Ecologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26824 http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2001.5 |
Resumo: | Kokubum, M. N. de C. 2001. Ecologia reprodutiva de Leptodactylus furnarius (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea. Dissertação de Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais. UFU. Uberlândia-MG. 22p. O presente trabalho descreve a ecologia reprodutiva de Leptodactylus furnarius (Anura, Leptodactylidae) em área de Cerrado, no município de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. As observações de campo e as coletas de indivíduos foram realizadas durante duas estações reprodutivas (outubro/1999 a junho/2001). Os indivíduos analisados foram coletados em armadilhas do tipo fosso. A determinação da fecundidade foi baseada nos complementos ovarianos e em desovas coletadas no campo. Determinou-se os parâmetros reprodutivos (e.g. fecundidade e razão sexual) e populacionais (e.g. variação fenológica). A temporada de vocalização foi determinada em visitas periódicas aos locais de reprodução. Foi testada, em laboratório, a capacidade dos girinos gerarem espuma independentemente dos parentais. L. furnarius se reproduziu na estação quente/chuvosa, em locais como veredas. As câmaras, onde são postos os ovos, foram encontradas próximas à água corrente de lenta troca, onde ocorreram girinos. A captura de indivíduos foi pequena ou nula nos meses com precipitação menor que lOOmm. As amostras quantitativas mostraram uma predominância de fêmeas em relação a machos ao longo da estação. Os ovos são postos em meio à uma espuma branca, a parte vitelínica tem cor creme e mede ca. de 3 mm. Houve dimorfísmo sexual em tamanho (P( 0,05), sendo as fêmeas (CRC = 42,4 mm) maiores que os machos (CRC = 38,0 mm). A fecundidade, estimada nos ovários variou entre 27 e 119 ovos e desovas encontradas no campo apresentaram entre 31 e 99 ovos. Na corte, o macho conduz a fêmea para uma câmara previamente escavada. A câmara subterrânea apresentou uma construção simples com uma entrada direta ou um túnel curto e foi construída em solo úmido, entre raízes de gramíneas. Girinos produziram espuma independente dos parentais. Foi observada predação de girinos ainda na espuma por uma serpente (Liophis meridionalis) e também uma fêmea adulta portando ovos por outra serpente (Thamnodynastes strigilis). Como indicado pela ocorrência de fêmeas ovadas, desovas e girinos. L. furnarius se reproduz na estação quente e chuvosa, a qual pode durar sete meses O padrão reprodutivo de L. furnarius corresponde ao das outras espécies conhecidas de Leptodactylus do gr. fuscus, quanto ao hábito de desovar em câmaras subterrâneas. A predominância de fêmeas nas amostras quantitativas deve ter causas comportamentais, as fêmeas sendo comportamentalmente mais móveis que os machos. A capacidade dos girinos gerarem espuma deve representar uma característica derivada compartilhada do grupo fuscus. A predação de ovos/girinos de espécies de Leptodactylus do grupo fuscus dentro do ninho é pouco documentada, sendo que a observação inédita neste trabalho, complementa a lista de predadores em potencial de formas de anuros adultas e larvais. |
id |
UFU_b9893f5c00cef090ac79cb8d990a5d19 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufu.br:123456789/26824 |
network_acronym_str |
UFU |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFU |
repository_id_str |
|
spelling |
2019-08-26T19:47:08Z2019-08-26T19:47:08Z2001Kokubum, Marcelo Nogueira de Carvalho.Ecologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea. 2001. 22 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2001.5https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26824http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2001.5Kokubum, M. N. de C. 2001. Ecologia reprodutiva de Leptodactylus furnarius (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea. Dissertação de Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais. UFU. Uberlândia-MG. 22p. O presente trabalho descreve a ecologia reprodutiva de Leptodactylus furnarius (Anura, Leptodactylidae) em área de Cerrado, no município de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. As observações de campo e as coletas de indivíduos foram realizadas durante duas estações reprodutivas (outubro/1999 a junho/2001). Os indivíduos analisados foram coletados em armadilhas do tipo fosso. A determinação da fecundidade foi baseada nos complementos ovarianos e em desovas coletadas no campo. Determinou-se os parâmetros reprodutivos (e.g. fecundidade e razão sexual) e populacionais (e.g. variação fenológica). A temporada de vocalização foi determinada em visitas periódicas aos locais de reprodução. Foi testada, em laboratório, a capacidade dos girinos gerarem espuma independentemente dos parentais. L. furnarius se reproduziu na estação quente/chuvosa, em locais como veredas. As câmaras, onde são postos os ovos, foram encontradas próximas à água corrente de lenta troca, onde ocorreram girinos. A captura de indivíduos foi pequena ou nula nos meses com precipitação menor que lOOmm. As amostras quantitativas mostraram uma predominância de fêmeas em relação a machos ao longo da estação. Os ovos são postos em meio à uma espuma branca, a parte vitelínica tem cor creme e mede ca. de 3 mm. Houve dimorfísmo sexual em tamanho (P( 0,05), sendo as fêmeas (CRC = 42,4 mm) maiores que os machos (CRC = 38,0 mm). A fecundidade, estimada nos ovários variou entre 27 e 119 ovos e desovas encontradas no campo apresentaram entre 31 e 99 ovos. Na corte, o macho conduz a fêmea para uma câmara previamente escavada. A câmara subterrânea apresentou uma construção simples com uma entrada direta ou um túnel curto e foi construída em solo úmido, entre raízes de gramíneas. Girinos produziram espuma independente dos parentais. Foi observada predação de girinos ainda na espuma por uma serpente (Liophis meridionalis) e também uma fêmea adulta portando ovos por outra serpente (Thamnodynastes strigilis). Como indicado pela ocorrência de fêmeas ovadas, desovas e girinos. L. furnarius se reproduz na estação quente e chuvosa, a qual pode durar sete meses O padrão reprodutivo de L. furnarius corresponde ao das outras espécies conhecidas de Leptodactylus do gr. fuscus, quanto ao hábito de desovar em câmaras subterrâneas. A predominância de fêmeas nas amostras quantitativas deve ter causas comportamentais, as fêmeas sendo comportamentalmente mais móveis que os machos. A capacidade dos girinos gerarem espuma deve representar uma característica derivada compartilhada do grupo fuscus. A predação de ovos/girinos de espécies de Leptodactylus do grupo fuscus dentro do ninho é pouco documentada, sendo que a observação inédita neste trabalho, complementa a lista de predadores em potencial de formas de anuros adultas e larvais.Kokubum, M. N. de C. 2001. Reproductive ecology of Leptodactylus furnarius (Leptodactylidae), a frog that lays eggs in underground chambers. MSc. Thesis. UFU. Uberlândia-MG. 22p. This paper describes the reproductive ecology of Leptodactylus furnarius (Anura, Leptodactylidae) in a Cerrado area, in Uberlândia municipality, Minas Gerais State, Brazil. The field observations and the samples were accomplished during two reproductive seasons, in the period from October 1999 to June 2001. The analysed individuais were collected through pitfall with drift fences. The fecundity of the females was determined during all study period with base in the ovarian complements. L. furnarius reproduced in the wet/hot season, that during about 7 months and it presented the behavior of construction of underground chambers for the deposition of the eggs, pattems of reproduction agrees with other species of Leptodactylus of the group fuscus. L. furnarius used swampy places (Veredas) to reproduce, in spite of being also found in humid sites in the urban area. The individuais' capture was low or null in months with inferior precipitation to 100 mm. The juvenile ones varied significantly in size along the months being found in most of these. Females prevailed in the samples, with high operational sexual ratio (egg-bearing females/males). There was sexual dimorphism being the females (CRC = 42,4 mm) larger than the males (CRC = 38,0 mm). The fecundity, estimated in the ovaries varied from 27 to 119 eggs and foam nests found in the field presented between 31 and 99 eggs. The vitelinic portion of the eggs was cream colored and and measured about 3 mm of diameter. The mating behavior was observed, where the male leads the female for an underground chamber previously excavated. The underground chamber presented a simple contruction with a direct entrance or a short tunnel and it was built in muddy soil, among grass roots. Tadpoles produced foam without parental help. A juvenile snake (Liophis meridionalis) was found preying tadpoles inside of the foam and an another snake, an adult individual of Thamnodynastes strigilis preying an egg-bearing-female. The probable difference of the sexual rate and of the operational sexual rate could be in function of ecological factors, as the largest dispersion of females between the call sites and reproduction places while males could, probably, just to stay around close areas on the underground chambers. The foam production by the tadpoles independent of the action of the parentals corroborates the hypothesis that this behavior represents a shared characteristic among the species of Leptodactylus of the fuscus group. The predation of eggs/tadpoles of species of L. fuscus group inside of the nest is few documented, so that the unpublished observation in this work, complement the list of potential predators of anuran adult and larval forms.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos NaturaisBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASLeptodactylus furnariusLeptodactylus grupo fuscusLeptodactylinaeEcologia reprodutivaComportamento dos girinosPredaçãoEcologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrâneaReproductive ecology of Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), an underground anuran spawninginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisGiaretta, Ariovaldo Antoniohttp://lattes.cnpq.br/0244103788687530Feres, Denise de Cerqueira RossaPedroni, Fernandohttp://lattes.cnpq.br/9270047973673602Kokubum, Marcelo Nogueira de Carvalho22reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALEcologiaReprodutivaLeptodactylus.pdfEcologiaReprodutivaLeptodactylus.pdfapplication/pdf2178597https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26824/1/EcologiaReprodutivaLeptodactylus.pdf4cf791cc14863c797e85f4b262a43acfMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26824/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26824/3/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD53TEXTEcologiaReprodutivaLeptodactylus.pdf.txtEcologiaReprodutivaLeptodactylus.pdf.txtExtracted texttext/plain40721https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26824/4/EcologiaReprodutivaLeptodactylus.pdf.txt617fa1b588867c8023cab94f97e78519MD54THUMBNAILEcologiaReprodutivaLeptodactylus.pdf.jpgEcologiaReprodutivaLeptodactylus.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1293https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26824/5/EcologiaReprodutivaLeptodactylus.pdf.jpgbaa83669f4f1ad642f2d76ae41ad674eMD55123456789/268242019-08-27 03:09:29.229oai:repositorio.ufu.br:123456789/26824w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2024-04-26T15:17:10.082152Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Ecologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Reproductive ecology of Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), an underground anuran spawning |
title |
Ecologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea |
spellingShingle |
Ecologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea Kokubum, Marcelo Nogueira de Carvalho CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS Leptodactylus furnarius Leptodactylus grupo fuscus Leptodactylinae Ecologia reprodutiva Comportamento dos girinos Predação |
title_short |
Ecologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea |
title_full |
Ecologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea |
title_fullStr |
Ecologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea |
title_full_unstemmed |
Ecologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea |
title_sort |
Ecologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea |
author |
Kokubum, Marcelo Nogueira de Carvalho |
author_facet |
Kokubum, Marcelo Nogueira de Carvalho |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Giaretta, Ariovaldo Antonio |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0244103788687530 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Feres, Denise de Cerqueira Rossa |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Pedroni, Fernando |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9270047973673602 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Kokubum, Marcelo Nogueira de Carvalho |
contributor_str_mv |
Giaretta, Ariovaldo Antonio Feres, Denise de Cerqueira Rossa Pedroni, Fernando |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS |
topic |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS Leptodactylus furnarius Leptodactylus grupo fuscus Leptodactylinae Ecologia reprodutiva Comportamento dos girinos Predação |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Leptodactylus furnarius Leptodactylus grupo fuscus Leptodactylinae Ecologia reprodutiva Comportamento dos girinos Predação |
description |
Kokubum, M. N. de C. 2001. Ecologia reprodutiva de Leptodactylus furnarius (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea. Dissertação de Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais. UFU. Uberlândia-MG. 22p. O presente trabalho descreve a ecologia reprodutiva de Leptodactylus furnarius (Anura, Leptodactylidae) em área de Cerrado, no município de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. As observações de campo e as coletas de indivíduos foram realizadas durante duas estações reprodutivas (outubro/1999 a junho/2001). Os indivíduos analisados foram coletados em armadilhas do tipo fosso. A determinação da fecundidade foi baseada nos complementos ovarianos e em desovas coletadas no campo. Determinou-se os parâmetros reprodutivos (e.g. fecundidade e razão sexual) e populacionais (e.g. variação fenológica). A temporada de vocalização foi determinada em visitas periódicas aos locais de reprodução. Foi testada, em laboratório, a capacidade dos girinos gerarem espuma independentemente dos parentais. L. furnarius se reproduziu na estação quente/chuvosa, em locais como veredas. As câmaras, onde são postos os ovos, foram encontradas próximas à água corrente de lenta troca, onde ocorreram girinos. A captura de indivíduos foi pequena ou nula nos meses com precipitação menor que lOOmm. As amostras quantitativas mostraram uma predominância de fêmeas em relação a machos ao longo da estação. Os ovos são postos em meio à uma espuma branca, a parte vitelínica tem cor creme e mede ca. de 3 mm. Houve dimorfísmo sexual em tamanho (P( 0,05), sendo as fêmeas (CRC = 42,4 mm) maiores que os machos (CRC = 38,0 mm). A fecundidade, estimada nos ovários variou entre 27 e 119 ovos e desovas encontradas no campo apresentaram entre 31 e 99 ovos. Na corte, o macho conduz a fêmea para uma câmara previamente escavada. A câmara subterrânea apresentou uma construção simples com uma entrada direta ou um túnel curto e foi construída em solo úmido, entre raízes de gramíneas. Girinos produziram espuma independente dos parentais. Foi observada predação de girinos ainda na espuma por uma serpente (Liophis meridionalis) e também uma fêmea adulta portando ovos por outra serpente (Thamnodynastes strigilis). Como indicado pela ocorrência de fêmeas ovadas, desovas e girinos. L. furnarius se reproduz na estação quente e chuvosa, a qual pode durar sete meses O padrão reprodutivo de L. furnarius corresponde ao das outras espécies conhecidas de Leptodactylus do gr. fuscus, quanto ao hábito de desovar em câmaras subterrâneas. A predominância de fêmeas nas amostras quantitativas deve ter causas comportamentais, as fêmeas sendo comportamentalmente mais móveis que os machos. A capacidade dos girinos gerarem espuma deve representar uma característica derivada compartilhada do grupo fuscus. A predação de ovos/girinos de espécies de Leptodactylus do grupo fuscus dentro do ninho é pouco documentada, sendo que a observação inédita neste trabalho, complementa a lista de predadores em potencial de formas de anuros adultas e larvais. |
publishDate |
2001 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2001 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-26T19:47:08Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-26T19:47:08Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Kokubum, Marcelo Nogueira de Carvalho.Ecologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea. 2001. 22 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2001.5 |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26824 |
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2001.5 |
identifier_str_mv |
Kokubum, Marcelo Nogueira de Carvalho.Ecologia reprodutiva de Leptodactylus Furnarjus (Leptodactylidae), um anuro que desova em câmara subterrânea. 2001. 22 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2001.5 |
url |
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26824 http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2001.5 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Uberlândia |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Uberlândia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFU instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
instname_str |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
instacron_str |
UFU |
institution |
UFU |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFU |
collection |
Repositório Institucional da UFU |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26824/1/EcologiaReprodutivaLeptodactylus.pdf https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26824/2/license_rdf https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26824/3/license.txt https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26824/4/EcologiaReprodutivaLeptodactylus.pdf.txt https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26824/5/EcologiaReprodutivaLeptodactylus.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
4cf791cc14863c797e85f4b262a43acf 9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239 48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3 617fa1b588867c8023cab94f97e78519 baa83669f4f1ad642f2d76ae41ad674e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
repository.mail.fl_str_mv |
diinf@dirbi.ufu.br |
_version_ |
1797425643404656640 |