QUALIDADE DO COMPOSTO GERADO NO TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE RESTAURANTE E DIFERENTES RESÍDUOS ORGÂNICOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Lucas Cardoso
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Fia, Ronaldo, Ribeiro, André GERALDO CORNELIO, Hashizume, Bruna Mayumi, Soares, Regina Aline
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Engenharia na Agricultura
Texto Completo: https://periodicos.ufv.br/reveng/article/view/729
Resumo: Este trabalho objetivou avaliar a qualidade do composto final proveniente de diferentes fontes de carbono e nitrogênio na compostagem de resíduos orgânicos resultantes das refeições do Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Lavras. Foram realizados quatro tipos de tratamento (T1 - capim e resíduo do RU; T2 - capim, resíduo do RU e lodo de esgoto; T3 - serragem/maravalha e resíduo do RU; e T4 - serragem/maravalha, resíduo do RU e lodo de esgoto). Para cada tratamento foram feitas duas repetições, cada pilha de compostagem teve a forma cônica com aproximadamente 1,30 metro de altura por 2 metros de base. O experimento foi conduzido com uma umidade de 40%. Após 120 dias em campo, o pH final dos tratamentos foram 8,6; 7,7; 6;7 e 6,8 respectivamente para os tratamentos T1, T2, T3 e T4. Por sua vez, os tratamentos T1 e T2 obtiveram uma relação C/N melhor que os tratamentos T3 e T4, onde os valores respectivos foram de 13,1 e 11,4 para T1 e T2, e 32,2 e 48,4 para T3 e T4. Entre os micronutrientes e metais pesados encontrados no composto final, o zinco e o cobre apresentaram valores abaixo das normativas sugeridas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para todos os tratamentos. Conclui-se que os compostos produzidos a partir de resíduos de restaurante e de lodo de esgoto T1 e T2 atenderam as normas avaliadas e podem ser aplicados no solo como adubo orgânico.
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