Hóspedes Incômodas ou Bem Vindas? As Emoções em um Órgão Público de Minas Gerais
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Administração Pública e Gestão Social |
Texto Completo: | https://periodicos.ufv.br/apgs/article/view/14139 |
Resumo: | Abstract Research objective: To understand the articulation of emotions in organizational practices in a public agency in Minas Gerais. Theoretical framework: Emotions are seen from political and constructivist points of view, understanding them as products and producers of reality. In this way, emotions are part of human rationality and consciously or unconsciously integrate organizational practices (Zietsma & Toubiana, 2018; Oliveira & Cavedon, 2019). Methodology: A qualitative, descriptive and exploratory research was carried out. Data collection took place through semi-structured interviews with sixteen workers from the researched public agency from January to July 2021. Data were analyzed by Content Analysis. Results: Some relations between interviewees’ emotions and feelings with common organizational practices were pointed out, revealing how bureaucratic structure and power relations influence emotional experiences. The research concludes that certain types of organizational practices contribute to a healthier and more constructive integration of emotional dynamics at work. Originality: Many studies that approach the theme of emotions in organizations start from polarizations between reason and emotions. Here, we demonstrate how emotions integrate rationalities in organizational practices. The vast majority also start from functionalist approaches, neglecting political and relational aspects. Contributions and practices: This article contributes to broaden the debate on emotions in Administration and Organizational Studies, considering how emotions are articulated in organizational practices and underlying rationalities. In this way, it points to possible paths towards the construction of work environments that are more conducive to emotional development. |
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Hóspedes Incômodas ou Bem Vindas? As Emoções em um Órgão Público de Minas GeraisAbstract Research objective: To understand the articulation of emotions in organizational practices in a public agency in Minas Gerais. Theoretical framework: Emotions are seen from political and constructivist points of view, understanding them as products and producers of reality. In this way, emotions are part of human rationality and consciously or unconsciously integrate organizational practices (Zietsma & Toubiana, 2018; Oliveira & Cavedon, 2019). Methodology: A qualitative, descriptive and exploratory research was carried out. Data collection took place through semi-structured interviews with sixteen workers from the researched public agency from January to July 2021. Data were analyzed by Content Analysis. Results: Some relations between interviewees’ emotions and feelings with common organizational practices were pointed out, revealing how bureaucratic structure and power relations influence emotional experiences. The research concludes that certain types of organizational practices contribute to a healthier and more constructive integration of emotional dynamics at work. Originality: Many studies that approach the theme of emotions in organizations start from polarizations between reason and emotions. Here, we demonstrate how emotions integrate rationalities in organizational practices. The vast majority also start from functionalist approaches, neglecting political and relational aspects. Contributions and practices: This article contributes to broaden the debate on emotions in Administration and Organizational Studies, considering how emotions are articulated in organizational practices and underlying rationalities. In this way, it points to possible paths towards the construction of work environments that are more conducive to emotional development.Resumen Objetivo de la investigación: Comprender la articulación de las emociones a las prácticas organizacionales en una agencia pública de Minas Gerais. Marco teórico: Se estudian las emociones desde el punto de vista político y constructivista, entendiéndolas como productos y productoras de la realidad. De esta forma, las emociones forman parte de la racionalidad humana e integran consciente o inconscientemente las prácticas organizacionales (Zietsma & Toubiana, 2018; Oliveira & Cavedon, 2019). Metodología: Se realizó una investigación cualitativa, descriptiva y exploratoria. La recolección de datos ocurrió a través de entrevistas semiestructuradas con dieciséis empleados de la agencia pública investigada, entre enero y julio de 2021. Los datos fueron analizados por Análisis de Contenido. Resultados: Se señalaron algunas relaciones entre emociones y sentimientos de los encuestados con prácticas comunes en la organización, revelando cómo la estructura burocrática y las relaciones de poder influyen en las experiencias emocionales. La investigación concluye que cierto tipo de prácticas organizacionales contribuyen a una integración más sana y constructiva de las dinámicas emocionales en el trabajo. Originalidad: Muchos estudios que abordan el tema de las emociones en las organizaciones parten de polarizaciones entre razón y emociones. En esta investigación, demostramos cómo las emociones integran racionalidades en las prácticas organizacionales. La gran mayoría también parte de enfoques funcionalistas, descuidando aspectos políticos y relacionales. Aportes teóricos y prácticos: Este artículo contribuye a ampliar el debate sobre las emociones en los Estudios de Administración y Organizacionales, acercando cómo las emociones se articulan con las prácticas organizacionales y las racionalidades subyacentes. De esta forma, apunta posibles caminos hacia la construcción de ambientes de trabajo más propicios para el desarrollo emocional.Objetivo da pesquisa: Compreender a articulação das emoções às práticas organizacionais em um órgão público de Minas Gerais.Enquadramento teórico: As emoções são estudadas sob os pontos de vista político e construtivista, entendendo-as como produtose produtoras da realidade. Dessa forma, as emoções fazem parte da racionalidade humana e integram as práticas organizacionaisde maneira consciente ou inconsciente (Zietsma & Toubiana, 2018; Oliveira & Cavedon, 2019).Metodologia: Foi realizada uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistassemiestruturadas com dezesseis servidores do órgão público pesquisado, entre os meses de janeiro e julho de 2021. Os dados foramanalisados por Análise de Conteúdo.Resultados: Foram apontadas algumas relações entre emoções e sentimentos dos entrevistados com práticas comuns naorganização, revelando como a estrutura burocrática e as relações de poder influenciam nas experiências emocionais. A pesquisaconclui que determinados tipos de práticas organizacionais contribuem para uma integração mais saudável e construtiva dasdinâmicas emocionais ao trabalho.Originalidade: Muitos estudos que abordam o tema das emoções nas organizações partem de polarizações entre a razão e asemoções. Nesta pesquisa, demonstramos como as emoções integram as racionalidades nas práticas organizacionais. A grandemaioria parte também de abordagens funcionalistas, negligenciando aspectos políticos e relacionais.Contribuições teóricas e práticas: O presente artigo contribui para ampliar o debate sobre as emoções na Administração e nosEstudos Organizacionais, trazendo como as emoções se articulam às práticas organizacionais e às racionalidades subjacentes. Dessaforma, aponta para possíveis caminhos rumo à construção de ambientes de trabalho mais propícios ao desenvolvimento emocional.Universidade Federal de Viçosa2023-01-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufv.br/apgs/article/view/1413910.21118/apgs.v15i1.14139Revista de Administração Pública e Gestão Social; janeiro-março 2023: 15(1)Administração Pública e Gestão Social; janeiro-março 2023: 15(1)Revista de Administração Pública e Gestão Social; janeiro-março 2023: 15(1)Revista de Administração Pública e Gestão Social; janeiro-março 2023: 15(1)Revista de Administração Pública e Gestão Social; janeiro-março 2023: 15(1)Administração Pública e Gestão Social; janeiro-março 2023: 15(1)Revista de Administração Pública e Gestão Social; janeiro-março 2023: 15(1)2175-5787reponame:Administração Pública e Gestão Socialinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVporhttps://periodicos.ufv.br/apgs/article/view/14139/7771https://periodicos.ufv.br/apgs/article/view/14139/7772http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/deed.pt_BRinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Souza, Mariana Mayumi PereiraVentola Marra, Adriana Guerra Borges, TiagoCardoso de Lima, Ana Flávia2023-01-21T18:53:38Zoai:ojs.periodicos.ufv.br:article/14139Revistahttps://periodicos.ufv.br/apgsPUBhttps://periodicos.ufv.br/apgs/oaiapgs.ufv@gmail.com||wescleysxavier@yahoo.com.br2175-57872175-5787opendoar:2023-01-21T18:53:38Administração Pública e Gestão Social - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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