Atividade anti-inflamatória do extrato aquoso das folhas da Eugenia dysenterica (cagaita) em modelo experimental de inflamação peritoneal em camundongos BALB/c

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Juliana Macedo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29739
Resumo: The Eugenia dysenterica species, known in Brazil as cagaita, is part of the Myrtaceae family. Phytochemical studies demonstrate that this species produces, among the secondary metabolites, flavonoids and tannins, which are the anti-inflammatory activities well used in the literature. Various plant compounds of E. dysenterica have been used in studies that have evaluated their pharmacological properties, among them, anti-inflammatory. However, to date, there are no data available on the anti-inflammatory potential of the aqueous extract of the leaves of the species. Thus, the present research project investigated the anti-inflammatory activity extracted from E. dysenteric leaves in an in vivo experimental model of peritoneal inflammation induced by carrageenan (CGN). BALB/c mice were divided into four groups (G): G1: animals that received orally (v) carboxymethylcellulose (CBX) representing the negative control group for anti-inflammatory action; G 2, 3 and 4: isolated animals with different levels of extraction (100, 500 and 1,000 mg / kg, respectively). Sixty minutes after the v.o. procedures, animals in all groups received intraperitoneal (i.p.) injection of 1% CGN to induce peritoneal inflammation. After four hours, the animals were anesthetized and killed by cervical dislocation. Then, the peritoneal cavity was gently washed with phosphate buffered saline (PBS), pH 7.2, and the peritoneal lavage was collected for total and differential leukocyte counts. The results obtained showed that there was a reduction of total leukocytes for the peritoneal cavity in the animals that received aqueous extract of the leaves of E. dysenterica, in all ranges used. The differential leukocyte count showed a statistically significant reduction in lymphocytes in the peritoneal cavity of animals eaten with extract; however, this effect was not observed with the detection of neutrophils and monocytes. Together, these data suggest a possible anti-inflammatory action of the aqueous extract of the leaves of the cagaita.
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spelling Atividade anti-inflamatória do extrato aquoso das folhas da Eugenia dysenterica (cagaita) em modelo experimental de inflamação peritoneal em camundongos BALB/cAnti-inflammatory activity of aqueous extract of Eugenia dysenterica (cagaita) leaves in an experimental model of peritoneal inflammation in BALB / c miceEugenia dysentericaInflamaçãoCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASThe Eugenia dysenterica species, known in Brazil as cagaita, is part of the Myrtaceae family. Phytochemical studies demonstrate that this species produces, among the secondary metabolites, flavonoids and tannins, which are the anti-inflammatory activities well used in the literature. Various plant compounds of E. dysenterica have been used in studies that have evaluated their pharmacological properties, among them, anti-inflammatory. However, to date, there are no data available on the anti-inflammatory potential of the aqueous extract of the leaves of the species. Thus, the present research project investigated the anti-inflammatory activity extracted from E. dysenteric leaves in an in vivo experimental model of peritoneal inflammation induced by carrageenan (CGN). BALB/c mice were divided into four groups (G): G1: animals that received orally (v) carboxymethylcellulose (CBX) representing the negative control group for anti-inflammatory action; G 2, 3 and 4: isolated animals with different levels of extraction (100, 500 and 1,000 mg / kg, respectively). Sixty minutes after the v.o. procedures, animals in all groups received intraperitoneal (i.p.) injection of 1% CGN to induce peritoneal inflammation. After four hours, the animals were anesthetized and killed by cervical dislocation. Then, the peritoneal cavity was gently washed with phosphate buffered saline (PBS), pH 7.2, and the peritoneal lavage was collected for total and differential leukocyte counts. The results obtained showed that there was a reduction of total leukocytes for the peritoneal cavity in the animals that received aqueous extract of the leaves of E. dysenterica, in all ranges used. The differential leukocyte count showed a statistically significant reduction in lymphocytes in the peritoneal cavity of animals eaten with extract; however, this effect was not observed with the detection of neutrophils and monocytes. Together, these data suggest a possible anti-inflammatory action of the aqueous extract of the leaves of the cagaita.Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)A espécie Eugenia dysenterica, conhecida no Brasil como cagaita, faz parte da família Myrtaceae. Estudos fitoquímicos demonstraram que essa espécie produz, dentre os metabólitos secundários, flavonoides e taninos, os quais possuem atividades anti-inflamatórias bem estabelecidas na literatura. Vários derivados vegetais da E. dysenterica têm sido utilizados em estudos que avaliaram suas propriedades farmacológicas, dentre elas, anti-inflamatórias. Contudo, até o presente momento, não há dados disponíveis sobre o potencial anti-inflamatório do extrato aquoso das folhas da referida espécie. Assim, o presente projeto de pesquisa investigou possível atividade anti-inflamatória do extrato aquoso das folhas de E. dysenterica em modelo experimental in vivo de inflamação peritoneal induzida por carragenina (CGN). Camundongos BALB/c foram divididos em quatro grupos (G): G1: animais que receberam por via oral (v.o) carboximetilcelulose (CBX) representando o grupo controle negativo para ação anti-inflamatória; G 2, 3 e 4: animais tratados com diferentes concentrações do extrato (100, 500 e 1.000 mg/Kg, respectivamente). Sessenta minutos após os tratamentos por v.o., os animais de todos os grupos receberam injeção intraperitoneal (i.p.) de CGN 1% para indução da inflamação peritoneal. Após quatro horas, os animais foram anestesiados e mortos por deslocamento cervical. Em seguida, a cavidade peritoneal foi gentilmente lavada com solução salina tamponada com fosfato (PBS), pH 7,2, e o lavado peritoneal foi coletado para as contagens total e diferencial de leucócitos. Os resultados obtidos mostraram que houve diminuição na migração de leucócitos totais para a cavidade peritoneal nos animais tratados com o extrato aquoso das folhas de E. dysenterica, em todas as concentrações utilizadas. A contagem diferencial de leucócitos mostrou redução estatisticamente significante da migração de linfócitos na cavidade peritoneal dos animais tratados com o extrato; contudo, este efeito não foi observado com as populações de neutrófilos e monócitos. Juntos, estes dados sugerem possível ação anti-inflamatória do extrato aquoso das folhas da cagaita.Universidade Federal de UberlândiaBrasilMedicina VeterináriaSimões, Celene Maria de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/0864699518090483Nascimento, Juliana Macedo2020-08-24T15:07:50Z2020-08-24T15:07:50Z2019-12-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfNASCIMENTO, Juliana Macedo. Atividade anti-inflamatória do extrato aquoso das folhas da Eugenia dysenterica (cagaita) em modelo experimental de inflamação peritoneal em camundongos BALB/c. 2019. 34 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2020.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29739porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2024-08-02T14:44:31Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/29739Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2024-08-02T14:44:31Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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