Aplicação do processo de soldagem por plasma pela técnica “keyhole” no passe de raiz de uma junta chanfrada

• Autor(a) principal: Richetti, André
• Data de Publicação: 1998
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/27061; http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.1998.3
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS; Processo de soldagem; Alta produtividade; Keyhole; Aço carbono

O processo de soldagem por plasma é um processo de fabricação considerado de alta produtividade, mas ainda pouco utilizado em escala industrial. Os principais obstáculos à implantação deste processo são a falta de informações técnicas e as dificuldades operacionais inerentes à soldagem. Estes problemas são mais críticos em aplicações com juntas chanfradas, onde se verifica uma quantidade muito pequena de trabalhos técnicos, quase sempre sem um adequado aprofundamento do assunto. Este trabalho teve como objetivos: realizar uma investigação para a elaboração do envelope operacional do passe de raiz em uma junta em V de aço carbono, utilizando a técnica “keyhole”; verificar a repetibilidade do cordão de solda para as condições deste envelope; e estudar o efeito de variáveis e aspectos da operação de soldagem na repetibilidade do processo. O levantamento do envelope operacional foi feito em termos de corrente, velocidade de soldagem e vazão de gás de plasma e, apesar da sua determinação, não foi conseguida a repetibilidade do cordão de solda. Foi verificada uma instabilidade na manutenção do “keyhole”. Em função disso, foram estudados vários fatores, tais como: a confiabilidade dos equipamentos de soldagem, o processo de limpeza e pequenas variações dimensionais do corpo de prova, recuo do eletrodo e tipo do gás de proteção. Deste estudo, verificou-se que o tipo do gás de proteção foi o fator mais influente. Os melhores resultados em termos de qualidade superficial e de estabilidade na manutenção do “keyhole” foram obtidos quando se utilizou o argônio puro como gás de plasma e misturas de argônio com 10% de CO2 ou com 5% de O2 como gás de proteção.