Divergência genética por marcadores RAPD em Tetragonisca angustula Latreille, 1811 (Hymenoptera, Apidae, Meliponidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Rosana de Cássia
Data de Publicação: 1998
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/27746
http://doi.org/10.14393/ufu.di.1998.8
Resumo: Tetragonisca angustula (Latreille, 1811), conhecida popularmente como jatai, é uma das abelhas sem ferrão mais comuns da região Neotropical. Ela apresenta locais de nidificação bem variados e é encontrada do México à Argentina. Este trabalho determinou a distância genética por marcadores RAPD em populações de T. angustula provenientes de 26 lugares (3 países da América Latina), de duas amostras de Tetragonisca buchwaldi (jatai do Acre), usando Apis mellifera como “outgroup”. Foram analisados 18 “primers” (11 curtos) e (7 longos) que produziram 218 bandas com uma média de 3,8 polimorfismos por “primer” para o grupo de jatai. A distância genética por Porcentagem de Desacordo e UPGMA dividiu a população de T. angustula em dois grupos a 0,139. O grupo 1 foi composto por Panamá, Mirador, Barra do Corda, Domingos Martins, São Francisco, Araxá, Canaã, Pedreira, Curitiba, Blumenau, Maricá e Bocaiuva. O grupo 2, foi constituído por Porangatu, Rio Verde, Uberlândia 1 e 2, Ribeirão Preto, Pilar do Sul, Prudentópolis, Campinápolis, Campina Verde, Grupiara, Ladário, Cerro Azul, Posadas e Aristóbulo dei Valle. Panamá foi o genótipo mais externo do grupo 1 com uma distância genética de 0,121 enquanto que a distância genética máxima do grupo 2 foi de 0,072 para o grupo Argentino (Posadas, Aristóbulo dei Valle e Cerro Azul). O genótipo de Pilar do Sul obtido pela análise de “cluster” (grupo 2) aparentemente, não correspondeu à distribuição geográfica. Isto pode ter ocorrido devido ao local de coleta desta amostra. Esta e, também, a de Prudentópolis, foram coletadas de colônias provenientes destes locais que estão em um meliponário em Ribeirão Preto desde 1993 e 1992, respectivamente. Os “primers” longos foram mais eficientesna distinção de grupos mais distantes não sendo, porém, para os genótipos mais similares. Os “primers” curtos por sua vez, foram mais eficientes na distinção de genótipos mais próximos. O grau de distância genética entre T. angustula e T. buchwaldi que pertencem ao mesmo gênero (0.519) foi maior do que entre T. angustula e A. mellifera (0.525) que são de sub-famílias diferentes. Quatro suposições foram levantadas: 1). O número de amostras de A. mellifera e T. buchwaldi, usado neste trabalho, foi pequeno. 2). O número de “primers” longos (separa “clusters” mais altos) foi pequeno. 3). A eficiência da técnica de RAPD foi comprometida em grupos hierárquicos mais altos. 4). T. buchwaldi está mais distante de T. angustula do que é observado pela morfologia. Para elucidar esta questão, novos experimentos RAPD usando mais amostras de T. buchwaldi e “primers” longos, além de trabalhos de biologia e revisão sistemática do grupo, serão relevantes. Foram encontrados 5 marcadores moleculares (provenientes de dois “primers”) capazes de distinguir os dois grupos de T. angustula. Um padrão de distribuição mais abrangente para o “cluster” 2 (correspondente à T. a. fiebrigi) foi encontrado, correspondendo ao nordeste da Argentina, oeste dos Estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O grupo 1 (correspondente à T. a. angustula) encontrou-se distribuído no Panamá, Maranhão, Norte de Minas Gerais e pela Mata Atlântica alcançou o Estado de Santa Catarina. Exceto para as amostras do Norte de Minas (Bocaiúva e São Francisco) e Araxá, o “cluster” 1, de uma maneira geral, encontrou-se distribuído em florestas úmidas. Não foi possível estabelecer os limites entre os grupos na região norte de Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Amazônia, por falta de coleta nestes locais. Marcadores RAPD mostraram ser uma eficiente ferramenta molecular para estudos de populações em Meliponíneos.
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spelling 2019-12-17T14:31:59Z2019-12-17T14:31:59Z1998OLIVEIRA, Rosana de Cássia. Divergência genética por marcadores RAPD em Tetragonisca angustula Latreille, 1811 (Hymenoptera, Apidae, Meliponidae). 1998. 65 f. Dissertação (Mestrado em Genética e Bioquímica) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.1998.8https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/27746http://doi.org/10.14393/ufu.di.1998.8Tetragonisca angustula (Latreille, 1811), conhecida popularmente como jatai, é uma das abelhas sem ferrão mais comuns da região Neotropical. Ela apresenta locais de nidificação bem variados e é encontrada do México à Argentina. Este trabalho determinou a distância genética por marcadores RAPD em populações de T. angustula provenientes de 26 lugares (3 países da América Latina), de duas amostras de Tetragonisca buchwaldi (jatai do Acre), usando Apis mellifera como “outgroup”. Foram analisados 18 “primers” (11 curtos) e (7 longos) que produziram 218 bandas com uma média de 3,8 polimorfismos por “primer” para o grupo de jatai. A distância genética por Porcentagem de Desacordo e UPGMA dividiu a população de T. angustula em dois grupos a 0,139. O grupo 1 foi composto por Panamá, Mirador, Barra do Corda, Domingos Martins, São Francisco, Araxá, Canaã, Pedreira, Curitiba, Blumenau, Maricá e Bocaiuva. O grupo 2, foi constituído por Porangatu, Rio Verde, Uberlândia 1 e 2, Ribeirão Preto, Pilar do Sul, Prudentópolis, Campinápolis, Campina Verde, Grupiara, Ladário, Cerro Azul, Posadas e Aristóbulo dei Valle. Panamá foi o genótipo mais externo do grupo 1 com uma distância genética de 0,121 enquanto que a distância genética máxima do grupo 2 foi de 0,072 para o grupo Argentino (Posadas, Aristóbulo dei Valle e Cerro Azul). O genótipo de Pilar do Sul obtido pela análise de “cluster” (grupo 2) aparentemente, não correspondeu à distribuição geográfica. Isto pode ter ocorrido devido ao local de coleta desta amostra. Esta e, também, a de Prudentópolis, foram coletadas de colônias provenientes destes locais que estão em um meliponário em Ribeirão Preto desde 1993 e 1992, respectivamente. Os “primers” longos foram mais eficientesna distinção de grupos mais distantes não sendo, porém, para os genótipos mais similares. Os “primers” curtos por sua vez, foram mais eficientes na distinção de genótipos mais próximos. O grau de distância genética entre T. angustula e T. buchwaldi que pertencem ao mesmo gênero (0.519) foi maior do que entre T. angustula e A. mellifera (0.525) que são de sub-famílias diferentes. Quatro suposições foram levantadas: 1). O número de amostras de A. mellifera e T. buchwaldi, usado neste trabalho, foi pequeno. 2). O número de “primers” longos (separa “clusters” mais altos) foi pequeno. 3). A eficiência da técnica de RAPD foi comprometida em grupos hierárquicos mais altos. 4). T. buchwaldi está mais distante de T. angustula do que é observado pela morfologia. Para elucidar esta questão, novos experimentos RAPD usando mais amostras de T. buchwaldi e “primers” longos, além de trabalhos de biologia e revisão sistemática do grupo, serão relevantes. Foram encontrados 5 marcadores moleculares (provenientes de dois “primers”) capazes de distinguir os dois grupos de T. angustula. Um padrão de distribuição mais abrangente para o “cluster” 2 (correspondente à T. a. fiebrigi) foi encontrado, correspondendo ao nordeste da Argentina, oeste dos Estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O grupo 1 (correspondente à T. a. angustula) encontrou-se distribuído no Panamá, Maranhão, Norte de Minas Gerais e pela Mata Atlântica alcançou o Estado de Santa Catarina. Exceto para as amostras do Norte de Minas (Bocaiúva e São Francisco) e Araxá, o “cluster” 1, de uma maneira geral, encontrou-se distribuído em florestas úmidas. Não foi possível estabelecer os limites entre os grupos na região norte de Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Amazônia, por falta de coleta nestes locais. Marcadores RAPD mostraram ser uma eficiente ferramenta molecular para estudos de populações em Meliponíneos.Tetragonisca angustula (Latreille, 1811) popularly known as ‘jatai’, is one of the most common stingless bees of the Neotropical region. It presents well varied nidification sites and it is found from México to Argentina. This research determined the genetic distance through RAPD markers among 29 bee populations comprising: 26 samples of T. angustula from 26 different places in three Latin America countries; two samples of T. buchwaldi (‘jatai’ from Acre) and one sample of Apis mellifera as the outgroup. Eieven short and seven long primers were used in this analysis. They produced 218 bands with an average number of polimorfism per primer of 3,8 for the ‘jatai’ group. The genetic distance as Percent Disagreement (PD) divided the T. angustula population in two groups at the levei of 0,139. Group 1 was formed by the samples: Panamá, Mirador, Barra do Corda, Domingos Martins, São Francisco, Araxá, Canaã, Pedreira, Curitiba, Blumenau, Maricá and Bocaiuva. Group 2 comprised: Porangatu, Rio Verde, Uberlândia 1 and 2, Ribeirão Preto, Pilar do Sul, Prudentópolis, Campinápolis, Campina Verde, Grupiara, Ladário, Cerro Azul, Posadas and Aristóbulo dei Valle. Panamá was the most different genotype within group 1, with a genetic distance of 0,121 from the outhers, while the maximum distance within group 2 was 0,072 for the Argentinian group (Posadas, Aristóbulo dei Valle and Cerro Azul) in relation to the others in the same group. The genotype of Pilar do Sul obtained by the cluster analysis (group 2) apparently does not correspond to its geographic distribution. This may have ocurred due to the fact that this sample, and also the one from Prudentópolis, were collected in a meliponary in Ribeirão Preto which were kept there since 1993 and 1992, respectively. The long primerswere more efficient in the distinction of more distant groups, while short primers were more efficient in the distinction of closer genotypes. The genetic distance (0,159) between T. angustula and T. buchwaldi which belongs to the same genus was larger than between T. angustula and A. mellifera (0,525) which are from different sub-families. Four suppositions were raised: 1): the number of samples of A. mellifera and T. buchwaldi used in this study was small; 2): the number of long primers was small; 3): the efficiency of the RAPD technique was endangered in higher hierarchical groups. 4). T. buchwaldi is more distant from T. angustula than it is observed morphologically. To elucidate this question, new RAPD experiments using more T. buchwaldi samples and a large number of long primers, besides further biology and systematic research are needed. Five molecular markers (from two primers) were able to distinguish the two T. angustula groups. A larger pattern of distribution for cluster 2 (corresponding to T. a. fiebrigi) was found, corresponding to Northeast Argentina, West Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul. Group 1 (corresponding to T. a. angustula) was distributed in Panamá, Maranhão, North Minas Gerais and through the Atlantic forest reached the state of Santa Catarina. Except for the samples of North Minas Gerais (Bocaiúva and São Francisco) and Araxá, cluster 1, in a general manner, was found distributed throughout rain forests. It was not possible to establish limits between groups in the Northern Mato Grosso, Goiás, Tocantins and the Amazon region, due to the lack of collectings in such areas. RAPD markers were considered to be an efficient molecular tool for the study of populations in meliponines.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Genética e BioquímicaBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 United Stateshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICAFamília ApidaeEspécie Tetragonisca angustulaDivergência genética por marcadores RAPD em Tetragonisca angustula Latreille, 1811 (Hymenoptera, Apidae, Meliponidae)Genetic divergence by RAPD markers in Tetragonisca angustula Latreille, 1811 (Hymenoptera, Apidae, Meliponidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisGoulart Filho, Luiz Ricardohttp://lattes.cnpq.br/6759395798493082Kerr, Warwick Estevamhttp://lattes.cnpq.br/4131301582982867Imperatriz-Fonseca, Vera Lúciahttp://lattes.cnpq.br/3790905593664127Oliveira, Rosana de Cássia6539f8de2e-f8c8-4505-9322-aae0abdda126reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALDivergenciaGeneticaMarcadores.pdfDivergenciaGeneticaMarcadores.pdfapplication/pdf5192809https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/27746/1/DivergenciaGeneticaMarcadores.pdfdf88326383882a92d38bf69a75aaa617MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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