Efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) na variabilidade da frequência cardíaca de corredores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, fanny Gonçalves de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34117
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2021.663
Resumo: Introdução: A corrida está entre as atividades físicas esportivas mais populares do mundo. Para o melhor desempenho e recuperação dos atletas o programa de treinamento deve ser bem estruturado e estimular adaptações ideais à carga de treinamento. Evidências apoiam o efeito positivo dos programas de exercícios baseados no Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) para melhorar o desempenho físico de atletas de corrida. As medidas de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) vêm sendo utilizadas para identificar as mudanças na regulação autonômica induzidas pelo treinamento. Sendo uma ferramenta útil e capaz de monitorar as respostas às cargas de treinamento, condicionamento físico ou overreaching em atletas durante o período competitivo ou não. Objetivo: Analisar a VFC e o desempenho de corredores submetidos a um protocolo de HIIT. Métodos: Participaram do estudo onze corredores, com idade entre 31± 5,78 anos, bem treinado com experiência média de 10.23±6.11 anos e melhor tempo em prova de corrida na distância de 5 km de 16.94±1.82 minutos. Foi realizado Teste Incremental Máximo em esteira rolante, antes e após o programa de treinamento, para o cálculo da velocidade aeróbia máxima (VAM). Após um aquecimento prévio, o teste iniciou-se na velocidade de 10 km/h com incremento de 1 km/h de carga a cada 2 minutos, sem pausas entre os estágios. O treinamento teve duração de quatro semanas, com duas sessões semanais, sendo reajustada a intensidade do treino com cargas progressivas a cada semana. Os estímulos foram de 1 minuto na velocidade correspondente a % da VAM, seguidos por 1 minuto de recuperação ativa a 50% da %VAM, até a exaustão voluntária ou até o teto estabelecido de 90 minutos máximos para as sessões de treino. Os dados de Intervalo R-R foram registrados em repouso pelo cardiofrequencímetro POLAR® RS800cx, em 4 momentos distintos: antes do teste incremental máximo inicial (PRÉ HIIT), antes da primeira sessão de treino da semana 3 (110% da VAM), antes da primeira sessão de treino da semana 4 (Taper) e antes do teste incremental final (PÓS HIIT). As análises da VFC foram realizadas pelo software Kubios® nos domínios do tempo, parâmetros não lineares e parâmetros de visão geral da VFC. A análise estatística foi realizada pelos testes: t de Student (VO2 máx. e VAM); ANOVA One Way (VFC de repouso) e post hoc de Tukey e Dunn de comparações múltiplas. Resultados: Evidenciamos respostas positivas ao protocolo de treinamento proposto, com manutenção da aptidão cardiorrespiratória (VO2 máx., VAM) e da VFC de repouso. Observamos uma adaptação da modulação autonômica cardíaca à carga de treinamento, com redução dos valores das variáveis de VFC nos momentos 110% VAM e Taper, e aumento no momento PÓS HIIT, aproximando-se dos valores obtidos no PRÉ HIIT. Foram observadas diferenças estatísticas significativas com p<0,05 nos índices: SDNN(ms): reduziu no 110% VAM (34,93±15,87) e Taper (34,29±12,83) comparado com o PRÉ HIIT (57,34±36,72); RMSSD(ms): reduziu no Taper (36,04±13,43) comparado com o PÓS HIIT (49,67±19,35); SD2(ms): reduziu no Taper (40,05±18,15) comparado com o PRÉ HIIT (68,11±43,97). Conclusão: A VFC de corredores é sensível aos efeitos do HIIT, sendo eficiente para monitorar a regulação autonômica cardíaca e ajustar a carga de treinamento. Evidenciamos também que o HIIT é eficiente para a manutenção do desempenho dos atletas.
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As medidas de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) vêm sendo utilizadas para identificar as mudanças na regulação autonômica induzidas pelo treinamento. Sendo uma ferramenta útil e capaz de monitorar as respostas às cargas de treinamento, condicionamento físico ou overreaching em atletas durante o período competitivo ou não. Objetivo: Analisar a VFC e o desempenho de corredores submetidos a um protocolo de HIIT. Métodos: Participaram do estudo onze corredores, com idade entre 31± 5,78 anos, bem treinado com experiência média de 10.23±6.11 anos e melhor tempo em prova de corrida na distância de 5 km de 16.94±1.82 minutos. Foi realizado Teste Incremental Máximo em esteira rolante, antes e após o programa de treinamento, para o cálculo da velocidade aeróbia máxima (VAM). Após um aquecimento prévio, o teste iniciou-se na velocidade de 10 km/h com incremento de 1 km/h de carga a cada 2 minutos, sem pausas entre os estágios. O treinamento teve duração de quatro semanas, com duas sessões semanais, sendo reajustada a intensidade do treino com cargas progressivas a cada semana. Os estímulos foram de 1 minuto na velocidade correspondente a % da VAM, seguidos por 1 minuto de recuperação ativa a 50% da %VAM, até a exaustão voluntária ou até o teto estabelecido de 90 minutos máximos para as sessões de treino. Os dados de Intervalo R-R foram registrados em repouso pelo cardiofrequencímetro POLAR® RS800cx, em 4 momentos distintos: antes do teste incremental máximo inicial (PRÉ HIIT), antes da primeira sessão de treino da semana 3 (110% da VAM), antes da primeira sessão de treino da semana 4 (Taper) e antes do teste incremental final (PÓS HIIT). As análises da VFC foram realizadas pelo software Kubios® nos domínios do tempo, parâmetros não lineares e parâmetros de visão geral da VFC. 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Conclusão: A VFC de corredores é sensível aos efeitos do HIIT, sendo eficiente para monitorar a regulação autonômica cardíaca e ajustar a carga de treinamento. Evidenciamos também que o HIIT é eficiente para a manutenção do desempenho dos atletas.Introduction: Running is among the most popular physical sports activities in the world. For the best performance and recovery of athletes, the training program must be well structured and encourage ideal adaptations to the training load. Evidence supports the positive effect of exercise programs based on High Intensity Interval Training (HIIT) to improve the physical performance of running athletes. Measures of heart rate variability (HRV) have been used to identify changes in autonomic regulation induced by training. Being a useful tool and able to monitor the responses to training loads, physical conditioning or overreaching in athletes during the competitive period or not. Objective: To analysis the HRV and performance of runners submitted to a HIIT protocol. Methods: Eleven runners participated in the study, aged between 31± 5.78 years, well trained with an average experience of 10.23±6.11 years and best time in a running test in a distance of 5 km of 16.94±1.82 minutes. The Maximum Incremental Test was performed on a treadmill, before and after the training program, to calculate the Maximum Aerobic Speed (VAM). After a previous warm-up, the test started at a speed of 10 km/h with an increment of 1 km/h of load every 2 minutes, without pauses between stages. The training lasted four weeks, with two weekly sessions, with the training intensity being readjusted with progressive loads each week. The stimuli were for 1 minute at the speed corresponding to % of VAM, followed by 1 minute of active recovery at 50% of %VAM, until voluntary exhaustion or up to the established ceiling of maximum 90 minutes for training sessions. RR Interval data were recorded at rest by the POLAR® RS800cx heart rate monitor, at 4 different times: before the initial maximum incremental test (PRE HIIT), before the first training session of week 3 (110% of VAM), before the first week 4 training session (Taper) and before the final incremental test (POST HIIT). HRV analyses were performed using Kubios® software in time domains, non-linear parameters and HRV overview parameters. Statistical analysis was performed using the following tests: Student's t (VO2 max and VAM); One Way ANOVA (rest HRV) and Tukey and Dunn post hoc multiple comparisons. Results: We evidenced positive responses to the proposed training protocol, with maintenance of cardiorespiratory fitness (VO2 max., VAM) and HRV at rest. We observed an adaptation of the cardiac autonomic modulation to the training load, with a reduction in the values of the HRV variables at 110% VAM and Taper moments, and an increase in the POST HIIT moment, approaching the values obtained in the PRE HIIT. Statistically significant differences were observed with p<0.05 in the indices: SDNN(ms): reduced in 110% VAM (34.93±15.87) and Taper (34.29±12.83) compared to PRE HIIT (57.34 ±36.72); RMSSD(ms): reduced in Taper (36.04±13.43) compared to POST HIIT (49.67±19.35); SD2(ms): reduced in Taper (40.05±18.15) compared to PRE HIIT (68.11±43.97). Conclusion: The HRV of runners is sensitive to the effects of HIIT, being efficient to monitor cardiac and autonomic regulation adjusts the training load. We also evidence that HIIT is efficient for the maintenance of the athletes' performance.Dissertação (Mestrado)2023-11-19porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ciências da SaúdeBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::CARDIOLOGIACiências MédicasFisiopatologiaCardiotocografiaVFCAutonomic RegulationHIITRegulação AutonômicaFrequência CardíacaCorrida de rua.Heart RateStreet raceEfeitos do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) na variabilidade da frequência cardíaca de corredoresEffects of high-intensity interval training (HIIT) on heart rate variability in runnersinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFidale, Thiago Monteshttp://lattes.cnpq.br/1937929351106112Resende, Elmiro Santoshttp://lattes.cnpq.br/0155959835062402Cheik, Nadia Carlahttp://lattes.cnpq.br/2879799494543129Lopes, Paulo Ricardohttp://lattes.cnpq.br/4074994824219904http://lattes.cnpq.br/5042111586386790Lima, fanny Gonçalves de4310828895795f927e7-05b3-48df-ae03-72386f6111abinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFULICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34117/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52ORIGINALEfeitosTreinamentoIntervalado.pdfEfeitosTreinamentoIntervalado.pdfDissertação Mestradoapplication/pdf1447881https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34117/1/EfeitosTreinamentoIntervalado.pdfad980a3c571fe547cb1b02690baf308dMD51TEXTEfeitosTreinamentoIntervalado.pdf.txtEfeitosTreinamentoIntervalado.pdf.txtExtracted texttext/plain98429https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34117/3/EfeitosTreinamentoIntervalado.pdf.txt118ef726389d54a59a0b108ee92e4cbaMD53THUMBNAILEfeitosTreinamentoIntervalado.pdf.jpgEfeitosTreinamentoIntervalado.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1282https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/34117/4/EfeitosTreinamentoIntervalado.pdf.jpgb34fa245f1f5bb39bc29d11d0ff93cc4MD54123456789/341172022-05-03 15:27:21.771oai:repositorio.ufu.br:123456789/34117w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2022-05-03T18:27:21Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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