Tempo de cirurgia de estomia e tipo de tratamento são associados às modificações na qualidade de vida em pacientes colostomizados por câncer colorretal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Karine de Almeida
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29058
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.224
Resumo: Introdução: A colostomia e tratamento quimiorradioterápico podem afetar a qualidade de vida (QV) em pacientes com câncer colorretal (CCR). Ainda são raros e contraditórios os estudos que investigam o impacto da estomia e o tipo de tratamento na QV em pacientes colostomizados devido ao CCR. Objetivo: Avaliar a associação dos tempos de colostomia e do tipo de tratamento com a QV após cirurgia de estomia, bem como investigar modificações clinicamente significativas nos escores dos domínios de QV ao longo do tempo. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo com 46 pacientes colostomizados devido ao CCR em três momentos: T0, no qual foram incluídos pacientes com cirurgia recente de colostomia (0-2 meses); T1 (3-5 meses após a cirurgia); e T2 (6-8 meses após a cirurgia). Os tipos de tratamento foram: cirurgia isolada, quimioterapia ou radioterapia e quimiorradioterapia. Os escores de QV foram estimados a partir dos Questionários da European Organization for Research and Treatment of Cancer, EORTC-QLQ30 e EORTC-QLQ-CR29. A equação de estimativa generalizada (EEG) foi utilizada para avaliar a associação do tempo de colostomia e do tipo de tratamento nos domínios de QV. Para as alterações negativas e clinicamente significativas foi calculada a diferença entre os escores por tempo. E o delta ≥ ±9 nos escores por tempo foi estimado através do tamanho de efeito multiplicado pelo desvio padrão da amostra, considerando o escore do estado global de saúde. Resultados: A amostra foi composta por 53,7% do sexo feminino, 63,4% de idosos e em 51,2% foi realizada quimiorradioterapia. A estomia foi associada à melhores escores de QV de T0 a T1 e mantiveram essa melhora entre T1 a T2 em diversos domínios funcionais e de sintomas, tais como: função física, perda de apetite, frequência urinária e boca seca. Por outro lado, a quimiorradioterapia foi associada à piores escores para alguns domínios como estado global de saúde, náusea e vômito, dor, sangue e muco nas fezes, barriga inchada e boca seca. Mesmo que em alguns domínios não tenham mostrado resultado significativo nas EEG, os pacientes apresentaram modificações negativas e clinicamente significativas em diversos domínios como dor, ansiedade, preocupação com o peso, flatulência e constrangimento entre os tempos. Conclusão: A colostomia melhorou a QV em 3-5 meses na maioria dos domínios e manteve essa melhora em 6-8 meses após a cirurgia. Por outro lado, a quimiorradioterapia associou-se à piores escores na QV mesmo após 6-8 meses do tratamento. Portanto, as equipes de saúde podem conscientizar os pacientes que a cirurgia de estomia melhora a QV em muitos aspectos funcionais e de sintomas, trazendo mais conforto aos pacientes nessa condição.
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spelling 2020-03-27T11:45:27Z2020-03-27T11:45:27Z2020-02-17SILVA, Karine de Almeida. Tempo de cirurgia de estomia e tipo de tratamento são associados às modificações na qualidade de vida em pacientes colostomizados por câncer colorretal. 2020. 77 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.224.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29058http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.224Introdução: A colostomia e tratamento quimiorradioterápico podem afetar a qualidade de vida (QV) em pacientes com câncer colorretal (CCR). Ainda são raros e contraditórios os estudos que investigam o impacto da estomia e o tipo de tratamento na QV em pacientes colostomizados devido ao CCR. Objetivo: Avaliar a associação dos tempos de colostomia e do tipo de tratamento com a QV após cirurgia de estomia, bem como investigar modificações clinicamente significativas nos escores dos domínios de QV ao longo do tempo. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo com 46 pacientes colostomizados devido ao CCR em três momentos: T0, no qual foram incluídos pacientes com cirurgia recente de colostomia (0-2 meses); T1 (3-5 meses após a cirurgia); e T2 (6-8 meses após a cirurgia). Os tipos de tratamento foram: cirurgia isolada, quimioterapia ou radioterapia e quimiorradioterapia. Os escores de QV foram estimados a partir dos Questionários da European Organization for Research and Treatment of Cancer, EORTC-QLQ30 e EORTC-QLQ-CR29. A equação de estimativa generalizada (EEG) foi utilizada para avaliar a associação do tempo de colostomia e do tipo de tratamento nos domínios de QV. Para as alterações negativas e clinicamente significativas foi calculada a diferença entre os escores por tempo. E o delta ≥ ±9 nos escores por tempo foi estimado através do tamanho de efeito multiplicado pelo desvio padrão da amostra, considerando o escore do estado global de saúde. Resultados: A amostra foi composta por 53,7% do sexo feminino, 63,4% de idosos e em 51,2% foi realizada quimiorradioterapia. A estomia foi associada à melhores escores de QV de T0 a T1 e mantiveram essa melhora entre T1 a T2 em diversos domínios funcionais e de sintomas, tais como: função física, perda de apetite, frequência urinária e boca seca. Por outro lado, a quimiorradioterapia foi associada à piores escores para alguns domínios como estado global de saúde, náusea e vômito, dor, sangue e muco nas fezes, barriga inchada e boca seca. Mesmo que em alguns domínios não tenham mostrado resultado significativo nas EEG, os pacientes apresentaram modificações negativas e clinicamente significativas em diversos domínios como dor, ansiedade, preocupação com o peso, flatulência e constrangimento entre os tempos. Conclusão: A colostomia melhorou a QV em 3-5 meses na maioria dos domínios e manteve essa melhora em 6-8 meses após a cirurgia. Por outro lado, a quimiorradioterapia associou-se à piores escores na QV mesmo após 6-8 meses do tratamento. Portanto, as equipes de saúde podem conscientizar os pacientes que a cirurgia de estomia melhora a QV em muitos aspectos funcionais e de sintomas, trazendo mais conforto aos pacientes nessa condição.Introduction: Colostomy and chemoradiotherapy treatment may affect the quality of life (QoL) in patients with colorectal cancer (CRC). There are still scarce and contradictory studies that investigate the impact ostomy and the type of treatment on QoL, with colostomized patients due to CRC. Objective: To assess the association of colostomy times and type of treatment with QoL after ostomy surgery, as well as evaluate the clinically important difference on QoL domain score changes between times. Methods: A prospective observational study was conducted with 46 patients with CRC on three occasions: T0, which included patients with recent colostomy surgery (0-2 months); T1 (3-5 months after surgery); and T2 (6-8 months after surgery). Treatment types were: surgery alone, chemotherapy or radiotherapy, and chemoradiotherapy. European Cancer Research and Treatment Organization EORTC-QLQ30 and EORTC-QLQ-CR29 questionnaires were used to assess QoL. The generalized estimation equation (GEE) was used to assess the association of colostomy time and type of treatment on QoL. For the clinically significant negative changes, the difference between the scores by time was calculated. Delta ≥ ±9 in the scores for time was estimated through the effect size multiplied by the standard deviation of the sample, considering the score of the global health status. Results: The sample consisted of 53.7% female, 63.4% elderly and chemoradiotherapy was performed in 51.2% of the patients. The ostomy was associated with better T0 to T1 QoL scores and maintained this improvement between T1 to T2 in several functional and symptom domains, such as physical function, loss of appetite, urinary frequency and dry mouth. On the other hand, chemoradiotherapy was associated with worse scores for some domains such as global health status, nausea and vomiting, pain, blood and mucus in the stool, bloating and dry mouth. Even though not observed significant differences in some domains in GEE analysis, the patients had clinically significant negative modifications in various domains such as pain, anxiety, weight concern, flatulence and embarrassement in times. Conclusion: Colostomy improved QoL at 3-5 months in most domains and remained better at 6-8 months after surgery. Still, chemoradiotherapy was associated with worse QoL scores even after 6-8 months of treatment. Therefore, the health teams can make patients aware that ostomy surgery improves QoL in many functional and symptom aspects, bringing more comfort to patients in this condition.Pesquisa sem auxílio de agências de fomentoDissertação (Mestrado)2024-02-14porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ciências da SaúdeBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAOQualidade de VidaCâncer ColorretalColostomiaTratamentoQuality of LifeColorectal CancerColostomyTreatmentTempo de cirurgia de estomia e tipo de tratamento são associados às modificações na qualidade de vida em pacientes colostomizados por câncer colorretalAssociation between ostomy surgery time and treatment type with quality of life changes in colostomized colorectal cancer patientsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPena, Geórgia das Graçashttp://lattes.cnpq.br/4569169833604734Vogt, Barbara Perezhttp://lattes.cnpq.br/5660526653548597Gontijo, Cristiana Araújohttp://lattes.cnpq.br/7281533466877364Maia, Yara Cristina de Paivahttp://lattes.cnpq.br/2102993403919035http://lattes.cnpq.br/5470153735237866Silva, Karine de Almeida77d27cfffb-a7eb-43e8-845c-9cb5fa78d387info:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFULICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29058/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTTempoCirurgiaEstomia.pdf.txtTempoCirurgiaEstomia.pdf.txtExtracted texttext/plain145071https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29058/4/TempoCirurgiaEstomia.pdf.txte4938d2c235c33055068451346176c54MD54THUMBNAILTempoCirurgiaEstomia.pdf.jpgTempoCirurgiaEstomia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1249https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29058/5/TempoCirurgiaEstomia.pdf.jpg210b223b78b45f0e5b3f01aae7f617cfMD55ORIGINALTempoCirurgiaEstomia.pdfTempoCirurgiaEstomia.pdfapplication/pdf2999884https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/29058/3/TempoCirurgiaEstomia.pdf00c8882c69474a99dba2509e9a5d4318MD53123456789/290582022-08-04 15:41:20.608oai:repositorio.ufu.br:123456789/29058w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2022-08-04T18:41:20Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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