URINA DE VACA COMO ATENUADOR DA SALINIDADE NO CRESCIMENTO E BIOMASSA EM PLANTAS DE BERINJELA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Danila Lima de
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Oliveira, Roseane Rodrigues, Souto, Antônio Gustavo de Luna, Cavalcante, Lourival Ferreira, Melo Filho, José Sebastião
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Engenharia na Agricultura
Texto Completo: https://periodicos.ufv.br/reveng/article/view/944
Resumo: A salinização de áreas agrícolas, em função do teor salino das águas de irrigação, é um dos fatores que mais limita o crescimento e a produção das plantas em regiões semiáridas. Uma das formas para atenuar a ação degenerativa dos sais às plantas pode ser a aplicação de insumos de origem mineral e/ou orgânica no substrato. Entre elas, a urina de vaca revela-se como alternativa ao uso de águas restritivas pela salinidade à agricultura. Objetivou-se avaliar os efeitos da urina de vaca no crescimento biométrico e na produção de biomassa em berinjela irrigada com águas de salinidade crescente. O experimento foi desenvolvido em delineamento de blocos casualizados, no arranjo fatorial 5 × 2, relativo aos valores de condutividade elétrica da água de irrigação de 0,7, 2,7, 4,7, 6,7 e 8,7 dS m-1 no substrato com e sem urina de vaca. As variáveis analisadas foram altura de planta, diâmetro caulinar, número de folhas, área foliar, comprimento radicular e massa seca das folhas, raízes e total. A urina de vaca proporcionou incremento de 22,1% na massa seca das folhas em comparação ao tratamento sem o insumo, mas não elimina os danos causados pelos sais à cultura. A irrigação das plantas com águas de condutividade elétrica variando até 2,2 dS m-1 pode ser utilizada para berinjela, sem comprometer o crescimento e o acúmulo de biomassa pelas plantas.
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