Ciclo de vida do nematoise da galha (M. incognita) em uma cultivar de soja resistente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Marcos Roberto
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/40806
Resumo: O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia-MG, no período de 22 de setembro a 30 de novembro de 2002, com o objetivo de avaliar o ciclo de vida do fitonematóide Meloidogyne incognita em uma cultivar resistente de soja, ‘Liderança’. Cinquenta vasos com capacidade para 1,5 L contendo mistura esterilizada de terra:areia na proporção de 1:2, respectivamente, receberam uma plântula de soja em cada vaso. Após 2 dias do transplantio das plântulas que haviam siso anteriormente semeadas em bandejas de isopor, foram colocados 5.000 ovos do fitonematóide em três orifícios feitos a 2 cm da haste da plântula e com 2 cm de profundidade. Dez avaliações ocorreram com intervalos de 5 dias a partir do dia da inoculação. Em cada avaliação, foram coletados cinco vasos, que constituíram as cinco repetições. O solo de cada vaso foi processado pela técnica da flutuação centrífuga em solução de sacarose e determinou-se o número de ovos no solo. O sistema radicular foi submetido à técnica de coloração de tecidos vegetais para detecção de nematóides. Após a coloração, foi realizada a contagem de nematóides no interior dos tecidos bem como determinou-se em que fase do ciclo de vida o nematóide se encontrava. Nas avaliações de 45 e 50 dias após a inoculação, o sistema radicular foi submetido à técnica de Boneti e Ferraz (1981) para extração de ovos, pois a partir da avaliação 40o dia iniciou-se o surgimento de fêmeas. Pelos resultados obtidos, observou-se uma baixíssima taxa de penetração de juvenis de 2o estádio nas raízes da soja. A cultivar ‘Liderança’ apresenta um mecanismo de resistência que atua na pré-infecção, não estimulando os fitonematóides a movimentarem em direção à raiz para penetração. Paralelamente, a composição química de exsudatos radiculares pode contar substâncias não atrativas ou até tóxicas aos juvenis de 2o estádio presentes no solo.
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