Correlação entre dor, testes de força muscular isométrica de quadril e joelho e testes funcionais em mulheres com dor femoropatelar

• Autor(a) principal: Nascimento, Luana Rocha
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Vanço, Bruna Gabriele
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35718
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Disfunção femoropatelar; Patellofemoral dysfunction; Síndrome da dor femoropatelar; Patellofemoral Pain Syndrome; Dor anterior do joelho; Anterior knee pain

Introdução: A Dor Femoropatelar (DFP) é caracterizada por dor intermitente na região anterior do joelho, sendo mais prevalente em mulheres jovens. A DFP tem seu quadro agravado durante atividades de vida diária (AVD), como descer e subir escadas, agachar e saltar, além disso, sabe-se que sua perpetuação está relacionada, entre outras características, ao déficit de força na musculatura estabilizadora de quadril e joelho. Objetivo: identificar o nível de correlação entre força muscular isométrica de joelho e quadril, testes funcionais e a percepção da dor em mulheres com dor femoropatelar (DFP). Método: foram avaliadas 50 mulheres ativas com DFP entre 18-30 anos de idade. A avaliação de força muscular isométrica foi realizada para os músculos abdutores, rotadores laterais e extensores de quadril, e para os músculos extensores de joelho. Os testes funcionais utilizados foram: Triple Hop Test (THT) e Single-Leg Step Down (SDT). Para a mensuração de dor foi utilizado o aplicativo Pain Rating Scale em que as participantes marcaram qual intensidade da dor no mês usando a escala visual analógica (EVA). Após a verificação da normalidade das variáveis usando o teste Shapiro Wilk, foi realizado teste de correlação de Pearson entre as variáveis de força isométrica e testes funcionais, e intensidade de dor. Resultados: Os resultados apresentaram uma forte correlação entre os músculos abdutores de quadril e a distância atingida no Triple Hop Test (r=0,53), além disso foi observado também uma correlação fraca e inversa da intensidade da dor com a mensuração do valgo dinâmico durante a aterrissagem do THT (r=-0,28). Conclusão: Os resultados do estudo sugerem que quanto maior for a força da musculatura dos estabilizadoras de quadril e joelho, melhor será o desempenho durante o THT ao alcançar uma maior distância ao saltar; no entanto, um alto índice de dor não está relacionado a um pior desempenho nos testes. Palavras chave: Disfunção femoropatelar, Síndrome da dor femoropatelar; dor anterior do joelho