering on pollinator visitation rate or alter pollination efficacy. Malpighiaceae species are known to offer pollen and oil to their floral visitors and compose an important family on Brazilian savannah (Cerrado), one of the most degraded ecosystems in the world. The aim of this study was to: a) observe the relation between natural floral symmetry and floral rewards and b) assess pollinator discrimination of experimentally asymmetrical flowers, simulating floral herbivory, and its effects over pollination and fruit set. Data collection was performed in a Cerrado area inside Clube Caca e Pesca Itororo de Uberlandia, from September 2013 to July 2014. Natural floral symmetry and floral rewards were observed in flowers of 24 bushes of Byrsonima intermedia (Malpighiaceae), in which 3 inflorescences were bagged in pre-anthesis phase and three flowers from each inflorescence had their measures taken. The width of right and left sides of the standard petal was measured as well as the length of proximal petals from the central longitudinal axis . The distance of the apex of standard petal to the distal petals was also measured. Each measured flower was then used to the quantification of elaiophores oil volume with a capillary tube and pollen grain quantification, dyed with Acetic Carmin. On the same plants, we chose four plants that had 10% of petal area removed, on standard, proximal or distal petal and four control plants, which were not manipulated. These flowers were followed to fructification and the seeds were placed in gerbox boxes over germination paper. There were no statistical differences between oil quantity and floral symmetry (r= -0.1407, df= 22, p= 0.5118) as well as pollen quantity (r= -0.0079, df= 22, p= 0.9707), which indicates that, for this particular plant, symmetry is not a reliable sign of floral rewards. There was statistical differences in the proportion of fruits formed from control and treatment groups (X²=91,147, gl=3, p<0,01), but not among treatments (X²=2,026, gl=2, p=0,363), what suggests that petal manipulation have an effect on pollinator visitation, but the point of manipulation is not that significant.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos NaturaisBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAEcologiaMalpiguiácea - EcologiaCerrados - Aspectos ambientaisSimetria - FloresSimetria floralRecursos floraisFlorivoriaFloral symmetryFloral rewardsFlorivoryMalpighiaceaeVariações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisSilingardi, Helena Maura Torezanhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784484P1Paula, Cecilia Lomônaco dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783667D4Silva, Regildo Márcio Gonçalves dahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794569D3http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4464573A5Carvalho, Ana Carolina Monetta de4081760305info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUTHUMBNAILVariacoesMorfologicasFlores.pdf.jpgVariacoesMorfologicasFlores.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1403https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19696/4/VariacoesMorfologicasFlores.pdf.jpg695296a65c76f44da541a1c47b26b0eaMD54ORIGINALVariacoesMorfologicasFlores.pdfVariacoesMorfologicasFlores.pdfDissertaçãoapplication/pdf881766https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19696/1/VariacoesMorfologicasFlores.pdf16a56df1884a1d76c424c73a6d917366MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19696/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTVariacoesMorfologicasFlores.pdf.txtVariacoesMorfologicasFlores.pdf.txtExtracted texttext/plain71782https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19696/3/VariacoesMorfologicasFlores.pdf.txtc308fd38e681d4ecb6f14fbbf41a0da5MD53123456789/196962021-06-07 18:11:20.47oai:repositorio.ufu.br:123456789/19696w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2024-04-26T14:56:56.923738Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Variações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutos
title Variações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutos
spellingShingle Variações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutos
Carvalho, Ana Carolina Monetta de
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
Ecologia
Malpiguiácea - Ecologia
Cerrados - Aspectos ambientais
Simetria - Flores
Simetria floral
Recursos florais
Florivoria
Floral symmetry
Floral rewards
Florivory
Malpighiaceae
title_short Variações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutos
title_full Variações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutos
title_fullStr Variações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutos
title_full_unstemmed Variações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutos
title_sort Variações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutos
author Carvalho, Ana Carolina Monetta de
author_facet Carvalho, Ana Carolina Monetta de
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silingardi, Helena Maura Torezan
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784484P1
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Paula, Cecilia Lomônaco de
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783667D4
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Silva, Regildo Márcio Gonçalves da
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794569D3
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4464573A5
dc.contributor.author.fl_str_mv Carvalho, Ana Carolina Monetta de
contributor_str_mv Silingardi, Helena Maura Torezan
Paula, Cecilia Lomônaco de
Silva, Regildo Márcio Gonçalves da
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
Ecologia
Malpiguiácea - Ecologia
Cerrados - Aspectos ambientais
Simetria - Flores
Simetria floral
Recursos florais
Florivoria
Floral symmetry
Floral rewards
Florivory
Malpighiaceae
dc.subject.por.fl_str_mv Ecologia
Malpiguiácea - Ecologia
Cerrados - Aspectos ambientais
Simetria - Flores
Simetria floral
Recursos florais
Florivoria
Floral symmetry
Floral rewards
Florivory
Malpighiaceae
description Em plantas dependentes da polinização biótica, traços florais podem incluir pistas táteis, olfativas e visuais e fatores como cor, formato, odor ou combinações dessas pistas podem ser utilizados para identificar as flores como fonte de recompensas.Um dos componentes que atraem os polinizadores é a simetria, utilizada para discriminação entre flores com diferentes quantidades de recursos e pode ser alterada pela atividade de herbívoros florais, capazes de interferir na quantidade de visitas do polinizador ou alterar a eficiência da polinização. As espécies de Malpighiaceae são conhecidas por ofertar pólen e óleo aos seus visitantes, além de ser uma família importante no Cerrado, um dos ecossistemas que mais sofre degradação no mundo. Diante disso, os objetivos desse estudo foram: a) observar a relação entre simetria floral natural e recursos ofertados aos polinizadores e se b) há discriminação pelos polinizadores entre flores simétricas e flores experimentalmente assimétricas, ou seja, artificialmente danificadas simulando herbivoria e seus efeitos sobre a polinização e consequente produção de frutos. A coleta de dados foi realizada em uma área de cerrado do Clube de Caça e Pesca Itororó de Uberlândia, de setembro de 2013 a julho de 2014. A taxa de simetria floral natural e os recursos florais foram observados nas flores de 24 indivíduos de Byrsonima intermedia (murici-pequeno), das quais 3 inflorescências foram ensacadas na pré-antese e três flores de cada inflorescência tiveram suas medidas tomadas. A partir do eixo longitudinal central da pétala estandarte foram medidas as larguras dos lados direito e esquerdo. Foram medidos os comprimentos das duas pétalas imediatamente ao lado da pétala estandarte (pétalas proximais) pelos seus eixos longitudinais centrais. Foram medidas, ainda, as distâncias do ápice da pétala estandarte até o ápice das duas pétalas mais distantes, ou pétalas distais. Cada flor medida foi também utilizada para a quantificação do volume de óleo de seus elaióforos com tubo capilar e quantificação dos grãos de pólen, retirados e corados com Carmin Acético. Nas mesmas plantas, foram escolhidas quatro flores que tiveram 10% das áreas das pétalas estandarte, proximais ou distais retiradas e quatro controles, que não receberam manipulação. Essas flores foram acompanhadas até a frutificação. Não foram encontradas diferenças significativas entre a quantidade de óleo ofertada aos polinizadores e a simetria floral (r= -0.1407, df= 22, p= 0.5118), bem como para quantidade de pólen (r= -0.0079, df= 22, p= 0.9707), o que indica que, para esse sistema de estudo, a simetria não pode ser utilizada como parâmetro dos recursos disponíveis. Foi encontrada diferença significativa na proporção de frutos formados entre o grupo controle e o grupo tratamento (X²=91,147, gl=3, p<0,01), mas não entre os tratamentos (X²=2,026, gl=2, p=0,363), o que sugere que as manipulações realizadas nas pétalas influenciaram a visitação e consequente polinização, mas o local onde essa manipulação foi realizada não é tão importante.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-09-15T12:38:10Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-09-15T12:38:10Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CARVALHO, Ana Carolina Monetta de. Variações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutos . 2015. 40 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.118
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19696
dc.identifier.doi.por.fl_str_mv https://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.118
identifier_str_mv CARVALHO, Ana Carolina Monetta de. Variações morfológicas nas flores de Byrsonima intermedia (MALPIGHIACEAE) e seu impacto no valor adaptativo da espécie: polinização e produção de frutos . 2015. 40 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.118
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/19696
https://doi.org/10.14393/ufu.di.2015.118
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19696/4/VariacoesMorfologicasFlores.pdf.jpg
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19696/1/VariacoesMorfologicasFlores.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19696/2/license.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19696/3/VariacoesMorfologicasFlores.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 695296a65c76f44da541a1c47b26b0ea
16a56df1884a1d76c424c73a6d917366
48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3
c308fd38e681d4ecb6f14fbbf41a0da5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1797425492294369280