Correlação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependente
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFU |
Texto Completo: | https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33989 http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.38 |
Resumo: | O trilostano é considerado uma ótima terapia para o controle do hipercortisolismo pituitário dependente (HPD) em cães. Divergências posológicas associadas ao risco de hipocortisolismo iatrogênico têm causado atraso no controle da doença e na necessidade da realização de uma sequência de testes hormonais de custo e tempo relativamente elevados para ajuste da dose, uma vez que a maior parte dos indivíduos acaba requerendo acréscimos para atingir o controle do hipercortisolismo. A falta de perspectivas terapêuticas mais concretas gera ansiedade em toda equipe envolvida com o tratamento do paciente, quando não a desistência do tratamento ou a não realização do correto protocolo de ajuste de doses por parte dos tutores, pondo em xeque a eficácia do tratamento e a saúde do paciente. Baseado no fato de que o teste de estimulação com ACTH fornece informação a respeito da capacidade de resposta das adrenais a um estímulo para secreção de cortisol, este trabalho teve como objetivo correlacionar o valor do cortisol pós-ACTH no diagnóstico de HPD com a dose final de trilostano necessária para atingir o controle do cortisol endógeno em cães, supondo que quanto maior a concentração sérica de cortisol pós-ACTH, maior a dose de trilostano necessária para controlar a doença. Para isso, 67 prontuários de cães portadores de HPD tiveram os dados dos exames laboratoriais, de imagem e valor de cortisol ao diagnóstico tabulados e correlacionados com a dose requerida para atingir normocortisolemia. A análise de odds evidenciou que para cada unidade de acréscimo na espessura do polo caudal adrenal direito dentro das categorias estabelecidas de acordo com as faixas de peso, tem-se 8,861 vezes mais chance do paciente apresentar valores de cortisol pós-ACTH ≥ 27 ao diagnóstico. De maneira independente, cães que possuem cortisol pós-ACTH ≥ 27 μg/dL também no diagnóstico têm 33,5% mais chances de necessitarem de doses mais altas de trilostano para controlar o hipercortisolismo. Logo, o cortisol pós-ACTH possui correlação tanto com o tamanho da glândula adrenal direita, quanto com a dose final de trilostano para o controle do HPD em cães. |
id |
UFU_dcd1c3292c6b87f8622aca361c55200f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufu.br:123456789/33989 |
network_acronym_str |
UFU |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFU |
repository_id_str |
|
spelling |
2022-01-24T13:32:58Z2022-01-24T13:32:58Z2022-01-11GOUVÊA, Fernanda Nastri. Correlação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependente. 2022. 60 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.38https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33989http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.38O trilostano é considerado uma ótima terapia para o controle do hipercortisolismo pituitário dependente (HPD) em cães. Divergências posológicas associadas ao risco de hipocortisolismo iatrogênico têm causado atraso no controle da doença e na necessidade da realização de uma sequência de testes hormonais de custo e tempo relativamente elevados para ajuste da dose, uma vez que a maior parte dos indivíduos acaba requerendo acréscimos para atingir o controle do hipercortisolismo. A falta de perspectivas terapêuticas mais concretas gera ansiedade em toda equipe envolvida com o tratamento do paciente, quando não a desistência do tratamento ou a não realização do correto protocolo de ajuste de doses por parte dos tutores, pondo em xeque a eficácia do tratamento e a saúde do paciente. Baseado no fato de que o teste de estimulação com ACTH fornece informação a respeito da capacidade de resposta das adrenais a um estímulo para secreção de cortisol, este trabalho teve como objetivo correlacionar o valor do cortisol pós-ACTH no diagnóstico de HPD com a dose final de trilostano necessária para atingir o controle do cortisol endógeno em cães, supondo que quanto maior a concentração sérica de cortisol pós-ACTH, maior a dose de trilostano necessária para controlar a doença. Para isso, 67 prontuários de cães portadores de HPD tiveram os dados dos exames laboratoriais, de imagem e valor de cortisol ao diagnóstico tabulados e correlacionados com a dose requerida para atingir normocortisolemia. A análise de odds evidenciou que para cada unidade de acréscimo na espessura do polo caudal adrenal direito dentro das categorias estabelecidas de acordo com as faixas de peso, tem-se 8,861 vezes mais chance do paciente apresentar valores de cortisol pós-ACTH ≥ 27 ao diagnóstico. De maneira independente, cães que possuem cortisol pós-ACTH ≥ 27 μg/dL também no diagnóstico têm 33,5% mais chances de necessitarem de doses mais altas de trilostano para controlar o hipercortisolismo. Logo, o cortisol pós-ACTH possui correlação tanto com o tamanho da glândula adrenal direita, quanto com a dose final de trilostano para o controle do HPD em cães.Trilostane is considered a great therapy to manage canine pituitary-dependent hypercortisolism (PDH). Dosage divergences associated with the risk of iatrogenic hypocortisolism have caused delays in disease control and the need to perform a sequence of hormonal tests with a relatively high cost and time for dose adjustment, since most individuals end up requiring additions to achieve control of hypercortisolism. The lack of more concrete therapeutic perspectives generates anxiety in the entire team involved with the patient's treatment, when the tutors give up the treatment or do not carry out the correct dose adjustment protocol, jeopardizing the effectiveness of the treatment and the patient's health. Based on the fact that the ACTH stimulation test provides information about the ability of the adrenals to respond to a stimulus for cortisol secretion, this study aimed to correlate the post-ACTH cortisol value in the diagnosis of HPD with the final dose. of trilostane needed to achieve endogenous cortisol control in dogs, assuming that the higher the post-ACTH serum cortisol concentration, the higher the dose of trilostane needed to control the disease. For this, 67 medical records of dogs with HPD had the data from laboratory tests, imaging and cortisol value at diagnosis tabulated and correlated with the dose required to achieve normocortisolemia. The odds analysis showed that for each unit of increase in the thickness of the right caudal adrenal pole within the categories established according to weight ranges, there is 8.861 times more chance of the patient to have post-ACTH cortisol values ≥ 27 at diagnosis. . Independently, dogs that have post-ACTH cortisol ≥ 27 μg/dL also at diagnosis are 33.5% more likely to need higher doses of trilostane to control hypercortisolism. Therefore, post-ACTH cortisol correlates with both the size of the right adrenal gland and the final dose of trilostane for the control of HPD in dogs.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ciências VeterináriasBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::CLINICA E CIRURGIA ANIMALVeterináriaMedicamentos - AdministraçãoCães - DoençasAdrenomegaliaAdrrenomegalySíndrome de CushingCushing's syndromeTeste de estimulação por ACTHACTH stimulation testCorrelação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependenteCorrelation between post-ACTH cortisol, diagnostic variables and trilostane dosage in dogs with ACTH-dependent hypercortisolisminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBorin-Crivellenti, Sofiahttp://lattes.cnpq.br/7569765078550037Pöppl, Álan Gomeshttp://lattes.cnpq.br/5966423782711650João, Carolina Franchihttp://lattes.cnpq.br/1743045211710725http://lattes.cnpq.br/9442843927207986Gouvêa, Fernanda Nastri60106937134info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALCorrelaçãoEntreCortisol.pdfCorrelaçãoEntreCortisol.pdfDissertaçãoapplication/pdf833057https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/33989/3/Correla%c3%a7%c3%a3oEntreCortisol.pdfe4db8ef18c685a4f1d32074dbf1627aeMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/33989/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTCorrelaçãoEntreCortisol.pdf.txtCorrelaçãoEntreCortisol.pdf.txtExtracted texttext/plain129209https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/33989/4/Correla%c3%a7%c3%a3oEntreCortisol.pdf.txtf03f9551b248f441a563178b99a5a06aMD54THUMBNAILCorrelaçãoEntreCortisol.pdf.jpgCorrelaçãoEntreCortisol.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1173https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/33989/5/Correla%c3%a7%c3%a3oEntreCortisol.pdf.jpg2f361ffcb248dbf3ba3aefd2af1490fcMD55123456789/339892022-01-25 03:18:00.822oai:repositorio.ufu.br:123456789/33989w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2022-01-25T06:18Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Correlação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependente |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Correlation between post-ACTH cortisol, diagnostic variables and trilostane dosage in dogs with ACTH-dependent hypercortisolism |
title |
Correlação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependente |
spellingShingle |
Correlação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependente Gouvêa, Fernanda Nastri CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::CLINICA E CIRURGIA ANIMAL Adrenomegalia Adrrenomegaly Síndrome de Cushing Cushing's syndrome Teste de estimulação por ACTH ACTH stimulation test Veterinária Medicamentos - Administração Cães - Doenças |
title_short |
Correlação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependente |
title_full |
Correlação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependente |
title_fullStr |
Correlação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependente |
title_full_unstemmed |
Correlação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependente |
title_sort |
Correlação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependente |
author |
Gouvêa, Fernanda Nastri |
author_facet |
Gouvêa, Fernanda Nastri |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Borin-Crivellenti, Sofia |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7569765078550037 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Pöppl, Álan Gomes |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5966423782711650 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
João, Carolina Franchi |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1743045211710725 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9442843927207986 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gouvêa, Fernanda Nastri |
contributor_str_mv |
Borin-Crivellenti, Sofia Pöppl, Álan Gomes João, Carolina Franchi |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::CLINICA E CIRURGIA ANIMAL |
topic |
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::CLINICA E CIRURGIA ANIMAL Adrenomegalia Adrrenomegaly Síndrome de Cushing Cushing's syndrome Teste de estimulação por ACTH ACTH stimulation test Veterinária Medicamentos - Administração Cães - Doenças |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Adrenomegalia Adrrenomegaly Síndrome de Cushing Cushing's syndrome Teste de estimulação por ACTH ACTH stimulation test |
dc.subject.autorizado.pt_BR.fl_str_mv |
Veterinária Medicamentos - Administração Cães - Doenças |
description |
O trilostano é considerado uma ótima terapia para o controle do hipercortisolismo pituitário dependente (HPD) em cães. Divergências posológicas associadas ao risco de hipocortisolismo iatrogênico têm causado atraso no controle da doença e na necessidade da realização de uma sequência de testes hormonais de custo e tempo relativamente elevados para ajuste da dose, uma vez que a maior parte dos indivíduos acaba requerendo acréscimos para atingir o controle do hipercortisolismo. A falta de perspectivas terapêuticas mais concretas gera ansiedade em toda equipe envolvida com o tratamento do paciente, quando não a desistência do tratamento ou a não realização do correto protocolo de ajuste de doses por parte dos tutores, pondo em xeque a eficácia do tratamento e a saúde do paciente. Baseado no fato de que o teste de estimulação com ACTH fornece informação a respeito da capacidade de resposta das adrenais a um estímulo para secreção de cortisol, este trabalho teve como objetivo correlacionar o valor do cortisol pós-ACTH no diagnóstico de HPD com a dose final de trilostano necessária para atingir o controle do cortisol endógeno em cães, supondo que quanto maior a concentração sérica de cortisol pós-ACTH, maior a dose de trilostano necessária para controlar a doença. Para isso, 67 prontuários de cães portadores de HPD tiveram os dados dos exames laboratoriais, de imagem e valor de cortisol ao diagnóstico tabulados e correlacionados com a dose requerida para atingir normocortisolemia. A análise de odds evidenciou que para cada unidade de acréscimo na espessura do polo caudal adrenal direito dentro das categorias estabelecidas de acordo com as faixas de peso, tem-se 8,861 vezes mais chance do paciente apresentar valores de cortisol pós-ACTH ≥ 27 ao diagnóstico. De maneira independente, cães que possuem cortisol pós-ACTH ≥ 27 μg/dL também no diagnóstico têm 33,5% mais chances de necessitarem de doses mais altas de trilostano para controlar o hipercortisolismo. Logo, o cortisol pós-ACTH possui correlação tanto com o tamanho da glândula adrenal direita, quanto com a dose final de trilostano para o controle do HPD em cães. |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-01-24T13:32:58Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-01-24T13:32:58Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-01-11 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
GOUVÊA, Fernanda Nastri. Correlação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependente. 2022. 60 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.38 |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33989 |
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv |
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.38 |
identifier_str_mv |
GOUVÊA, Fernanda Nastri. Correlação entre cortisol pós-ACTH, variáveis diagnósticas e a posologia do trilostano em cães portadores de hipercortisolismo ACTH dependente. 2022. 60 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. DOI http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.38 |
url |
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/33989 http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.38 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Uberlândia |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Uberlândia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFU instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
instname_str |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
instacron_str |
UFU |
institution |
UFU |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFU |
collection |
Repositório Institucional da UFU |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/33989/3/Correla%c3%a7%c3%a3oEntreCortisol.pdf https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/33989/2/license.txt https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/33989/4/Correla%c3%a7%c3%a3oEntreCortisol.pdf.txt https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/33989/5/Correla%c3%a7%c3%a3oEntreCortisol.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e4db8ef18c685a4f1d32074dbf1627ae 48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3 f03f9551b248f441a563178b99a5a06a 2f361ffcb248dbf3ba3aefd2af1490fc |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
repository.mail.fl_str_mv |
diinf@dirbi.ufu.br |
_version_ |
1802110328724520960 |