Mapeamento da cana-de-açúcar em Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Bruna Aparecida Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24449
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.615
Resumo: A expansão de culturas como a da cana-de-açúcar tem provocado inúmeras mudanças no uso e cobertura da terra em todo território nacional. Com a crescente demanda por biocombustíveis, em poucos anos, a produção no Brasil passou a liderar o ranking mundial, alcançando mais de 10 milhões de hectares plantados em 2016. Dessa forma, a presente pesquisa teve como objetivo principal mapear a área ocupada pela cana-de-açúcar no estado de Minas Gerais com base nas técnicas de geoprocessamento para o ano de 2017. Os objetivos específicos foram: a) testar técnicas de classificação para o mapeamento da cana-de-açúcar; b) identificar o sistema de colheita da cana-de-açúcar (mecanizada e queimada); c) verificar as áreas de cana-de-açúcar de acordo com a legislação estadual; d) identificar as áreas de conversão do uso da terra em cana-de-açúcar. Para realização da pesquisa, foram utilizados os seguintes materiais: imagens do sensor OLI/Landsat 8, dados do microssatélite PROBA-V, imagens-fração geradas pelo MLME, imagens SRTM, dados da plataforma digital do SatVeg, dados de uso e ocupação da terra do IBGE e arquivos vetoriais de Minas Gerais, além de softwares como Spring, QGIS e InterImage. Com base nesses dados, os procedimentos metodológicos consistiram no pré-processamento das imagens, classificação automática e validação dos dados. Com relação aos resultados encontrados, foram identificados 837.829 hectares (ha) de cana-de-açúcar, sendo 435.803 ha colhidos pelo sistema mecânico, 95.128 ha com uso do fogo na pré-colheita e 306.898 ha não colhidos no período analisado. Além disso, as áreas ocupadas pela cana-de-açúcar com uso do fogo em áreas de declividade abaixo de 12% foram de 88.414 ha, enquanto que nas áreas superiores a 12% que justificariam o emprego das queimadas foi 6.714 ha. Quanto à conversão das áreas de uso e ocupação da terra para cana-de-açúcar, mais da metade (53%) corresponderam a áreas agrícolas, 21,7% áreas que anteriormente eram pastagens, seguido pelo mosaico de ocupação em área florestal com 71.032 ha (8,5%). A metodologia permitiu obter um índice Kappa de 0,76 e exatidão Global de 0,96, mostrando-se promissora quanto à identificação da cana-de-açúcar, sendo assim, identificar as áreas de cana-de-açúcar, monitorar tanto o sistema de colheita quanto as alterações ambientais, econômicas e sociais garantem a sustentabilidade do cultivo da cana no país.
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spelling 2019-02-27T13:52:22Z2019-02-27T13:52:22Z2019-02-21DIAS, Bruna Aparecida Silva. Mapeamento da cana-de-açúcar em Minas Gerais. 2019. 112 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.615https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24449http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.615A expansão de culturas como a da cana-de-açúcar tem provocado inúmeras mudanças no uso e cobertura da terra em todo território nacional. Com a crescente demanda por biocombustíveis, em poucos anos, a produção no Brasil passou a liderar o ranking mundial, alcançando mais de 10 milhões de hectares plantados em 2016. Dessa forma, a presente pesquisa teve como objetivo principal mapear a área ocupada pela cana-de-açúcar no estado de Minas Gerais com base nas técnicas de geoprocessamento para o ano de 2017. Os objetivos específicos foram: a) testar técnicas de classificação para o mapeamento da cana-de-açúcar; b) identificar o sistema de colheita da cana-de-açúcar (mecanizada e queimada); c) verificar as áreas de cana-de-açúcar de acordo com a legislação estadual; d) identificar as áreas de conversão do uso da terra em cana-de-açúcar. Para realização da pesquisa, foram utilizados os seguintes materiais: imagens do sensor OLI/Landsat 8, dados do microssatélite PROBA-V, imagens-fração geradas pelo MLME, imagens SRTM, dados da plataforma digital do SatVeg, dados de uso e ocupação da terra do IBGE e arquivos vetoriais de Minas Gerais, além de softwares como Spring, QGIS e InterImage. Com base nesses dados, os procedimentos metodológicos consistiram no pré-processamento das imagens, classificação automática e validação dos dados. Com relação aos resultados encontrados, foram identificados 837.829 hectares (ha) de cana-de-açúcar, sendo 435.803 ha colhidos pelo sistema mecânico, 95.128 ha com uso do fogo na pré-colheita e 306.898 ha não colhidos no período analisado. Além disso, as áreas ocupadas pela cana-de-açúcar com uso do fogo em áreas de declividade abaixo de 12% foram de 88.414 ha, enquanto que nas áreas superiores a 12% que justificariam o emprego das queimadas foi 6.714 ha. Quanto à conversão das áreas de uso e ocupação da terra para cana-de-açúcar, mais da metade (53%) corresponderam a áreas agrícolas, 21,7% áreas que anteriormente eram pastagens, seguido pelo mosaico de ocupação em área florestal com 71.032 ha (8,5%). A metodologia permitiu obter um índice Kappa de 0,76 e exatidão Global de 0,96, mostrando-se promissora quanto à identificação da cana-de-açúcar, sendo assim, identificar as áreas de cana-de-açúcar, monitorar tanto o sistema de colheita quanto as alterações ambientais, econômicas e sociais garantem a sustentabilidade do cultivo da cana no país.The expansion of crops such as sugar cane has led to numerous changes in how to use the land and its coverage throughout the country. With the growing demand for biofuels, in a few years, Brazilian production has started to lead the world ranking, reaching more than 10 million hectares planted in 2016. Thus, the present research had as its main goal to map the area occupied by sugarcane, the sugarcane in the state of Minas Gerais based on geoprocessing techniques for the year 2017. The specific goals were: a) to test classification techniques for the mapping of sugarcane; b) identify the sugarcane harvesting system (mechanized and burned); c) verify the areas of sugarcane in accordance to the state legislation; d) identify the areas of conversion of land use in sugarcane. In order to carry out the research, the following materials were used: OLI / Landsat 8 images, PROBA-V microsatellite data, MLME generated fraction images, SRTM images, SatVeg digital platform data, land use data and land cover IBGE and vector files from Minas Gerais, as well as software such as Spring, QGIS and InterImage. Based on these data, the methodological procedures consisted of image preprocessing, automatic classification and data validation. Regarding the results found, 837,829 hectares (ha) of sugarcane were identified, of which 435,803 ha were harvested by the mechanical system, 95,128 ha with pre-harvest the usage of fire and 306,898 ha not harvested during the analyzed period. In addition, the areas occupied by sugarcane with fire usage in areas of declivity below 12% were 88,414 ha, while in areas greater than 12% that would justify the use of fires was 6,714 ha. As for the conversion of land occupancy and land cover to sugarcane, more than half (53%) corresponded to agricultural areas, 21.7% areas that were previously pastures, followed by the mosaic of occupancy in the forest area with 71,032 ha (8.5%). The methodology allowed to obtain a Kappa index of 0.76 and Global accuracy of 0.96, proving promising as to the identification of sugarcane, thus identifying the areas of sugarcane, monitoring both the environmental system, economic and social changes guaranteeing the sustainability of sugarcane cultivation in the country.FAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas GeraisDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Geografia (Pontal)BrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIACana-de-açúcarSistema de manejoImagens multitemporaisConversção de uso e cobertura da terraGeoprocessamentoSugarcaneHarvesting modeMultitemporal imagesUse conversion and land coverGeoprocessingGeografiaCana-de-açúcar- Minas GeraisCana-de-açúcar- manejoMapeamento da cana-de-açúcar em Minas GeraisMapping of sugar cane in Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisRosendo, Jussara dos Santoshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706113H5Rosa, RobertoSchultz, Brunohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4395967U9Dias, Bruna Aparecida Silva112info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALMapeamentoCanaacucarMG.pdfMapeamentoCanaacucarMG.pdfDissertaçãoapplication/pdf7380373https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24449/1/MapeamentoCanaacucarMG.pdfd26cc523982623366a9df3cd0f886eb3MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24449/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTMapeamentoCanaacucarMG.pdf.txtMapeamentoCanaacucarMG.pdf.txtExtracted texttext/plain195187https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24449/3/MapeamentoCanaacucarMG.pdf.txt9e35227a809e7ae4d9a1677d0f2fddd3MD53THUMBNAILMapeamentoCanaacucarMG.pdf.jpgMapeamentoCanaacucarMG.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1496https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24449/4/MapeamentoCanaacucarMG.pdf.jpg05b150f945abebbcae503eca785a0562MD54123456789/244492019-02-27 10:52:23.259oai:repositorio.ufu.br:123456789/24449w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2019-02-27T13:52:23Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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