Avaliação da distensibilidade perineal em mulheres multíparas e sua correlação com a força dos músculos do assoalho pélvico
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28020 |
Resumo: | Introdução: A literatura atual não apresenta valores ideais para distensibilidade do assoalho pélvico de gestantes, em especial nas multíparas. Tais valores possuem grande importância durante o preparo para o trabalho de parto, principalmente quando relacionados aos estudos sobre força dessa musculatura. Objetivo: O presente estudo possui como objetivo verificar a distensibilidade perineal de gestantes multíparas e a sua correlação com a força dos músculos do assoalho pélvico. Métodos: Estudo observacional, transversal, realizado nas instalações do Laboratório de Desempenho Cinesio-Funcional Pélvico e Saúde da Mulher da Universidade Federal de Uberlândia, de Junho de 2017 à novembro de 2018. Foram avaliadas 28 gestantes multíparas com idade gestacional entre 33 e 34 semanas. Para avaliação da distensibilidade perineal foi utilizado o equipamento Epi-No® e para a avaliação da capacidade de contração da musculatura do assoalho pélvico, a palpação digital com classificação do grau de força de acordo com a Escala Modificada de Oxford, com variação de zero à cinco. As voluntárias foram submetidas à avaliação da pressão de contração da musculatura do assoalho pélvico, com o uso do equipamento Peritron (Cardio Design Pty Ltd, Oakleigh,Victoria, Australia). A análise estatística foi realizada com o uso do software SPSS Statistics 17.0. O teste de correlação de Pearson foi aplicado para verificar a relação entre as variáveis. Resultados: Não foram observadas correlações estatisticamente significativas entre a distensibilidade perineal e a contração voluntária máxima mensurada pela pressão de contração pico (p=0,145, r=-0,294) ou média (p=0,223, r=-0,247). A capacidade de contração classificada pela Escala de Oxford Modificada na palpação vaginal foi: 9 participantes (32,1%) apresentavam força 2, 12 (42,8%) força 3, 4 (14,3%) força 4 e 1 (3,5%) força 5. Conclusão: Gestantes multíparas apresentam valor médio de distensibilidade de 20,1 cm. Não há correlação entre distensibilidade perineal e força muscular do assolho pélvico em gestantes multíparas. |
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2019-12-26T14:34:08Z2019-12-26T14:34:08Z2019-11-22CUNHA, Maria Carolina Lízias. Avaliação da distensibilidade perineal em mulheres multíparase sua correlação com a força dos músculos do assoalho pélvico. 2019. 14 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28020Introdução: A literatura atual não apresenta valores ideais para distensibilidade do assoalho pélvico de gestantes, em especial nas multíparas. Tais valores possuem grande importância durante o preparo para o trabalho de parto, principalmente quando relacionados aos estudos sobre força dessa musculatura. Objetivo: O presente estudo possui como objetivo verificar a distensibilidade perineal de gestantes multíparas e a sua correlação com a força dos músculos do assoalho pélvico. Métodos: Estudo observacional, transversal, realizado nas instalações do Laboratório de Desempenho Cinesio-Funcional Pélvico e Saúde da Mulher da Universidade Federal de Uberlândia, de Junho de 2017 à novembro de 2018. Foram avaliadas 28 gestantes multíparas com idade gestacional entre 33 e 34 semanas. Para avaliação da distensibilidade perineal foi utilizado o equipamento Epi-No® e para a avaliação da capacidade de contração da musculatura do assoalho pélvico, a palpação digital com classificação do grau de força de acordo com a Escala Modificada de Oxford, com variação de zero à cinco. As voluntárias foram submetidas à avaliação da pressão de contração da musculatura do assoalho pélvico, com o uso do equipamento Peritron (Cardio Design Pty Ltd, Oakleigh,Victoria, Australia). A análise estatística foi realizada com o uso do software SPSS Statistics 17.0. O teste de correlação de Pearson foi aplicado para verificar a relação entre as variáveis. Resultados: Não foram observadas correlações estatisticamente significativas entre a distensibilidade perineal e a contração voluntária máxima mensurada pela pressão de contração pico (p=0,145, r=-0,294) ou média (p=0,223, r=-0,247). A capacidade de contração classificada pela Escala de Oxford Modificada na palpação vaginal foi: 9 participantes (32,1%) apresentavam força 2, 12 (42,8%) força 3, 4 (14,3%) força 4 e 1 (3,5%) força 5. Conclusão: Gestantes multíparas apresentam valor médio de distensibilidade de 20,1 cm. Não há correlação entre distensibilidade perineal e força muscular do assolho pélvico em gestantes multíparas.Introduction: The current literature does not present ideal values for pelvic floor distensibility of pregnant women, especially in multiparous women. Such values are of great importance during the preparation for labor, especially when related to studies on the strength of these muscles. Objective: The present study aims to verify the perineal distensibility of multiparous pregnant women and its correlation with pelvic floor muscle strength. Methods: An observational, cross-sectional study conducted at the facilities of the Pelvic Kinesio-Functional Performance and Women's Health Laboratory of the Federal University of Uberlândia, from June 2017 to November 2018. Twenty-eight multiparous pregnant women with gestational age between 33 and 34 weeks were evaluated. . For the evaluation of perineal distensibility, the Epi-No® vaginal trainer was used, and for the evaluation of the pelvic floor muscle contraction capacity, the digital palpation was classified according to the Oxford Modified Scale, with zero variation. at five. The volunteers underwent pelvic floor muscle contraction pressure assessment using the Peritron device (Cardio Design Pty Ltd, Oakleigh, Victoria, Australia). Statistical analysis was performed using SPSS Statistics 17.0 software. Data normality was verified by the Shapiro-Wilk test. Results: No statistically significant correlations were observed between perineal distensibility and maximal voluntary contraction measured by peak (p = 0.145, r = -0.294) or mean (p = 0.223, r = -0.247) contraction pressure. The contraction capacity classified by the Modified Oxford Scale on vaginal palpation was: 9 participants (32.1%) had strength 2, 12 (42.8%) strength 3, 4 (14.3%) strength 4 and 1 (3 , 5%) strength 5. Conclusion: Considering the characteristics of the studied muscle group, the present study found a negative correlation between the perineal distensibility of multiparous pregnant women and the strength of the pelvic floor muscles.Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)porUniversidade Federal de UberlândiaFisioterapiaBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALFisioterapiaAssoalho pélvicoMultíparasGestantesPhysiotherapyPelvic floorMultiparousPregnant womenAvaliação da distensibilidade perineal em mulheres multíparas e sua correlação com a força dos músculos do assoalho pélvicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisBaldon, Vanessa Santos Pereirahttp://lattes.cnpq.br/7455079159323235Cunha, Maria Carolina Lízias1466536649info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFULICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28020/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52ORIGINALAvaliaçãoDistensibilidadePerineal.pdfAvaliaçãoDistensibilidadePerineal.pdfapplication/pdf930064https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28020/3/Avalia%c3%a7%c3%a3oDistensibilidadePerineal.pdf78e4215acd761f6ab2284756082273efMD53TEXTAvaliaçãoDistensibilidadePerineal.pdf.txtAvaliaçãoDistensibilidadePerineal.pdf.txtExtracted texttext/plain24681https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28020/4/Avalia%c3%a7%c3%a3oDistensibilidadePerineal.pdf.txta8cb9624fc1bad1c0b37f1e8460ec96cMD54THUMBNAILAvaliaçãoDistensibilidadePerineal.pdf.jpgAvaliaçãoDistensibilidadePerineal.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1183https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28020/5/Avalia%c3%a7%c3%a3oDistensibilidadePerineal.pdf.jpga3be43afdd20c0b6d91dd6ee3f263c4fMD55123456789/280202021-12-02 14:08:06.112oai:repositorio.ufu.br:123456789/28020w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-12-02T17:08:06Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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