A imperatriz do blues: Bessie Smith (1894-1937) e o espaço de produção feminina de blues no século XX

• Autor(a) principal: Andrade, Nathalia Alves Lemes Arruda de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/34517
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS; Representações; Representations; Blues; Blues; Bessie Smith; Bessie Smith; Raça; Race; Gênero; Gender

A pesquisa em questão aspira trabalhar o blues de modo ‘historicizado’, concebendo-o enquanto expressão ou representação das vivências dos sujeitos afro americanos dos Estados Unidos nas décadas posteriores ao processo de abolição da escravidão como sistema legal de trabalho. Ao fazer isso, entretanto, fundamenta-se em uma perspectiva interseccionada, resgatando a experiência feminina negra do blues a partir das canções de Bessie Smith, nome emblemático do gênero, para entender, por meio das representações manifestadas nas letras analisadas, como funcionava a dinâmica dessas violências interseccionais de raça, gênero e classe nos Estados Unidos do início do século XX, quais eram os seus mecanismos e limites, como essa comunidade negra segregada não apenas lidava com ela, mas, também, como pensava sobre ela e agia dentro dela, usando como parâmetro o blues.