A compreensão do subdesenvolvimento Furtadiano a partir do debate da estagnação dos anos 1960

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Avila, Matheus Fernandes Franklin
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41361
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.78
Resumo: The History of Brazilian Economic Thought reunite a set of controversies and debates about development. Among the controversies, the stagnation debate had great notoriety in the 1970s, as it discussed underdevelopment and a new pattern of accumulation in Brazil, during a period of dictatorial regime by military governments. The bases for the stagnation debate within Brazilian economic thought was based on the contributions of Celso Furtado (1968), more specifically in his interpretation of underdevelopment through a model of economic growth whose key element is the income concentration. Tavares and Serra (1971), in the article Para Além da Estagnação, contest Furtado's vision, arguing that Brazil could grow, overcome stagnation, and achieve a certain degree of economic dynamism, despite preserving the structures of inequality and concentration income, in a historical context marked by accelerated growth boosted by PAEG financial reforms. The objective of this work is to understand underdevelopment based on stagnation debate regarding the concentration and distribution of income, theoretical issues and the protagonism of decisions and political actions on the economic order. Besides that, it is intended to support a position that Celso Furtado's arguments have greater theoretical robustness in understanding the structures of brazilian underdevelopment, considering the distinctions between theoretical levels of abstraction, corroborating the idea that the central object study of the author is underdevelopment and not just stagnation.
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Among the controversies, the stagnation debate had great notoriety in the 1970s, as it discussed underdevelopment and a new pattern of accumulation in Brazil, during a period of dictatorial regime by military governments. The bases for the stagnation debate within Brazilian economic thought was based on the contributions of Celso Furtado (1968), more specifically in his interpretation of underdevelopment through a model of economic growth whose key element is the income concentration. Tavares and Serra (1971), in the article Para Além da Estagnação, contest Furtado's vision, arguing that Brazil could grow, overcome stagnation, and achieve a certain degree of economic dynamism, despite preserving the structures of inequality and concentration income, in a historical context marked by accelerated growth boosted by PAEG financial reforms. The objective of this work is to understand underdevelopment based on stagnation debate regarding the concentration and distribution of income, theoretical issues and the protagonism of decisions and political actions on the economic order. Besides that, it is intended to support a position that Celso Furtado's arguments have greater theoretical robustness in understanding the structures of brazilian underdevelopment, considering the distinctions between theoretical levels of abstraction, corroborating the idea that the central object study of the author is underdevelopment and not just stagnation.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDissertação (Mestrado)A História do Pensamento Econômico Brasileiro agrega um conjunto de controvérsias e debates acerca do desenvolvimento. Dentre as controvérsias, o debate da estagnação teve grande notoriedade no início dos anos 1970, por discutir o subdesenvolvimento e um novo padrão de acumulação do Brasil, em um período de vigência do regime ditatorial dos governos militares. As bases do debate da estagnação dentro do pensamento econômico brasileiro são colocadas a partir das contribuições de Celso Furtado (1966), mais especificamente em sua interpretação do subdesenvolvimento por meio de um modelo de crescimento econômico cujo elemento chave é a concentração de renda. Tavares e Serra (1971), no artigo Para Além da Estagnação, contestam a visão de Furtado, argumentado no sentido de que o Brasil poderia crescer, superar a estagnação, e auferir certo grau de dinamismo econômico, embora preservadas as estruturas de desigualdade e concentração de renda, em um contexto histórico marcado pelo crescimento acelerado potencializado pelas reformas financeiras do PAEG. O objetivo deste trabalho é o de buscar compreender o subdesenvolvimento a partir do debate da estagnação no que tange à concentração e distribuição de renda, questões teóricas e sobre o protagonismo das decisões e ações políticas sobre a ordem econômica. Além disso, pretende-se sustentar um posicionamento de que os argumentos de Celso Furtado possuem maior robustez teórica na compreensão das estruturas que condicionam o Brasil ao subdesenvolvimento, considerando as distinções entre os níveis de abstração teóricos, corroborando para a ideia de que o objeto central de estudo do autor é o subdesenvolvimento e não somente a estagnação.Universidade Federal de UberlândiaBrasilPrograma de Pós-graduação em EconomiaAlmeida Filho, Niemeyerhttp://lattes.cnpq.br/8004814998736610Vieira, Wilsonhttp://lattes.cnpq.br/8556699624197113Cardozo, Soraia Aparecidahttp://lattes.cnpq.br/2791265980969580Avila, Matheus Fernandes Franklin2024-03-11T22:25:59Z2024-03-11T22:25:59Z2024-02-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfAVILA, Matheus Fernandes Franklin. A compreensão do subdesenvolvimento Furtadiano a partir do debate da estagnação dos anos 1960. 2024. 106 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2024. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.78.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/41361http://doi.org/10.14393/ufu.di.2024.78porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFU2024-03-12T06:18:38Zoai:repositorio.ufu.br:123456789/41361Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2024-03-12T06:18:38Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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