Impacto da mobilização precoce na qualidade de vida dos sobreviventes de sepse

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Marina Melo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28125
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2470
Resumo: A sepse é uma disfunção orgânica potencialmente fatal responsável por grande índice de mortalidade nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e piora da qualidade de vida dos sobreviventes. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de vida após a alta de sobreviventes de sepse submetidos a um protocolo de mobilização precoce na UTI. Estudo clínico, onde foram avaliados 10 pacientes alocados por sorteio: 5 no grupo intervenção (GI) que participaram do protocolo de mobilização precoce, os quais foram submetidos por sete dias a eletroestimulação, cicloergômetro e cinesioterapia; 5 no grupo controle (GC) que receberam fisioterapia convencional. Após a alta hospitalar os sujeitos responderam ao questionário de qualidade de vida SF36 no primeiro, terceiro e sexto mês. Foi encontrado piora significativa da qualidade de vida no primeiro mês, principalmente nos domínios “capacidade funcional” e “aspectos físicos”; o GI apresentou melhora gradual com o passar dos meses, com valores próximos a antes da internação; já o GC demonstrou menor evolução do quadro e piora da qualidade de vida em alguns domínios. Apesar dos pacientes que receberam mobilização precoce terem estado mais graves na admissão da UTI, o tempo de internação foi inferior. Conclui-se que as repercussões da sepse afetam a qualidade de vida dos pacientes após a alta e que mobilização precoce foi eficaz para melhora da qualidade de vida; protocolos de intervenção bem como acompanhamento desses pacientes após a alta são de grande relevância no tratamento da doença.
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spelling 2020-01-06T11:09:10Z2020-01-06T11:09:10Z2019-12-17COELHO, Marina Melo. Impacto da mobilização precoce na qualidade de vida dos sobreviventes de sepse. 2019. 43 f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2470.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28125http://doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2470A sepse é uma disfunção orgânica potencialmente fatal responsável por grande índice de mortalidade nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e piora da qualidade de vida dos sobreviventes. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de vida após a alta de sobreviventes de sepse submetidos a um protocolo de mobilização precoce na UTI. Estudo clínico, onde foram avaliados 10 pacientes alocados por sorteio: 5 no grupo intervenção (GI) que participaram do protocolo de mobilização precoce, os quais foram submetidos por sete dias a eletroestimulação, cicloergômetro e cinesioterapia; 5 no grupo controle (GC) que receberam fisioterapia convencional. Após a alta hospitalar os sujeitos responderam ao questionário de qualidade de vida SF36 no primeiro, terceiro e sexto mês. Foi encontrado piora significativa da qualidade de vida no primeiro mês, principalmente nos domínios “capacidade funcional” e “aspectos físicos”; o GI apresentou melhora gradual com o passar dos meses, com valores próximos a antes da internação; já o GC demonstrou menor evolução do quadro e piora da qualidade de vida em alguns domínios. Apesar dos pacientes que receberam mobilização precoce terem estado mais graves na admissão da UTI, o tempo de internação foi inferior. Conclui-se que as repercussões da sepse afetam a qualidade de vida dos pacientes após a alta e que mobilização precoce foi eficaz para melhora da qualidade de vida; protocolos de intervenção bem como acompanhamento desses pacientes após a alta são de grande relevância no tratamento da doença.Sepsis is a potentially fatal organ dysfunction responsible for the high mortality rate in intensive care units (ICU) and worsening of survivors' quality of life. The aim of the study was to evaluate the quality of life after discharge from sepsis survivors undergoing an early ICU mobilization protocol. Clinical study, which evaluated 10 patients allocated by lot: 5 in the intervention group (GI) who participated in the early mobilization protocol, who underwent electrostimulation, cycle ergometer and kinesiotherapy for seven days; 5 in the control group (CG) who received conventional physical therapy. After hospital discharge, the subjects answered the SF36 quality of life questionnaire in the first, third and sixth months. Significant worsening of quality of life was found in the first month, especially in the “functional capacity” and “physical aspects” domains; GI showed gradual improvement over the months, with similar values to before hospitalization; The CG, however, showed less evolution and worse quality of life in some domains. Although patients who received early mobilization were more severe at ICU admission, the length of stay was shorter. It is possible to conclude that the repercussions of sepsis affect the quality of life of patients after discharge and that early mobilization was effective to improve quality of life; Intervention protocols and follow-up of these patients after discharge are of great relevance in the treatment of the disease.Dissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em FisioterapiaBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALSepseSepsisQualidade de vidaQuality of lifeMobilização precoceEarly mobilizationImpacto da mobilização precoce na qualidade de vida dos sobreviventes de sepseImpact of early mobilization on quality of life of sepsis survivorsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisRonchi, Carlos Fernandohttp://lattes.cnpq.br/0383901999382484http://lattes.cnpq.br/1942245003522072Coelho, Marina Melo43reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28125/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28125/3/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD53ORIGINALImpactoMobilizacaoPrecoce.pdfImpactoMobilizacaoPrecoce.pdfapplication/pdf1162914https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28125/4/ImpactoMobilizacaoPrecoce.pdfea87630f4b53ea13aabdbc49e2426fbdMD54TEXTImpactoMobilizacaoPrecoce.pdf.txtImpactoMobilizacaoPrecoce.pdf.txtExtracted texttext/plain65763https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28125/5/ImpactoMobilizacaoPrecoce.pdf.txt18b0557b894a323f826e2b305847df3cMD55THUMBNAILImpactoMobilizacaoPrecoce.pdf.jpgImpactoMobilizacaoPrecoce.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1093https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/28125/6/ImpactoMobilizacaoPrecoce.pdf.jpg1c310b58f463032c8bf7af3474071e9eMD56123456789/281252020-01-07 03:11:03.437oai:repositorio.ufu.br:123456789/28125w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2020-01-07T06:11:03Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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